segunda-feira, 30 de julho de 2012

Em um ano “estranho” caminho livre para o Ouro


Por Douglas Araújo
Meus amigos, conforme os dias se passam no Reino Unido, a Seleção Brasileira navega em águas calmas. As vitórias sobre Egito e Bielorússia mostram algo além dos 6 pontos conquistados e a vaga garantida na próxima fase, expôs a postura do time em  diferentes situações.
Muitos irão alertar sobre a fragilidade dos adversários, porém o torneio olímpico nem sempre apresenta a lógica futebolística, vejamos a situação da Espana que num Grupo com Honduras e Marrocos conseguiu a façanha de dar adeus aos jogos.
Mais que uma boa campanha na terra da rainha, o que vem me agradando até aqui são as confirmações de dois jogadores com a amarelinha, falo especificamente de Neymar e Oscar. Os jovens talentos brazucas dão o ritmo que tanto cobrávamos e tem feito muita diferença em campo.
Num ano em que algumas coisas improváveis até de pensar estão acontecendo, o Atlético/MG liderando o certame nacional, o Palmeiras em meio suas crises conquistou sua 2ª Copa do Brasil, o Corinthians finalmente conheceu o topo da América e até o tradicional porém modesto City venceu na Inglaterra, as chances brasileiras de quebrar finalmente o jejum existem e estão mais vivas do que nunca.
O momento brasileiro é bom, mas caso o panorama mude, o sobrenatural parece que desta vez vai dar uma forcinha.
Foto: Reuters

Hamilton suporta pressão de Raikkonen e vence na Hungria



Por: Daniel Moraes



Lewis Hamilton se defendeu de Kimi Raikkonen para conquistar a vitória no GP da Hungria e revitalizar uma campanha que havia começado a sair dos trilhos desde a última vitória da McLaren no Canadá.

Hamilton liderou a maior parte da prova, mas teve uma Lotus colada atrás quase o tempo todo. Inicialmente, foi Romain Grosjean, que suportou uma forte pressão de Sebastian Vettel na primeira curva. Porém, o atual campeão mundial acabou sendo ultrapassado por Jenson Button nas curvas 2 e 3.

Button (McLaren) não conseguiu acompanhar o ritmo inicial de Hamilton e Grosjean, então a McLaren e a Lotus abriram vantagem em uma luta de dois carros pela liderança. Hamilton manteve o controle, apesar de Grosjean ter aumentado a pressão por alguns momentos no trecho intermediário de suas estratégias de duas paradas, quando estava com pneus macios e o britânico com os médios.

Quando Button antecipou seu segundo de três pit-stops, Vettel ficou livre para começar a alcançar os líderes, mas foi Raikkonen quem surgiu quase do nada para se tornar o principal adversário de Hamilton.

Raikkonen estava em sexto no primeiro trecho e passou a Ferrari de Fernando Alonso nas primeiras paradas. Seu ritmo forte no final de um trecho longo com pneus macios lhe permitiu liderar por alguns momentos e subir de quinto para segundo, resistindo duramente à tentativa de ultrapassagem de seu companheiro Grosjean quando retornou ao circuito após sua última parada.

Hamilton e Raikkonen andaram juntos até a bandeirada, mas a Lotus não pôde fazer nada para superar a McLaren. Grosjean se manteve em terceiro à frente de Vettel, que fez um terceiro pit-stop sem perder nenhuma posição e se recuperou para atacar a Lotus com pneus macios novos, mas sem sucesso.

Alonso protegeu calmamente sua liderança no campeonato em um dia duro para a Ferrari, terminando em quinto. Por alguns momentos, parecia que Mark Webber iria descontar parte da diferença. O australiano saltou de 11º para sétimo na primeira volta e depois superou Alonso nas segundas paradas. Mas um terceiro pit-stop custou caro a Webber, que caiu para oitavo.

O plano de três paradas de Button também não foi bem sucedido, já que sua segunda o deixou preso atrás de Bruno Senna por um período. Ele voltou a ficar à frente do brasileiro nas últimas trocas de pneus e terminou atrás de Alonso, em sexto.

Senna resistiu à pressão de Webber para obter o sétimo lugar, em uma de suas melhores atuações da temporada em um dia no qual seu companheiro de equipe na Williams, Pastor Maldonado, perdeu terreno na largada e posteriormente recebeu um drive-through por empurrar a Force India de Paul di Resta em uma das poucas tentativas de ultrapassagem da prova.

Felipe Massa foi o nono - quatro posições, mas apenas alguns segundos atrás do companheiro Alonso. Nico Rosberg salvou um ponto para a Mercedes, enquanto Michael Schumacher teve uma de suas corridas mais deprimentes na Fórmula 1. O sete vezes campeão mundial ficou parado no grid na largada inicial abortada, recebeu uma punição por excesso de velocidade no pitlane e abandonou quando estava em 18º.

Agora teremos as férias da categoria, que retorna com o Grande Prêmio de Spa-Francorchamps na Bélgica no dia 02/09.

Moto GP - Stoner bate Lorenzo para vencer em Laguna Seca


Por: Daniel Moraes




Casey Stoner (Honda) superou Jorge Lorenzo (Yamaha), seu grande rival, para vencer a etapa de Laguna Seca da Moto GP. Foi a quarta vitória do piloto australiano na temporada e a terceira no traçado norte-americano, segunda consecutiva.

Dani Pedrosa (Honda) completou o pódio em terceiro. Os três primeiros, que vêm dominando o campeonato e dividindo as vitórias, dominaram a prova desde a largada, abrindo grande vantagem para os demais desde a primeira das 32 voltas.

