Jorge William / O Globo |
Desde a
eliminação da Taça Libertadores até a estreia no Campeonato Brasileiro, que
ocorre neste sábado, o Flamengo teve pouco menos de um mês para por ordem na
casa. Todavia, não foi o que se viu. Neste período, houve quem falasse em
demissão de Joel Santana, saída de Ronaldinho Gaúcho e até em alguma
contratação de peso.
No
entanto, de lá para cá, de novidade, mesmo, só as vindas de Ibson, que deve se
apresentar na próxima semana, e de Zinho, que, pelo jeito, será mera
ilustração. De resto, foi mais do mesmo. Os salários e direitos de imagens
atrasados, o treinador exigindo reforços e o camisa 10, como virou hábito,
faltando aos treinamentos. Esperar alguma atitude mais rígida da diretoria é
utopia barata. A incompetência no clube parece não encontrar limites.
Passados
quase 30 dias, nenhuma ação foi tomada para tentar reverter as tragédias que
foram as campanhas no Campeonato Estadual e no torneio sul-americano, indignas
para um dos elencos mais caros do país.
A torcida
sequer sabe quem serão os titulares no duelo de amanhã. O Flamengo,
dentro de campo, é reflexo do despreparo de dirigentes incompatíveis com o que
a modernidade exige. O clube, no Brasileiro, está fadado ao fracasso. Não tirou
lições das quedas do primeiro semestre para ter um resto de ano que, ao menos,
tranquilizasse os torcedores.
Foi quase
um mês para drásticas mudanças. Com comandantes assim, nem se tivessem a
eternidade.
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