por Marcel Alonso
O próximo dia 13 de junho está sendo muito aguardado pelos amantes do futebol, seja no Brasil, como na América do Sul. Aqui, teremos as semifinais da Copa do Brasil. De um lado Grêmio e Palmeiras, e do outro São Paulo e Coritiba. Em território sul-americano, um clássico nacional, paulista, pela semifinal da Libertadores. Quem eliminar o rival enfrenta o vencedor da sensação La U e do temido e hexacampeão do torneio, o Boca Juniors.
Analisando jogo a jogo, elenco por elenco, não aponto nenhum favorito disparado, quem avançar à final, seja na Copa do Brasil, ou na Libertadores, com certeza será merecido. Pra não ficar em cima do muro, destaco o São Paulo, que é o "mais favorito" nas quatro semifinais. Vamos analisar cada confronto.
Palmeiras x Grêmio:
O fator Kleber pode ser uma dose bem estimulante a favor dos gremistas. Depois de passagens com status de ídolo e defensor da arquibancada verde, o Gladiador saiu pela porta dos fundos, após briga com Felipão, e boatos sobre uma possível ida para o Corinthians, destruíram qualquer relação de amor entre Palmeiras e o atacante. Resultado no Olímpico será fundamental.
São Paulo x Coritiba:
O Coxa tem a "suposta" vantagem de decidir em casa. Acho que isso influencia pouco, mas é outra discussão. Se o Tricolor abrir dois gols de vantagem, acredito que liquida a fatura, mas se os alviverdes arrancarem um empate com gols? Vice em 2011, o Coritiba conta com boa parte do elenco do ano passado, e com o meia Lincoln, que largou os chinelos e resolveu chamar a responsa com a 10 do clube paranaense. Ainda assim, acredito que o SP vence o duelo.
La U x Boca:
Atual campeão da Copa Sul-Americana e com agradável futebol ofensivo, os chilenos pintam como favoritos, mas quando se enfrenta o Boca Juniors, é melhor esquecer o status. Campeão em 2000, 2003 e 2007 vencendo no Brasil, os argentinos estão calejados a decidir fora, e desta vez não será diferente. Muito equilíbrio e aposto em decisão na marca da cal depois de 180 minutos.
Santos x Corinthians:
Dá para apostar em qualquer um sem arrependimento. Literalmente é a defesa contra o ataque. O Corinthians levou apenas dois gols em 10 jogos. Tem Ralf e Paulinho, mas sofre demais ofensivamente. Já o Santos, que não tem um time tão preparado (até pelo desfalques) e coeso como o rival, tem Neymar, que é capaz de elevar o favoritismo de qualquer equipe do mundo. Jogo para ser resolvido nos detalhes e não vejo a parada sendo resolvida no primeiro jogo. Até uma vitória corintiana por um gol de diferença, não altera o equilibrio. Retorno de Fucile e Ganso para o 2o jogo, pode puxar a sardinha para os lados da Vila.
quinta-feira, 31 de maio de 2012
quarta-feira, 30 de maio de 2012
O isolado Barcos
por GABRIEL GEBARA (@gabrielgebar)
O centroavante palmeirense Hernán Barcos destacou que anda jogando isolado, sem a aproximação de seus companheiros.
O centroavante palmeirense Hernán Barcos destacou que anda jogando isolado, sem a aproximação de seus companheiros.
De fato isso vem ocorrendo. Contra o Grêmio, na última partida, foi nítido.
- Quando pego na bola e estou muito longe dos demais é dificil. A partida contra o Grêmio deixou claro. Mas tambem estamos trabalhando nisso, para que os companheiros fiquem mais perto. Senão as situações de gol vão ser cada vez mais escassas – declarou o camisa 9.
- Quando pego na bola e estou muito longe dos demais é dificil. A partida contra o Grêmio deixou claro. Mas tambem estamos trabalhando nisso, para que os companheiros fiquem mais perto. Senão as situações de gol vão ser cada vez mais escassas – declarou o camisa 9.
Barcos lutou praticamente sozinho contra os zagueiros gremistas |
O motivo disso são os jogadores de extremos. Da linha de 3. João Vitor e Luan.
E isso se dá pela escalação de Felipão, que, por muitas vezes, se preocupa mais com a recomposição da linha de 4, do que ter um time ofensivo.
E isso se dá pela escalação de Felipão, que, por muitas vezes, se preocupa mais com a recomposição da linha de 4, do que ter um time ofensivo.