Pole, Lorenzo liderou após a largada, seguido por Pedrosa e Stoner. O australiano logo tomou a segunda posição do espanhol e foi para cima do piloto da Yamaha. A ultrapassagem definitiva se deu na reta dos boxes, restando 11 voltas para o final. As principais posições se mantiveram, assim, inalteradas até o final.

Ben Spies (Yamaha) era o quarto colocado, segurando a pressão das Tech 3 Yamahas, quando caiu sozinho na saída do Saca-Rolhas. Com isso, Andrea Dovizioso assumiu a posição e a manteve até o final, apesar da pressão de Cal Crutchlow.

O melhor entre os americanos foi Nicky Hayden. O piloto da Ducati ultrapassou Stefan Bradl (LCR Honda) nas voltas finais para chegar em sexto. Valentino Rossi (Ducati) vinha em oitavo quando caiu na entrada do Saca-Rolhas, sem se machucar. Aleix Espargaró foi o melhor entre os pilotos CRT, nono no geral.

A Moto GP tem agora uma pausa de três semanas. A 11ª etapa acontece novamente em território americano, mas desta vez no traçado misto de Indianapolis, no dia 19 de agosto.

Brasileiros na Copa Sul Americana 2012


por Gabriel Gebara (@gabrielgebar)

Nesta semana teremos a estreia das equipes Brasileiras na Copa Sul Americana de 2012, competição Internacional de clubes mais importante do continente sul-americano. O Campeão terá uma vaga garantida na edição da Libertadores do próximo ano.

Os representantes de nosso país serão: 


São Paulo (6º colocado no Brasileiro do ano passado)
Figueirense (7º)
Coritiba (8º)
Botafogo (9º)
Palmeiras (11º)
Grêmio (12º)
Atlético GO (13º)
 Bahia (14º).


* O Santos, 10º colocado em 2011, por ter disputado a  Libertadores, não participa dessa competição Internacional.


Já fazendo projeções, em um cruzamento Olímpico teremos os seguintes confrontos:


São Paulo x Bahia - Com pressão pelos seus rivais terem sidos campeões no ano, o São Paulo busca um título ainda em 2012.
É uma equipe que está em fase de transição agora com a recente chegada do técnico Ney Franco. Possui bons jogadores, mas precisa formar uma estrutura de jogo.
Conta com a volta do seu ídolo e capitão Rogério Ceni. Entretanto, tem o desfalque do atacante Lucas para essa 1º fase.
O Tricolor Paulista tem condições de brigar pelo título. Tem potencial para crescimento.
O Bahia não vem bem no Brasileirão. Encontra-se na zona de rebaixamento. Parece não ter força para a Sul Americana, e talvez nem se dedique ao torneio.


Favorito: São Paulo.


Figueirense x Atlético GO - Lanterna e vice lanterna atualmente no Brasileirão. Diz muito sobre o embate. 
O confronto é pra ver quem vai deixar a competição mais cedo.
O Figueirense, se tivesse o time do ano passado, até poderia lutar pelo título, mas é um cenário totalmente diferente na atualidade.
Jairo Araújo, treinador interino do Atlético, já levantou a hipótese de ir com um time misto. Hélio dos Anjos, do lado do time catarinense, confirmou que escalará os titulares. Decisão estipulada pela diretoria, que busca projeção maior para o clube.

 Favorito:  Figueirense.


Coritiba x Grêmio - Poderia ter sido uma final de Copa do Brasil.
No meu ponto de vista, o Grêmio é o Brasileiro na Sul Americana com mais condições de brigar pelo título. Mas já tem confronto duro contra o Coxa, decidindo no Couto.
 É um Tricolor Gaúcho mais fortalecido do que aquele da Copa do Brasil - Kléber pegou ritmo de jogo, na Copa jogou vindo de lesão; Marcelo Moreno vem jogando mais; Elano entrou bem no time, e Zé Roberto é outro que aumentou a qualidade técnica do Imortal.
O Coritiba confia na mesma força na qual sagrou-se vice da Copa. O time mantém a base, e ainda conta com a volta do centroavante Leonardo. 


Favorito: Grêmio.


Botafogo x Palmeiras - O time carioca vem para Barueri fazer o 1º jogo, contra o Palmeiras, sem um time formado pela entrada automática de Seedorf. Anteriormente tinha um contexto tático, uma ideia de jogo e estava dando certo. Era no 4231, agora vem testando o 442 em losango, procurando outra forma de jogar e encaixar seu astro.
Para piorar perdeu os 1ºs volante (Marcelo Mattos e Lucas Zen - mais recentemente - machucados). O craque Holandês fez com que Oswaldo fosse obrigado a fazer mudanças. Herrera estava fazendo gol. Loco Abreu era uma referência.
Quando encontrar a forma de atuar, crescerá na competição.

O Palmeiras, no entanto, vem muito desfalcado. Semana passada o gerente de futebol, César Sampaio, disse que a vaga na Libertadores o Verdão já possui, e que o foco maior é não cair no Brasileiro, onde faz péssima campanha.
Por conta dessa declaração, e de preocupações no nacional, já dá pra perceber que talvez nem leve tão a sério.


Favorito: Botafogo.

sábado, 28 de julho de 2012

Isso é jornalismo?


Por Fabio Ramos

A Rede Record comprou os direitos de transmissão das Olimpíadas 2012. Com isso, exibirá os jogos com total exclusividade em território nacional (essa é a segunda vez que a emissora obtém exclusividade em eventos esportivos, a primeira ocorreu durante o Pan-americano de Guadalajara, no ano passado). Atualmente as informações tornaram-se mais acessíveis, devido à tecnologia, em consequência disso, a busca por um fato novo, ainda não noticiado por ninguém, aumentou, já que em meio a tantas informações, um “furo” de reportagem ou a exclusividade gera mais receita.



