Por: Daniel Moraes
Lewis Hamilton se defendeu de Kimi Raikkonen para conquistar a vitória no GP da Hungria e revitalizar uma campanha que havia começado a sair dos trilhos desde a última vitória da McLaren no Canadá.
Hamilton liderou a maior parte da prova, mas teve uma Lotus colada atrás quase o tempo todo. Inicialmente, foi Romain Grosjean, que suportou uma forte pressão de Sebastian Vettel na primeira curva. Porém, o atual campeão mundial acabou sendo ultrapassado por Jenson Button nas curvas 2 e 3.
Button (McLaren) não conseguiu acompanhar o ritmo inicial de Hamilton e Grosjean, então a McLaren e a Lotus abriram vantagem em uma luta de dois carros pela liderança. Hamilton manteve o controle, apesar de Grosjean ter aumentado a pressão por alguns momentos no trecho intermediário de suas estratégias de duas paradas, quando estava com pneus macios e o britânico com os médios.
Quando Button antecipou seu segundo de três pit-stops, Vettel ficou livre para começar a alcançar os líderes, mas foi Raikkonen quem surgiu quase do nada para se tornar o principal adversário de Hamilton.
Raikkonen estava em sexto no primeiro trecho e passou a Ferrari de Fernando Alonso nas primeiras paradas. Seu ritmo forte no final de um trecho longo com pneus macios lhe permitiu liderar por alguns momentos e subir de quinto para segundo, resistindo duramente à tentativa de ultrapassagem de seu companheiro Grosjean quando retornou ao circuito após sua última parada.
Hamilton e Raikkonen andaram juntos até a bandeirada, mas a Lotus não pôde fazer nada para superar a McLaren. Grosjean se manteve em terceiro à frente de Vettel, que fez um terceiro pit-stop sem perder nenhuma posição e se recuperou para atacar a Lotus com pneus macios novos, mas sem sucesso.
Alonso protegeu calmamente sua liderança no campeonato em um dia duro para a Ferrari, terminando em quinto. Por alguns momentos, parecia que Mark Webber iria descontar parte da diferença. O australiano saltou de 11º para sétimo na primeira volta e depois superou Alonso nas segundas paradas. Mas um terceiro pit-stop custou caro a Webber, que caiu para oitavo.
O plano de três paradas de Button também não foi bem sucedido, já que sua segunda o deixou preso atrás de Bruno Senna por um período. Ele voltou a ficar à frente do brasileiro nas últimas trocas de pneus e terminou atrás de Alonso, em sexto.
Senna resistiu à pressão de Webber para obter o sétimo lugar, em uma de suas melhores atuações da temporada em um dia no qual seu companheiro de equipe na Williams, Pastor Maldonado, perdeu terreno na largada e posteriormente recebeu um drive-through por empurrar a Force India de Paul di Resta em uma das poucas tentativas de ultrapassagem da prova.
Felipe Massa foi o nono - quatro posições, mas apenas alguns segundos atrás do companheiro Alonso. Nico Rosberg salvou um ponto para a Mercedes, enquanto Michael Schumacher teve uma de suas corridas mais deprimentes na Fórmula 1. O sete vezes campeão mundial ficou parado no grid na largada inicial abortada, recebeu uma punição por excesso de velocidade no pitlane e abandonou quando estava em 18º.
Agora teremos as férias da categoria, que retorna com o Grande Prêmio de Spa-Francorchamps na Bélgica no dia 02/09.
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