Nesse mesmo esquema, com jogadores mais incisivos como Mazinho, Maikon Leite, o camisa 9 não ficaria tão isolado.
Como Luan e João Vitor ajudam os laterais, dificilmente eles conseguem chegar à frente para encostar em Barcos. Então o argentino fica isolado.
A movimentação do Palmeiras é a seguinte:
João Vitor não tem força no apoio. Luan, muitas vezes, está na bandeirinha do campo defensivo "pegando" o lateral.
Barcos, então é "obrigado" a sair da área pra tentar buscar jogo.
* O "X" em vermelho é a ocupação que eles precisam buscar.
Alternativa
No mesmo esquema, visando uma marcação pressão, com jogadores mais ofensivos, a isolação ao centroavante acabaria.
Com as entradas de Maikon Leite e Mazinho nas extremas. Também ajudando a recompor a segunda linha, como todos os times no mundo fazem. Desse modo o Palmeiras seria um time que iria jogar mais do que ficar tentando impedir o adversário jogar.
É possível
Fluminense, Corinthians, Botafogo, entre muitos times que jogam nesse mesmo esquema usam atacantes, fechando a 2ª linha de 4, mas nem por isso utilizam volante na extrema e um atacante que se destaca mais na parte defensiva.
terça-feira, 29 de maio de 2012
Máfia Azzurra
O lateral Criscito é um dos suspeitos de envolvimento no novo escândalo
Por Anderson Marinho
Às vésperas da estréia da seleção na Eurocopa 2012, o futebol italiano ganhou destaque nos noticiários internacionais, não pela preparação da “Squadra Azzurra”, mas sim por mais um escândalo envolvendo a manipulação de resultados em partidas do campeonato nacional.
Uma investigação comandada pelo promotor Roberto di Martino, de Cremona, mobilizou nesta segunda-feira quase 300 policiais em 23 cidades do país. Dezenove pessoas foram presas, entre elas o capitão da Lazio Stefano Mauri e o meia Omar Milanetto, do Padova, clube da Série B. As pessoas detidas estavam envolvidas com os jogos Lecce x Lazio e Lazio x Genoa, na temporada passada.
Stefano Mauri, capitão da Lazio, é um dos detidos pelas autoridades do país. Foto: Getty Imagens
Outros atletas estão sob investigação, entre eles o brasileiro Luciano, do Chievo, o técnico Antonio Conte da Juventus e o lateral-esquerdo Domenico Criscito, jogador do Zenit da Rússia e da seleção italiana.
A polícia chegou a visitar o centro de treinamento onde a seleção estava se preparando para o amistoso de logo mais contra Luxemburgo. Os oficiais fizeram buscas no quarto de Criscito, ex-Genoa, e o avisaram que ele estava sendo investigado sob a suspeita de ser um dos atletas que teriam recebido suborno de apostadores para manipular os resultados.
Após o episódio, o vice-presidente da Federação Italiana de Futebol, Demetrio Albertini, anunciou o corte do atleta que não defenderá mais o país na Euro. “A prioridade dele é esclarecer o que está acontecendo”, declarou Albertini.
Além de Criscito, o treinador italiano, Cesare Prandelli, cortou mais seis atletas da lista inicial que contava com 32 nomes para a fase de preparação, esse corte já era previsto e não há nehuma ligação com o caso. A Itália enfrenta Luxemburgo às 15h45, horário de Brasília, a partida vai servir para o técnico definir a lista final de convocados para a competição continental, que será divulgada na próxima sexta-feira com 23 jogadores.
Demetrio Albertini anunciou o corte de Criscito. Foto: AP
A Itália está no Grupo Grupo C, ao lado de Espanha, Irlanda e Croácia. A estréia é no dia 10 de junho, contra os espanhóis. Parada dura para a “Azzurra”, que já há algum tempo joga pela tradição, abaixo do nível dos principais concorrentes ao título.
Não é de hoje que os problemas com apostas interferem no futebol do país, que já chegou a investigar uma possível ligação do esquema com a antiga “Máfia italiana”.
Resta saber como vai ficar o clima com mais esse escândalo, o segundo em menos de sete anos. Em 2006, logo após um caso semelhante, a equipe surpreendeu na Copa do Mundo da Alemanha e conquistou o tetracampeonato mundial, eliminando os donos da casa na semifinal e vencendo nos pênaltis a França de Zidane, favorita ao título, na decisão.
Abraços!