Porém, é tarefa do jornalismo colher a informação no meio social, tratar esta informação, ou seja, produzir e devolver à sociedade para que a mesma conheça os fatos que decorrem dos elementos políticos, econômicos, históricos e sócio geográficos. Entretanto, o que se vê na grande mídia é uma produção de informação de caráter privado, com certos interesses em jogo. Talvez pelo fato de as grandes mídias brasileiras (jornais e televisão) estarem atreladas a pessoas com poder político, e a ideologias, faz com que a imprensa “ganhe” tanto poder, passando, muitas vezes, acima do poder Judiciário, onde a imprensa não se limita, em sua cobertura da violência e do crime ao papel de relatar os acontecimentos, mas assume o papel de um tribunal, que “julga, acusa, sentencia e absolve”, por exemplo.

No geral, eles estão interessados, apenas, na venda das “informações” e na propagação de suas ideologias. Talvez esse seja o grande problema da imprensa no Brasil, o fato de a imprensa estar nas mãos de, apenas, oito grandes empresas/famílias. Dessa forma, o que era para ser uma transmissão com o objetivo de informar os telespectadores sobre o que está acontecendo nos Jogos Olímpicos de Londres, tornou-se uma disputa de emissoras no qual o foco está no monopólio da imagem e em interesses comerciais. Esse é mais um caso no qual a disputa pelo ibope torna-se mais importante do que a informação de qualidade.

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Enfim, o ouro?


Rafael Ribeiro / CBF
Por Alisson Matos

É um longo tempo de espera e uma ambição que ainda não foi saciada. De quatro em quatro anos, o discurso é exaustivamente repetido e a geração sempre supera a anterior. A nova safra ganha ares de praticamente imbatível e o clima produzido colabora para, via de regra, a decepção.

Desta vez, Ganso, Neymar, Leandro Damião, Oscar e companhia têm a missão de superar os dois bronzes em 1996 e 2008, além das duas pratas na década de 1980. A seleção brasileira chega, mais uma vez, como uma das favoritas e, agora, com um adendo: é a base da equipe para a Copa daqui a dois anos.

Mano Menezes sabe de suas responsabilidades. O discurso do treinador, que desde o início do trabalho tem sido bem coerente, não colaborou com os resultados e um possível revés em Londres deve selar  o seu destino longe do comando. 

A equipe, enfim, tem uma cara, uma forma de jogar, e o teste de fogo chega justamente no oportuno momento. É a chance de se provar que os jovens talentos podem manter acesa, como a tocha olímpica, a esperança dos torcedores brasileiros para o próximo Mundial.

Há até quem prefira mais o ouro do que a conquista em 2014. Que os deuses do Olimpo estejam ao nosso lado.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

E agora Muricy?


Por Douglas Araújo

Meus amigos, que o Santos enfrenta sua maior crise técnica desde 2009 ninguém discute, de lá para cá foram 5 títulos, ressurgimento de mais uma geração Meninos da Vila e o Peixe virou o time da moda.
Mas como nem tudo são flores no mundo da bola o time que encantou o Brasil, ganhou a América e só parou no poderoso Barcelona perdeu o foco, saiu dos trilhos e hoje luta contra a zona da degola no BR 2012.
No último sábado ainda a beira do gramado de São Januário, tive a impressão de voltar ao tempo quando o técnico Muricy Ramalho disparou sua metralhadora contra os repórteres que ali buscavam somente uma posição do comandante do barco para mais um naufrágio.
Lembro-me bem dos tempos em que fui setorista do Palmeiras, acompanhava o dia a dia do clube na época dirigido por este mesmo Muricy e desde então adotei uma postura de respeitar somente aqueles que o fizeram comigo, tanto que hoje, pouco mais de 2 anos no microfone da Tri FM em Santos, me dou o direito de ouvi-lo, porém sem perguntar nada ao competente treinador que não perde a oportunidade de faltar com respeito aos profissionais que estão ali somente para levar ao torcedor do Santos a palavra de quem faz o espetáculo.
Hoje a crise santista possui vários tópicos, passando pela perda de atletas importantes por contusão, pela seleção e mesmo pelo final de seus vínculos, o torcedor não esconde sua preocupação, os oportunistas usam o clima e atacam na parte política, o momento é certamente o mais difícil dos últimos 2 anos, a resposta dentro e fora de campo é mais que necessária.
Quinta diante do líder da competição e fora de casa, certamente será até aqui o compromisso mais difícil de Muricy e seus comandados até então, uma grande oportunidade de virar o jogo e começar a navegar em águas mais calmas, que a energia desperdiçada em atacar a imprensa se transforme em trabalho, a bola está com você Muricy.
Foto: Wagner Meier/ Ag. Estado

Alonso dispara na Liderança do Mundial com 3ª Vitória no Ano

Por: Daniel Moraes

Fernando Alonso (Ferrari)



O que temos visto nas últimas corridas, diz exatamente o contrário do que muitos jornalistas falaram no começo da temporada... Eu mesmo disse que iríamos ter uma temporada "chata e monótona".
Mas para calar a todos, a temporada 2012 da F1 está aí para fazer com que caiam por terra todos os comentários, críticas, dúvidas e afins sobre a temporada.
Quem criticou o "feioso" e "ridículo" carro da ferrari, teve que ver Fernando Alonso vencer ontem o GP da Alemanha, em Hockenheim. Com isso, o espanhol disparou na liderança do Mundial de pilotos da Fórmula 1. Foi a terceira vitória do ferrarista em dez provas na temporada. Nas últimas seis, subiu ao pódio em cinco. Ele chegou aos 154 pontos, 34 a mais que o australiano Mark Webber, da Red Bull.
"Não foi uma corrida fácil. Talvez não fôssemos os mais rápidos na pista. Mas fomos competitivos o suficiente para nos manter na liderança. E a equipe adotou uma boa estratégia de parada nos boxes", afirmou Alonso, após a prova.
O inglês Jenson Button, da McLaren, e o finlandês Kimi Raikkonen, da Lotus, completaram o pódio.
Sebastian Vettel, atual bicampeão, chegou a subir no pódio como segundo colocado, mas foi punido por ter feito uma ultrapassagem ilegal e caiu para quinto lugar.
Pole-position, Alonso dominou toda a prova na Alemanha. O espanhol só foi ameaçado por Vettel no começo da corrida e por Button na parte final.
Os brasileiros Felipe Massa e Bruno Senna se envolveram em acidentes na largada e não pontuaram. Enquanto o ferrarista terminou em 12º, o sobrinho de Ayrton Senna chegou em 17º.
A próxima etapa da Fórmula 1 é o GP da Hungria, no próximo domingo (29). Ainda faltam dez corridas para o fim da temporada, que acaba no Brasil, dia 25/11.
E o que podemos esperar, para falar à verdade, é um final de campeonato diferente dos últimos anos, que faltando algumas corridas para encerrar a temporada, já sabíamos quem seria o campeão... Mas este ano, fica uma pergunta no ar, para mim e para todos: Quem será o Campeão da Temporada 2012 da F1?

sábado, 21 de julho de 2012

Contratação de Ibra gera polêmica na França


Por Fabio Ramos

A contratação do sueco Zlatan Ibrahimovic, anunciada no dia 18 de julho desse ano, pelo Paris Saint German (PSG), está dando o que falar na França. Segundo proposta, que deve ser colocada em prática, do recém-eleito presidente François Hollande, qualquer pessoa que ganhe um salário milionário anual deve ser taxada em 75%.


Isso significa que Ibrahimovic perderia 75% de seu salário anual em impostos para viver no país. Essa medida recebeu muitas críticas por parte dos times de futebol, já que isto estaria espantando jogadores de alto nível do futebol francês.

Segundo Hollande, os atletas profissionais não terão regime de exceção no "imposto milionário", que determina uma taxa de imposto de 75% sobre rendimentos superiores a um milhão de euros. "Estou muito feliz por Ibrahimovic pagar seus impostos aqui na França. Isso mostra que essa taxação não impedirá que grandes jogadores abrilhantem nossas ligas", completou.

Já a ministra Valérie Fourneiron disse que estas somas são “astronómicas e insensatas", pois representam uma das coisas que podemos deplorar no futebol, “a completa falta de regulação”, afirmou. Essa afirmação ganha ainda mais força, pois existe a possibilidade de o PSG estar pagando esse valor (R$ 30 milhões anuais) além o pagamento das taxas. Isso significa que o time francês estaria pagando cerca de R$ 120 milhões no total pelo jogador.

A proposta de Hollande é polêmica, mas tem suas justificativas, tendo em vista que o país que está atravessando uma grave crise financeira, com um alto índice de desemprego, grande escassez de crédito, além do desaquecimento econômico dos países da União Européia.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Deu pena


Reprodução/Gazeta Esportiva
Por Alisson Matos

Com 20 minutos de jogo no Engenhão, o abismo que separa Corinthians e Flamengo era simbolizado nos cinco chutes a gol do time paulista contra apenas um e solitário arremate carioca. Era o atual campeão da América contra o medíocre escrete de maior torcida do país, vítima de uma administração que beira o escárnio.

E se o goleiro Paulo Victor era o nome do jogo, por ter evitado o primeiro tento da equipe comandada por Tite, deixou de ser aos 27 minutos quando Douglas tirou o zero do placar e começou abrir a cova do técnico adversário, Joel Santana.

Mas como Flamengo é Flamengo e tudo pode acontecer, Douglas e companhia não deixaram os oponentes gostarem do jogo e trataram logo de silenciar o estádio de vez, aos 39, novamente com o meia.

Restava a torcida rubro-negra torcer para a primeira etapa acabar, o velório de Joel ser interrompido e, quem sabe, com a benção do Cristo Redentor, voltar com alma dos guerreiros, aquela que não comparece há tempos na Gávea.

Que nada, pois logo no inicio do segundo tempo Danilo tratou de matar a esperança guanabara com o terceiro gol do duelo. Era triste, era vergonhoso, era humilhante e era Flamengo, que se limitou a tocar a bola, sem organização e criatividade, como quem deseja algo e não é capaz de alcançar.

O Corinthians, impávido, com a segunda vitória consecutiva pode, sim, sonhar com as primeiras colocações. Já o adversário da noite, em um Engenhão que já não é todo prosa, parece estar fadado a dançar, sem talento algum, um samba de uma nota só.

É triste.

terça-feira, 17 de julho de 2012

Balanço do Brasileirão antes da maratona de jogos

por Gabriel Gebara (@gabrielgebar)

Após o fechamento da última rodada do Brasileiro, equivalente a 9ª rodada, tivemos 1/4 da competição realizada. Agora, será um campeonato "diferente".  Começa a maratona de jogos.
Com o término das competições paralelas, como Libertadores e Copa do Brasil, voltam as rodadas de sábados/domingos e quartas/quintas.

Será nesse momento que dificuldades maiores aparecerão.
Lesões mais constantes, desgastes físicos, suspensões; fechamento da janela, maioria dos bons jogadores completados o limite de partidas para transferências (7 jogos), tirando a possibilidade de contratações.
É a hora do elenco. A palavra chave desse torneio.