Siga no Twitter: @ANDERSONMARINH0
segunda-feira, 28 de maio de 2012
Kanaan é 3º nas 500 Milhas; Barrichello, 11º
Por: Daniel Moraes
O brasileiro Tony Kanaan foi o terceiro colocado ontem nas 500 Milhas de Indianápolis, prova mais tradicional do automobilismo americano. O escocês Dario Franchitti, da Chip Ganassi, foi o vencedor.
O baiano da KV Racing conseguiu uma bela manobra na relargada, realizada quando faltavam 16 voltas para o fim da corrida. Kanaan ultrapassou três adversários e assumiu a liderança.
Na sequência, Franchitti e Scott Dixon, ambos da Ganassi, deixaram para trás Kanaan, que também foi ultrapassado pelo japonês Takuma Sato (Rahal Letterman Lanigan), restando apenas seis voltas para a bandeira quadriculada. Na última volta, porém, Sato errou e bateu, deixando para Kanaan o caminho livre ao pódio.
Rubens Barrichello teve bom desempenho em Indianápolis: chegou a liderar algumas voltas e, terminando no 11º lugar, recebeu o prêmio de Novato do Ano nas 500 Milhas.
Hélio Castroneves, tricampeão da prova, foi o 10º. Bia Figueiredo, da Andretti, terminou a corrida na 23ª colocação.
Dario Franchitti (Chip Ganassi) |
O brasileiro Tony Kanaan foi o terceiro colocado ontem nas 500 Milhas de Indianápolis, prova mais tradicional do automobilismo americano. O escocês Dario Franchitti, da Chip Ganassi, foi o vencedor.
O baiano da KV Racing conseguiu uma bela manobra na relargada, realizada quando faltavam 16 voltas para o fim da corrida. Kanaan ultrapassou três adversários e assumiu a liderança.
Na sequência, Franchitti e Scott Dixon, ambos da Ganassi, deixaram para trás Kanaan, que também foi ultrapassado pelo japonês Takuma Sato (Rahal Letterman Lanigan), restando apenas seis voltas para a bandeira quadriculada. Na última volta, porém, Sato errou e bateu, deixando para Kanaan o caminho livre ao pódio.
Rubens Barrichello teve bom desempenho em Indianápolis: chegou a liderar algumas voltas e, terminando no 11º lugar, recebeu o prêmio de Novato do Ano nas 500 Milhas.
Hélio Castroneves, tricampeão da prova, foi o 10º. Bia Figueiredo, da Andretti, terminou a corrida na 23ª colocação.
GP de Mônaco entra para a História da F1
Por: Daniel Moraes
Mark Webber (RBR) |
O Grande Prêmio de Mônaco entrou para a história da Fórmula 1 ontem ao coroar o sexto vencedor diferente em seis corridas na temporada, com a vitória do australiano Mark Webber.
Largando na pole position, em um circuito cujas ultrapassagens são raras, o australiano liderou do começo ao fim e conquistou sua oitava vitória na carreira.
Nico Rosberg, da Mercedes, ficou em segundo, e Fernando Alonso, da Ferrari, completou o pódio na temporada mais equilibrada da história da Fórmula 1 até agora.
Antes de Webber, já haviam vencido neste ano Jenson Button, da McLaren (na estreia da temporada, na Austrália), Fernando Alonso (foi o primeiro na Malásia), Nico Rosberg (conquistou sua primeira vitória na carreira no GP da China), Sebastian Vettel (que venceu no Bahrein) e o venezuelano Pastor Maldonado (que ganhou a corrida passada, em Barcelona).
Com o resultado, o espanhol Fernando Alonso está na liderança isolada no mundial, com 76 pontos no total. Webber e Vettel, da Red Bull, estão empatados na segunda colocação, com 73 pontos.
O brasileiro Felipe Massa teve seu melhor desempenho no ano, terminando a corrida na sexta colocação.
Bruno Senna, da Williams, chegou em 10º, somando um ponto. Ofuscado durante a semana por seu companheiro Pastor Maldonado, que ganhou destaque com a vitória na Espanha, Senna superou o venezuelano, que não completou a prova em Mônaco.
sexta-feira, 25 de maio de 2012
E tem gente que não gosta de basquete!
Por Fabio Ramos
Os
16 anos afastados dos Jogos Olímpicos não foram um acaso. O basquete masculino
brasileiro, bicampeão mundial em 1959 e 1963, viveu dias difíceis na virada do
século. Insatisfação com a administração da Confederação Brasileira de
Basquetebol (CBB), tentativa frustrada de criar uma liga, campeonato nacional
interrompido judicialmente e até hoje sem definição e boicote de clubes ao
torneio da CBB. Este era o cenário da modalidade em meados dos anos 2000.
A
trajetória do outrora segundo esporte mais popular do País (perdeu o posto para
o vôlei) começou a mudar em dezembro de 2008. Na ocasião, foi fundada a Liga
Nacional de Basquete (LNB), que reuniu os principais clubes do Brasil para
criar o Novo Basquete Brasil (NBB), campeonato organizado em parceria com a
Rede Globo e com a chancela da CBB.
Em sua quarta temporada, o torneio avança tecnicamente – sete dos 12 jogadores da seleção brasileira que conquistou a vaga para Londres 2012 disputam a competição – e também do ponto de vista de marketing. A marca NBB foi licenciada em parceria com a Globo Marcas e o Jogo das Estrelas, evento festivo que acontece em 9 e 10 de março, em Franca, será transmitido ao vivo pela TV aberta – assim como a final da liga.
Pode-se
dizer que o NBB é uma faísca disfarçada de explosão, e que fez renascer o
basquete nacional. Mas nesse tempo todo, quantos atletas foram desperdiçados?
Aliás, quantas
crianças e jovens deste imenso Brasil não têm acesso à prática do esporte? O
desperdício de futuros atletas é assim como outros desperdícios na natureza: a
água, as terras, a poluição do ar que respiramos. Desperdiçar gente, material
humano, me parece ainda mais dramático, devido à falta de educação e de
oportunidade.
Mas, vamos falar de coisa boa! Nesta sexta, tive o
prazer de assistir um jogo fantástico de basquete, onde a equipe do Pinheiros, mesmo sem um
de seus melhores jogadores, Shamell, que se recupera de cirurgia, e jogando
fora de casa, venceu o Brasília por 109 a 105, provocando um quinto e decisivo
jogo. O dono da vaga para a grande
final será conhecido no domingo. A partida está marcada para as 14h, em São
Paulo.
O jogo
Depois
de um atraso de 15 minutos, devido a um problema no cronômetro de 24s, o jogo
começou em ritmo intenso. A equipe paulista dominou as ações, deu poucos
espaços aos anfitriões e abriu rapidamente 8 a 0. O Brasília não mostrava
a agressividade tão característica. Errava passes, escorregava e forçava
arremessos. Ficou quase cinco minutos sem marcar um pontinho sequer. A primeira
cesta, para alívio da torcida, foi de autoria de Guilherme Giovannonni (8 a
2). O Pinheiros administrava uma frente de 11 pontos e terminou o
primeiro quarto sem sustos: 22 a 11.
Apesar
do bom começo no segundo período (29 a 14), o time do ala Marquinhos parou em
quadra. O ataque desandou. E o Brasília finalmente despertou. Liderado por
Alex, o time foi encostando no marcador. E o Brasília chegou de vez: 34 a
32.
A
bronca no vestiário surtiu efeito. O Pinheiros voltou firme e com Paulinho
Boracini dando trabalho ao adversário. Agressivo como no primeiro quarto, o
time paulista fugia no placar (55 a 43). A arquibancada do Nilson Nelson
começava a se calar. O atual bicampeão lutava. Da linha dos três, Rossi
levantou a torcida outra vez (58 a 50). Dois lances livres cobrados por Alex,
ajudaram a diminuir o prejuízo no finalzinho: 58 a 52.
O
Pinheiros se segurava como podia. Figueroa ficou pendurado com quatro faltas no
momento em que os donos da casa ficaram a um pontinho do empate (61 a 60). A
arquibancada tentava fazer a sua parte. Vaiava Marquinhos e seus companheiros.
Eles não se abatiam. Aproveitavam os ataques desperdiçados pelo Brasília para
respirar e, a 2m25s, Arthur cortou a vantagem para 73 a 71.
Restando
45s, Alex, de três, levantou a torcida: 77 a 76. Olivinha foi para a linha do
lance livre. Teve frieza suficiente para fazer 79 a 76. Os visitantes apertaram
a marcação a 20s do fim. Mesmo assim, Alex encontrou um espaço para arremessar:
79 a 78. Bola presa, posse do Pinheiros, Paulinho Boracini sofreu falta a 9s,
converte os dois lances (81 a 78). Depois foi a vez de Nezinho. Ele acertou o
primeiro, errou o segundo na tentativa de conseguir um rebote. Bola presa
novamente restando 2s. Com o cronômetro zerando, a arbitragem marcou falta em
Nezinho para desespero do técnico Claudio Mortari. O jogo estava nas mãos do
armador do Brasília. Ele suportou a pressão e levou a partida para a
prorrogação: 81 a 81.