Informações

Até então, o que temos é o Fluminense, de Abel Braga, como único time invicto.
O Grêmio, de Luxemburgo, o único que não empatou. Tem peso para critério de desempate, em caso de igualdade na pontuação.
O Atlético GO, de quem? (Já teve 3 treinadores) não obteve nenhuma vitória ainda.


Melhor ataque: Botafogo, 21 gols.
Pior ataque: Atlético Go, 4 gols.


Melhor defesa: Atlético MG e Flu, 6 gols.
Pior defesa: Coritiba, 20 gols.


Artilheiros: Roger (Ponte Preta) e Alecsandro (Vasco) com 6 gols.


Atlético MG larga na frente.


G4 atual


O líder é o Atlético MG. A ressalva que eu faço é a seguinte: Das suas 7 vitórias, duas foram contra Corinthians e Palmeiras preocupados com outras competições; quatro contra Ponte Preta, Náutico, Lusa e Náutico, que são adversários relativamentes mais frágeis. E outra, sim, contra o Grêmio no Olímpico, que é sempre difícil.

Não que deixe de ter grande mérito. Em um campeonato de grande perde e ganha, venceu Palmeiras, Ponte e Figueirense fora de casa, além do Tricolor Gaúcho. 

A dificuldade será maior, daqui pra frente. Já comprovado na próxima rodada, quando recebe o Inter. Fora que os mineiros começam a ser um adversário melhor estudado pelos rivais.

 Acho o time, justamente com a campanha, bons (já fez pontuação maior do que no 1º turno inteiro de 2011), bem melhor do que no ano passado, quando lutou em baixo. Dessa vez, vai brigar em cima.
Tem também um time melhor e mais consciente do que em 2009, quando chegou a liderar no começo.
Conta com Ronaldinho Gaúcho, em um contexto melhor, usando o que ainda sabe bem: bola parada e lançamentos. Agrada mais do que vinha apresentando no Flamengo, por conta disso. Mesmo ainda sendo pouco, por ser Ronaldinho (ou por ter sido Ronaldinho).


O Vasco, vice-líder, vem sendo como terminou no ano passado. Perdeu o bom volante Rômulo e o versátil Alan, mas mostra que quer brigar novamente. Fundamental para isso é as permanências de Dedé e Diego Souza, além de estabilização nos salários.

Fluminense também brigará pelo caneco. Sempre ressaltamos sua qualidade lá na frente, essa já conhecida, principalmente por ter um centroavante como Fred, que, em jogos difíceis, sempre marca. Além do craque Deco e do ótimo  Wellington Nem. Destaco, então, que sua defesa, com 6 gols sofridos, é a menos vazada ao lado do Galo. Isso mostra um equilíbrio no time.


O time que fecha o G4 na atualidade é outro carioca. O Botafogo, com as saídas de Loco Abreu e Herrera, tornou-se um time mais leve. Vai crescer muito, principalmente por ter Seedorf para estrear. Além de ter em Rafael Marques - mesmo este que vos escreve ainda ter desconfiança pelo início de carreira - uma esperança de gols.


Querendo chegar


São Paulo: Contratação fantástica do competente Ney Franco. Rafael Tolói, finalmente, é um bom parceiro para Rhodolfo na defesa. Pode chegar o ponta Dudu, do Dínamo, que possibilitaria outra opção como o esquema de 4-2-3-1.
Enquanto Lucas estiver com a seleção, em Londres, vai fazer falta no Morumbi.
Mesmo com a torcida desanimada, é pra procurar brigar em cima.


Internacional: É outro bom time, mas que não teve ainda o ideal em campo. Sempre com desfalques, por lesões, seleções. Quando acertar a sequência com todos, tem potencial enorme.
Tem o melhor jogador da última Copa, Forlán, para estrear. Tem Juan que, jogando o que sabe e sem lesões, arruma a defesa - finalmente direção colocarada começou a olhar outras posições.


Grêmio: Pelo perfil das contratações, vai formando um time mais cadenciado, que usa mais a bola. Pode sofrer um pouco pela falta de velocidade, principalmente fora de seus domínios. Mas mesmo nesse estilo, com jogadores como Zé Roberto, Kléber e Marcelo Moreno, além da força no meio-campo com Fernando e Souza; tem tudo para ir bem, principalmente em casa.


Ponte Preta: Bom início da Macaca, com grande trabalho de Gilson Kleina. Aproveitou esse começo e está em uma boa 8ª colocação. Com reforços vindos do Mogi, campeão do Interior, vem encaixando (Renê Jr, Thiago Alves, João Paulo e Baraka). Roger sempre fazendo muitos gols.
Objetivo continua não cair.


Flamengo: Por todas as dificuldades tem uma boa pontuação: 4V, 3E e 2D.
Deve lutar por essa faixa de colocação que está no momento (9º colocado).


Cruzeiro: Celso Roth vem fazendo o que dá pra ser feito. Não pode esquecer-se das eliminações que sofreu para América MG, no Mineiro e pelo Atlético PR, na Copa do Brasil, times que estão na 2ª divisão. Além de que, ano passado, lutou até a última rodada para não ser rebaixado.
Assim como o Flamengo, essa faixa de colocação é pertinente no momento.


Sport: É um dos times que, nas suas condições, contratou muito bem. Mudou o panorama, eu arrisco-me a dizer que cairia anteriormente. Mas com as chegas de Hugo, Gilberto, Henrique, Cicinho, Felipe Menezes, Gilsinho; fica mais firme na luta pra se manter - a condição ainda é essa em um primeiro momento.