No
tempo extra, o confronto seguiu equilibrado. O pivô Morro, mesmo com uma
fratura no dedo mindinho da mão direita, colocou o Pinheiros na frente (89 a
87). Arthur tratou de empatar e ainda tirou Paulinho Boracini, então segundo
maior pontuador do time adversário, do jogo. Ele cometeu a quinta falta. Morro
também tomou o caminho do banco pelo mesmo motivo. Alex aproveitou e fez 93 a
91 para o Brasília. Os jogadores do Brasília já comemoravam. Faltavam apenas
10s. Não podiam imaginar que Giovannoni perderia dois lances livres e que
Marquinhos converteria uma bola de três para virar o jogo: 94 a 93. Só que
Mineiro levou os companheiros ao desespero ao fazer uma falta boba em Alex.
Nova chance para o Brasília. E o capitão desperdiçou uma cobrança para alívio
do Pinheiros. Seria preciso mais uma prorrogação: 94 a 94.
Mesmo
sem peças importantes em quadra, o time de Marquinhos resistia (104 a 103).
Tinha no ala o seu ponto de equilíbrio para lutar contra um Brasília
completo. A 1m21s, Lucas Tischer tentou parar Marquinhos e acabou
cometendo falta. O cestinha do Pinheiros teve a chance de passar a frente, mas
desperdiçou duas das três cobranças: 105 a 104. Apesar da falha, a equipe
não se abateu. Mineiro, de longe, arrancou a virada: 107 a 105. Brasília no
ataque e...erro! Marquinhos sofreu falta, perdeu de novo os dois lances.
A última bola seria dos anfitriões. Respiração em suspenso. Alex seria o homem
da decisão. A bola? Não entrou na cesta e morreu na mão do valente Pinheiros:
109 a 105. Fim de batalha. O sonho de disputar a primeira final segue intacto
para Marquinhos e seus companheiros.
Informações sobre o jogo retiradas do
Globoesporte.com
Santos sem Ganso contra Corinthians
por GABRIEL GEBARA (@gabrielgebar)
Santos x Corinthians é uma grande
semi final que a Copa Santander Libertadores de 2012 reserva.
A histórica partida será um dos maiores duelos dessa
rivalidade.
O Brasil terá um representante na final do torneio, fato que vem ocorrendo todos os anos desde 2005.
Para essa partida, no
entanto, o Santos não terá seu Maestro. Paulo Henrique Ganso operará e não
jogará essa fase. Em caso do time da Vila ir para final, ele atua – como no
ano passado, machucado, voltou apenas na decisão contra o Penarol.
Ganso não poderá ajudar seu time contra o Corinthians |
Quem será o substituto de
Ganso?
Lembrando que Ibson foi
liberado para o Flamengo - certamente seria ele que entraria -, e Bernardo não pode ser inscrito na competição.
Não existe um legítimo
camisa 10 no elenco santista.
As opções que restam são 3: Gérson Magrão, Borges ou Felipe Anderson.
Táticamente falando,
Com Gérson Magrão:
4-2-3-1 “torto” com Gérson Magrão
como enganche. Como ele atuava no começo da carreira.
Lembrando que na sua estreia (0x0 contra o Bahia pela 1ª rodada do Brasileirão) jogou como
volante pela esquerda, em um meio campo em losango. Mas o esquema de Muricy, com os titulares, é mesmo o 4231.
Com Borges:
Borges pode entrar na
referência e Kardec jogar por dentro nessa torta linha de 3. O camisa 19 já
atuou diversas partidas mais fora da aérea, pelo lado direito. Então não deixa de ter uma possibilidade essa formação.
Ou mesmo Elano por dentro e Allan pelo lado.
Ou mesmo Elano por dentro e Allan pelo lado.
Com Felipe Anderson:
E a outra formação – que eu
acho menos provável – é a entrada do garoto Felipe Anderson. Elano, ou o
próprio Felipe, jogaria centralizado e o outro pela direita.
* Pranchetas baseadas no time que enfrentou o Velez, com o desfalque de Fucile.
A verdade é que o Santos
sentirá a ausência de Ganso, destinando todas suas ações ofensivas para o lado esquerdo
do seu ataque, com Neymar, pra cima de Alessandro e Chicão. Deve ser esse o
caminho que o time praiano usará para tentar chegar novamente à final.
quinta-feira, 24 de maio de 2012
Grêmio x Palmeiras, como na década de 90.
por Marcel Alonso
Depois de bater o Bahia duas vezes (2 a 1 e 2 a 0), o Grêmio garantiu vaga para a semifinal da Copa do Brasil e enfrentará um velho rival, não só no torneio, mas de toda a década de 90. O time gaúcho leva vantagem sobre os paulistas.