Náutico: Contratou muitos experientes, como os laterais Lúcio e Alessandro. As melhores foram Martinez e Araújo, que fazem bom trabalho. Torcida do Timbu na esperança que o ex-jogador do Fluminense faça boa dupla de ataque com o ex-goleador Kieza, que voltou recentemente.
Briga pra não cair, usando a sua maior força: O Aflitos.


Santos: Sempre apontado como candidato ao título, já são 13 pontos atrás do líder. Sofre com o importantíssimo desfalque do craque Neymar para a seleção. Com Ganso de futuro indefinido. Sem nenhum centroavante no elenco após as saídas de Alan Kardec e Broges.
Sinal amarelo na Vila. É fazer boa pontuação até Neymar voltar, e esperar que ele decida para levar o peixe à Libertadores. Deve ser o máximo palpável que consegue, se não houver reviravolta.


Corinthians: Férias!
O campeão da América, até pela pontuação, já mostra que vai fazer o que muitos dos brasileiros fazem depois de ser campeão da Libertadores.
No final, já deve mandar o time para o Japão.
Uma pena, pois tinha condições de lutar pelo título.


Portuguesa: A Lusa, que entrou após um trágico rebaixamento no Paulistão, melhorou. Querendo ou não, gostando ou não, Geninho definiu uma equipe. No 3-5-2 já dá para saber que a Portuguesa tem os três zagueiros (Lima, Gustavo e Rogério) e o meio campo com Léo Silva e Moíses, como as bases mais importantes.
Fez jogos relativamente "bons" fora de casa. Mas, com exceção de um empate com o Palmeiras, no Pacaembu, perdeu todas. Com isso, precisa de campanha perfeita no Canindé.
Não deve conseguir.


Figueirense: Perdeu um dos seus pilares do time, que era a dupla de volantes formada por Ygor e Túlio. O 1º que foi para o Inter, vai deixar seu ex-companheiro sozinho.
Trouxe Loco Abreu, Caio (bom meia-ex Palmeiras que estava na Alemanha) e manteve Júlio Cesar.
Mas certamente não fará campanha igual ao ano passado. Precisa ver se vai fazer, pelo menos, o suficiente.


Coritiba: Precisa recuperar-se de outro vice na Copa do Brasil. Se não perder muito tempo para essa retomada, tem time pra fazer bom papel. Possui jogadores interessantes: Ayrton, Emerson, Willian, Everton Ribeiro e Rafinha.


Palmeiras: Após o grande título da Copa do Brasil tem apenas um objetivo no campeonato: Não ser rebaixado.
Já que, diferentemente do Corinthians que teria capacidade para lutar pelo título, o alviverde não tem time para tanto. Além da pobre pontuação que obtêm.
Só não pode acreditar que, por ser campeão, irá escapar de baixo quando quiser. Porém, se levar a sério, com muita luta, como foi um dos pontos do time na conquista nacional, termina o campeonato tranquilo, planejando para o ano que vem.


Atlético GO: Depois de 2 anos, faz tudo errado. Não venceu ainda, precisa de reação histórica para ficar. Não acredito.


*Sequência dos times analisados foram colocadas baseado na classificação atual da 9ª rodada


É claro que em um campeonato como esse, com total equilíbrio, são difíceis fazer projeções. Muita coisa muda. O panorama, hoje, 17/07/2012, entretanto, é mais ou menos esse. Penso eu.

Último campeão palmeirense não era Traffic

por Gabriel Gebara (@gabrielgebar)

Estou vendo muitos da imprensa e diretores atuais do Palmeiras dizendo que, após 36 anos, o título da Copa do Brasil de 2012 foi conquistado sem parceria. 
Antes do feito alcançado na semana passada, o último havia sido em 1976, estadual em cima do XV de Piracicaba.
Considerando que nos anos 90 tinha a Parmalat. Para o campeonato Paulista de 2008, alegaram ter tido uma parceira co-gestora com a  Traffic.

Informação errada

São os diretores querendo "puxar a sardinha pro lado deles" e a imprensa desatualizada.
A Traffic de fato chegou ao Palmeiras em 2008. Mas começou a ser mais atuante depois do título do Paulista.
Diego Souza foi o primeiro reforço que eles ofereceram. E, ao lado de Henrique, eram os únicos do time campeão.

Time base: Marcos (Diego Cavalieri), Élder Granja, Gustavo, Henrique, Leandro; Pierre, Léo Lima (Martinez); Diego Souza, Valdívia; Kléber e Alex Mineiro.

Não é nem 20% do time. E o Diego ainda não vivia bom momento nessa conquista. Foi um coadjuvante do título.
Apenas Henrique foi importante de fato.
Mas é normal. Assim como outros clubes tem um ou dois jogadores que é de uma empresa.

Do restante do grupo não tinha nenhum jogador da empresa.
Denílson, Wendel,  David, Dininho, Makelele foram outros dos mais utilizados e eram todos do Palmeiras. Assim como o restante do plantel: Bruno, Deyvid Sacconi, Lenny, Jorge Preá, Francis, Valmir, Willian e Maurício.
Também não encontra nenhum jogador deles.
De 26 jogadores, apenas 2 eram da Traffic. Não se pode dizer que foi uma parceira que montou o time campeão.

Valdívia era o principal jogador do Palmeiras no título do Paulistão de 2008

A Traffic foi, sim, inchar de jogadores no clube depois do 2º semestre de 2008. E não foi campeã.
Ou seja, foi ser, na prática e no papel, “dona do time” após o título do Paulistão.
As primeiras contrações foram: Jefferson, Sandro Silva e Jumar.
Depois chegaram: Fabinho Capixaba, Evandro, Maicosuel..
No ano seguinte: Cleiton Xavier, Keirrison, Marquinhos, Willians.