Em 93, depois de dois empates por 1 a 1, o Grêmio eliminou o Palmeiras, no Olímpico, nos pênaltis, 7 a 6. Dois anos depois, novo confronto, agora com a decisão no Palestra Itália. Depois de um novo 1 a 1 no Sul, 2 a 2 em São Paulo e vaga gáucha nos gols marcados fora de casa.
Em 1996, com Vanderlei Luxemburgo no Palmeiras e Felipão no Grêmio, mais um duelo pela Copa do Brasil. Na ida, vitória palmeirense por 3 a 1. Em Porto Alegre, tudo parecia definido a favor do Palmeiras quando o zagueiro Cláudio, ex-Guarani e Flamengo, abriu o placar para o Verdão. Mas em poucos minutos, o Grêmio viraria para 2 a 1 e ainda teria um gol anulado (3 a 1 levaria para os penais) que até hoje gera reclamação dos gaúchos.
Paralelo à Copa do Brasil, Palmeiras e Grêmio protagonizaram jogos épicos, em 1995 pela Taça Libertadores, o Grêmio massacrou os alviverdes com uma goleada de 5 a 0 no Olímpico. Jogo em que o volante Dinho e o meia palmeirense Válber saíram na porrada (foto) depois de expulsão.
No jogo de volta, o que parecia um mero amistoso, virou filme de tensão para os gremistas. Apesar de Jardel ter feito 1 a 0, o Palmeiras conseguiu a proeza de marcar 5 gols e e por pouco não leva a decisão para a marca da cal.
Agora, em 2012, mais um ingrediente pode ser acrescentado nessa rivalidade. O ex-ídolo Kléber, recuperado de lesão, deve retornar e enfrentar o Palmeiras, de Felipão, treinador desafeto, que pediu a saída do atacante após confusão da torcida organizada com o volante João Vitor.
Ainda não temos datas e nem a decisão dos mandos de campo. O sorteio deve acontecer na tarde desta sexta-feira, 25/05, na CBF.
Foi Corinthians
Por Alisson Matos
Reprodução |
Quando
o Diego Souza perdeu a chance do jogo, já no segundo tempo, a partida entre
Corinthians e Vasco era desenhada como aquelas que entram para história pelo
drama, sofrimento e angústia provocados pelo equilíbrio entre as equipes.
A
fiel fazia festa linda num Pacaembu lotado e alvinegro na agradável noite
paulistana. A bola na trave de Nilton, no lance seguinte ao citado acima,
confirmava o que se sabe há tempos que, com o Corinthians, a dor parece ser
maior.
Tinha
jogo. Era um duelo daqueles que são decididos nos detalhes. Equipes bem
montadas e que, até então, não haviam cometidos erros que comprometessem o
resultado. Era o Corinthians correndo atrás do desejado título e o Vasco
buscando o bicampeonato.
A
cidade respirava os ares pintados em duas cores, mas o gol salvador não saia.
Para nenhum dos lados. Na raça e no peito o time da casa era valente, jogava no
melhor estilo Tite, era perigoso, mas não abria o placar. Já o Vasco, era a
cadência simbolizada em Juninho Pernambucano, que parecia não viver seus
melhores dias.
O
destino já apontava para os pênaltis quando, aos 42 minutos da etapa
complementar, em escanteio cobrado, na única falha da zaga carioca, Paulinho
apareceu sozinho para ensandecer de vez o bando de loucos Brasil a fora. Era a redenção,
a classificação e o alívio. Na garra, na
luta e no sofrimento.
Assim,
do jeito que o corintiano se acostumou.
Marcadores:
Alisson Matos,
Corinthians 1x0 Vasco,
Libertadores 2012
segunda-feira, 21 de maio de 2012
Preparação para as 500 Milhas de Indianápolis tem Barrichello largando em 10º
Por: Daniel Moraes
Os brasileiros da Fórmula Indy foram bem no "Pole Day" (qualificação) para as 500 Milhas de Indianápolis, no último sábado. Rubens Barrichello não passou do Q1, mas vai largar na décima posição.
O melhor piloto do Brasil, porém, foi o tricampeão da prova Hélio Castroneves, da Penske, que conseguiu a sexta posição no grid.