Se perdendo pelo caminho

Por Douglas Araújo

Meus amigos, acompanho futebol desde o ano de 1983 e já vi diversos jogadores despontarem como craques e nunca confirmarem tal expectativa. Vários são os fatores para tal, e em tempos modernos onde Sub-13 possui empresário, a assessoria dos futuros atletas tornam-se até mais importantes que o trabalho por eles apresentados em campo.

Já entre os adultos por um bom tempo vejo este problema persistir e o mais comentado caso sem dúvidas atende pelo nome de Paulo Henrique Lima, o Ganso, jogador santista que despontou na Tuna Luso do Pará, e que pelas mãos do G10 desembarcou na Vila Belmiro. Desde o surgimento da 3ª geração de Meninos da Vila, Paulo Henrique sempre foi apontado como jogador diferenciado, com uma classe que só víamos no passado, técnica apurada e visão de jogo que desmontava qualquer esquema adversário e ali já se depositava esperanças alvinegras e brasileiras. O Paulo Henrique cresceu, virou PH Ganso, conquistou o estado, o país e até a América, mas assim como suas jogadas brilhantes, contusões e polêmicas passaram a fazer parte constante do seu repertório.


Ganso negou o 1º plano de carreira proposto pelo Santos ainda no leito do hospital após se machucar gravemente contra o Grêmio em 2010, muitos afirmam que o atleta entendia valer mais que Neymar, outros que o mesmo só pensava em se recuperar, a verdade é que desde esta época, Ganso vem rasgando dinheiro, mal assessorado o jogador rema contra a maré que seu talento o levou, deu as costas para quem o inseriu no futebol e tem uma vida conturbada no âmbito familiar com constantes desentendimentos públicos com seu irmão.


O Santos por mais 2 vezes tentou ajustar a vida de PH Ganso sem sucesso, vieram mais 2 lesões graves, desconfiança da torcida e de investidores e esta instabilidade já custou inclusive um lugar entre os titulares da Seleção Brasileira.


O que mais PH Ganso vai perder? O carinho do torcedor santista está por um fio, a diretoria alvinegra já abriu mão do seu futebol, mas de forma correta exige o pagamento da sua multa contratual e convenhamos é altíssima e quem vai desembolsar mais de 30 Milhões de Euros em alguém mal assessorado e com 3 cirurgias de joelho? Talvez o mais interessado Delcir Sonda tenha todas essas respostas, mas por enquanto o menino talentoso Paulo Henrique segue se perdendo pelo caminho.
Foto: Arquivo Pessoal

sábado, 14 de julho de 2012

"Uh El Loco"


Por Fabio Ramos

Washington Sebastián Abreu Gallo, mais conhecido como “Loco Abreu”, nasceu no dia 17 de outubro de 1976, na cidade de Minas, no Uruguai. Iniciou no futebol em 1994, nas categorias de base do Defensor-URU, onde subiu ao profissional em 96. No mesmo ano, foi vendido ao San Lorenzo-ARG. “Loco Abreu” passou por vários clubes durante sua carreira, como Deportivo La Coruña-ESP, Grêmio (1998), Tecos-MEX, Nacional-URU (seu time do coração), Cruz Azul-MEX, América-MEX, Dorados-MEX, Monterrey-MEX, San Luis-MEX, Tigres-MEX, River Plate-ARG, Beitar Jerusalem-ISR, Real Sociedad-ESP, Aris-GRE, até chegar ao Botafogo, onde fez história.
Chegou sob a mística da camisa 13, entregue, durante sua apresentação oficial, por, nada menos, que Zagallo. No entanto, sua estreia na equipe alvinegra não poderia ter sido pior: o Botafogo foi goleado pelo grande rival Vasco da Gama por 6 a 0 e Abreu foi substituído no intervalo. Seu primeiro gol com a camisa do Fogão saiu no dia 30 de janeiro de 2010, contra o América, de cabeça. No dia 7 de fevereiro do mesmo ano, aconteceu seu primeiro “hat-trik”, quando o atacante uruguaio marcou três gols na goleada do Botafogo sobre o Resende por 5 a 2, sendo os três gols de cabeça. Porém, “El loco” só caiu nas graças da torcida, ao marcar gols sobre Vasco e Flamengo, sendo um deles, sobre o rubro-negro, com a famosa “cavadinha”, nas finais do Campeonato Carioca de 2010. Esse foi seu único título pelo Botafogo, clube pelo qual atuou em 107 partidas e marcou 63 gols.

Além dos clubes, Abreu é constantemente convocado para a Seleção Uruguaia, pela qual já disputou diversas competições como a Copa América de 1997, Copa América de 2007 e a Copa do Mundo FIFA de 2002. Recentemente, “El Loco” alcançou a marca de 31 gols pela seleção uruguaia, se tornando o maior artilheiro da história da Celeste. O uruguaio disputou a Copa do Mundo FIFA de 2010, chegando à competição como o jogador com maior número de gols marcados na carreira entre os 736 inscritos na competição. Em 2011, Sebastian Abreu sagrou-se Campeão da Copa América. Apesar de ter entrado poucos minutos ao longo do torneio, teve participação decisiva por meio de seu carisma e liderança. E, durante a comemoração do título, surpreendeu a todos e com um nobre gesto de carinho e gratidão, levou a bandeira do Botafogo ao pódio, em agradecimento ao apoio irrestrito dado pela torcida do Botafogo ao Uruguai, tanto na Copa do Mundo de 2010 quanto na Copa América 2011.