O baiano Tony Kanaan, companheiro de Barrichello na KV Racing, foi o oitavo na qualificação.
Na ponta do grid está o australiano Ryan Briscoe, da Penske, mesma equipe de Hélio Castroneves. Briscoe terá a companhia de dois pilotos da Andretti: o canadense James Hinchcliffe e Ryan Hunter-Reay, piloto da casa.
A outra brasileira da categoria, Bia Figueiredo, da Conquest, também teve bom desempenho no "Pole Day" e ficou com a 13ª posição.
O ex-piloto da Fórmula 1 Jean Alesi, da França, não foi bem nos treinos oficiais e, sem marcar tempo, irá largar na 32ª (penúltima) posição em Indianápolis.
A largada para as 500 milhas de Indianápolis será às 13h do próximo domingo, com transmissão da Band.
PAULISTAS FRACASSAM NA ABERTURA DO BRASILEIRÃO
Por Anderson Marinho
Começou a principal competição do futebol nacional, o Campeonato Brasileiro 2012, reunindo as vinte melhores equipes do país, em busca da permanência na elite do futebol brasileiro, na disputa por vagas nas competições continentais e pelo título do campeonato mais disputado do mundo.
O estado de São Paulo, uma das principais escolas do nosso futebol, conta com seis representantes nessa edição, os grandes Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo, além de Ponte Preta e Portuguesa. Juntos os clubes do estado sustentam 27 títulos do Brasileirão, sem contar a conquista do Guarani, que está na Série B, em 1978.
Hoje eu coloco Santos e Corinthians entre os favoritos à conquista do título, o São Paulo corre por fora, deve ficar no máximo com uma vaga na Libertadores. O Palmeiras não tem time para brigar pela taça, se conseguir reforços vai à busca da vaga no torneio continental, se não vai ficar outra vez na zona da Sul-americana. Ponte Preta e Portuguesa devem lutar contra o rebaixamento.
E a primeira rodada não foi boa para os paulistas, nenhuma vitória em cinco jogos diferentes.
O Corinthians recebeu o Fluminense no estádio do Pacaembu, no jogo esvaziado da rodada, os dois times entraram em campo com os reservas, por conta dos compromissos pela Libertadores na próxima quarta-feira. Uma partida ruim, onde o Fluminense conquistou a vitória por 1 x 0 em um lance de bola parada.
Leandro Euzébio Comemora o seu gol contra o Timão. Foto: Marcos Ribolli
No segundo confronto entre paulista e cariocas, o São Paulo visitou o Botafogo no Rio de Janeiro e perdeu de virada por 4 x 2. O tricolor foi o único entre os grandes a jogar com o time titular, e esteve à frente do marcador em dois momentos, mas tomou a virada, com direito a três gols do argentino Herrera, que entrou no segundo tempo.
Carrasco do tricolor, Herrera comemora um dos seus gols no Engenhão. Foto: Sátiro Sodré/Agif/Gazeta Press
O Santos também poupou os titulares visando o duelo do meio de semana, contra o Vélez Sarsfield, pela Taça Libertadores da América. O time do técnico Muricy Ramalho foi à Salvador, enfrentar o Bahia, e saiu do estádio Pituaçu com um empate por 0 x 0.
O centroavente Borges começou jogando mas não marcou gol em Pituaçu. Foto: Erik Salles/Futura Press
A Ponte Preta recebeu o Atlético-MG no Moisés Lucarelli, em um jogo tecnicamente fraco, as duas equipes não empolgaram e se encaminhavam para um empate sem gols. Só que aos 45 minutos do segundo tempo, após falha do estreante Baraka, o argentino Escudero marcou o gol da vitória do Galo sobre a Macaca.
Jogadores do Atlético-MG comemoram gol contra a Ponte Preta. Foto: Rodrigo Villalba/Memory Press
No sábado Palmeiras x Portuguesa fizeram o primeiro clássico do Brasileirão no Pacaembu, o jogo terminou empatado em 1 x 1. O verdão saiu na frente com um gol de Luan, o primeiro do campeonato, mas recuou e cedeu o empate no final do segundo tempo. Rodriguinho marcou para a Lusa. O resultado foi amargo para o alviverde, já os rubro-verdes puderam comemorar o resultado inesperado.
Luan comemora o primeiro gol do Brasileirão contra a Portuguesa. Foto: Piervi Fonseca / Ag. Estado
O Campeonato Brasileiro está só começando, mas as últimas edições já provaram que cada ponto é importante na luta pelos objetivos nessa competição. Esperamos um desempenho melhor dos paulistas na próxima rodada.