O atacante, também, é conhecido por alguns hábitos pitorescos. Usa, por baixo do uniforme nos jogos, uma camisa cheia de retalhos, homenageando o seu pai, seus filhos, o Nacional do Uruguai e a seleção celeste. Recentemente, incluiu também o escudo do Botafogo entre os seus itens de superstição.
Agora, a caminho do Figueirense, onde ficará, por empréstimo até o fim de 2013, Loco Abreu já chegou fazendo história, sendo o maior investimento na história do futebol catarinense, e quer continuar fazendo, já que mantém o sonho de disputar a Copa de 2014, no Brasil. Sua estreia pela equipe catarinense ocorre neste sábado, às 18h30, no estádio Orlando Scarpelli, em Florianópolis, pela nona rodada do Campeonato Brasileiro. 

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Gigante adormecido

Reprodução


Por Alisson Matos


Dos grandes, por estar acostumado com imensas conquistas, era o que mais sofria. Aquele Palmeiras campeão brasileiro, da Libertadores e que chegou à final do Mundial parecia ser um time distante, dos sonhos de utópicos e quixotescos torcedores, que nos dias atuais mais amam do que comemoram,  mais choram do que sorriem.

O time verde mais importante do mundo parecia fadado ao fracasso, às falcatruas, aos desmandos e ao padecimento. Seus legionários também, vítimas do destino, que tratou de colocar as pessoas erradas no lugar errado.

A tal luz no fim do túnel, que para muitos com o passar do tempo apaga, seguiu viva no rumo alviverde que, gigante que é, ficou por longos e duros anos adormecido, mas jamais deixou de acreditar.

Derrubou adversários superiores, venceu os próprios limites e fez despertar quem sempre é a última a morrer, a esperança. Felipão, Marcos Assunção e companhia saíram do incômodo posto de desacreditados e chegaram ao topo desejado por todos.

A final da Copa do Brasil, contra o Coritiba, foi o retrato de toda a competição. Pela frente, um time mais organizado e todas as adversidades necessárias para aqueles que precisam dar a volta por cima. Sem Valdívia e Barcos, o Palmeiras tinha a alma, pintada de branca e verde e mais iluminada do que nunca.

E o sorriso palmeirense voltou a ser visto quando Marcos Assunção colocou a bola na cabeça de Betinho, que empatou o jogo no Couto Pereira, numa partida que tinha tudo para ser trágica como nos últimos anos.

Mas não foi. Desta vez, deu Palmeiras, deu Felipão e deu o gigante, que estava adormecido para ser despertado no momento de glória e provar, mais uma vez, que quando o time é grande a camisa, muitas vezes, joga sozinha.

terça-feira, 10 de julho de 2012

Com muitos desfalques, Palmeiras joga por uma bola

por MARCEL ALONSO

Desgraça pouca é bobagem, esse é o discurso no Palmeiras. Todo jogo decisivo na reta final da Copa do Brasil vem fazendo que Felipão fique cada vez mais com os cabelos (bigodes) brancos. Na semifinal, o time perdeu Luan e Marcos Assunção.

Na batalha contra o Grêmio, o time eliminou a pedra no sapato Grêmio, e chegou com moral na decisão. O zagueiro que virou volante justamente nas semifinais, foi expulso injustamente e desfalcou a equipe paulista no primeiro jogo, na Arena Barueri. No dia da partida, o matador, o melhor jogador e a referência do ataque, Hernán Barcos, sofreu com dores de apendicite e foi operado.

Domingo, pelo Brasileirão, Felipão escalou um misto de garotos e os reservas que não atuam com frequência. O único que não podia se lesionar era Maikon Leite, opção isolada no banco de reservas e peça importantíssima no contra - ataque que será muito utilizado em Curitiba.

A bruxa também pegou  o veloz atacante. Sem Barcos, sem Maikon Leite, ainda sem Obina, o Verdão joga tudo por uma bola. E não é mistério para ninguém, a bola parada do capitão Marcos Assunção. Valdivia, o jogador mais habilidoso e com excelente visão de jogo, poderia ser o responsável por beliscar umas faltas pró Palmeiras, mas a expulsão na primeira final , tira o chileno da segunda partida.

Aquele ditado que diz com o Corinthians é tudo sofrido acho que está mudando de parque nos últimos tempos. Do jeito que está é torcer para ninguém se machucar no voo para Curitiba. Todo cuidado é pouco no Palmeiras, que joga a partida mais importante desde julho de 2000.

“Sim” de Ney Franco acena mudanças na CBF

Por Douglas Araújo


Meus amigos a contratação do competente Ney Franco pelo tricolor abre o leque de discussões sobre outros assuntos que fogem ao Morumbi e chegam à CBF. Vale lembrar que o mesmo Ney Franco já teria recusado propostas anteriores de Santos e do próprio São Paulo apostando na sua parceria com Mano Menezes a frente da Seleção Brasileira.

Observo ainda que com certa cautela que o “Sim” de Ney Franco ao tricolor mostra que a “Era” Andrés Sanchez na Confederação Brasileira de Futebol esta por um fio, inclua neste balaio Mano Menezes independente de sucesso ou fracasso em Londres.

Lá se vão 2 anos e a renovação profunda pela qual o futebol brasileiro passa ainda não rendeu bons frutos, aliado a isto a falta de sintonia entre Sanchez e Marin saltam aos olhos, Ney Franco inteligente como é já tratou de garantir seu futuro num grande clube, Mano tem mercado fechado em São Paulo e não estranhem se em breve o mesmo retornar ao Olímpico, uma vez que Luxemburgo não agrada a muito tempo por lá.

Falando assim alguns podem pensar que estou tentando prever o futuro, um direito legítimo de se pensar, mas vejo muitas coisas que estão por vir, neste jogo de xadrez, Marin esta bem próximo de dar um xeque-mate.
Foto: Estadão