A Portuguesa recebe o Vasco no Canindé, Santos e Sport jogam na Vila Belmiro, o São Paulo encara o Bahia no Morumbi, a Ponte Preta visita o Atlético-GO no Serra dourada em Goiânia e o Corinthians vai à Belo Horizonte enfrentar o Atlético-MG.
O Palmeiras vai à Porto Alegre encarar o Grêmio no estádio Olímpico, naquele que pode ser o primeiro jogo de uma sequência de três duelos entre as equipes, caso ambos se classifiquem na Copa do Brasil.
Abraços!
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sábado, 19 de maio de 2012
Palmeiras poderá disputar a NBB na próxima temporada
Por Fabio Ramos
Depois de ficar de 2002 a 2009 sem um time adulto no basquete, o Palmeiras está perto de confirmar presença na principal competição da modalidade no país, o Novo Basquete Brasil (NBB). Nesta sexta, pelas semifinais da Super Copa Brasil de basquete, o Alviverde venceu o XV de Piracicaba por 89 a 74, e terá direito de pleitear uma vaga na temporada 2012/13 do NBB, segundo informações do Terra.com
O departamento de basquete do Palmeiras foi fundado em 1923. Este foi o segundo esporte coletivo a ser introduzido no clube, atrás apenas do futebol, que já militava com grande prestígio no cenário esportivo.
No dia 24 de abril de 1924, a S.E. Palmeiras – que ainda se chamava Palestra Italia - junto com C.A. Paulistano, Espéria, Associação Cristã de Moços e Associação Atlética São Paulo fundaram a Federação Paulista de Basquete, a fim de organizar as primeiras competições interclubes. Nestes primeiros tempos, o Palestra Italia firmou-se como a primeira grande dinastia do basquete ao vencer sete títulos paulistas em apenas oito anos de atividades deste esporte, possibilitando grande impulso e desenvolvimento para o esporte nas décadas de 1920 e 1930. Esta geração de cestobolistas alviverdes ganhou um sugestivo apelido de “Os Invencíveis”, devido uma série de 50 partidas invictas alcançadas entre 1934 a 1936 (informações retiradas do site oficial do Palmeiras).
E, após uma grande reformulação, feita em 2009, o Palmeiras está prestes a retornar à elite nacional do basquete. Além da vitória na noite de sexta-feira (18), a equipe alviverde garantiu, não só, a vaga para a final da Super Copa Brasil, como também, vaga no próximo Campeonato da Liga Nacional (NBB), desde que preencham as exigências estruturais e financeiras da entidade. Na atual temporada, Liga Sorocabana e Tijuca estrearam no NBB através das vagas da Super Copa Brasil. Os dois times conseguiram avançar aos playoffs, mas pararam nas oitavas de final.
sexta-feira, 18 de maio de 2012
O tempo passou
Por Alisson Matos
Jorge William / O Globo |
Desde a
eliminação da Taça Libertadores até a estreia no Campeonato Brasileiro, que
ocorre neste sábado, o Flamengo teve pouco menos de um mês para por ordem na
casa. Todavia, não foi o que se viu. Neste período, houve quem falasse em
demissão de Joel Santana, saída de Ronaldinho Gaúcho e até em alguma
contratação de peso.
No
entanto, de lá para cá, de novidade, mesmo, só as vindas de Ibson, que deve se
apresentar na próxima semana, e de Zinho, que, pelo jeito, será mera
ilustração. De resto, foi mais do mesmo. Os salários e direitos de imagens
atrasados, o treinador exigindo reforços e o camisa 10, como virou hábito,
faltando aos treinamentos. Esperar alguma atitude mais rígida da diretoria é
utopia barata. A incompetência no clube parece não encontrar limites.
Passados
quase 30 dias, nenhuma ação foi tomada para tentar reverter as tragédias que
foram as campanhas no Campeonato Estadual e no torneio sul-americano, indignas
para um dos elencos mais caros do país.
A torcida
sequer sabe quem serão os titulares no duelo de amanhã. O Flamengo,
dentro de campo, é reflexo do despreparo de dirigentes incompatíveis com o que
a modernidade exige. O clube, no Brasileiro, está fadado ao fracasso. Não tirou
lições das quedas do primeiro semestre para ter um resto de ano que, ao menos,
tranquilizasse os torcedores.
Foi quase
um mês para drásticas mudanças. Com comandantes assim, nem se tivessem a
eternidade.
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