sábado, 31 de março de 2012

Ah, se fosse na terra da Rainha...

Por Fabio Ramos

Antes e depois dos jogos de futebol, principalmente nos clássicos, ocorrem confrontos violentos entre torcidas organizadas, manchando o espetáculo que é esse esporte tão tradicional no Brasil. No último domingo, as torcidas Mancha Verde, do Palmeiras e Gaviões da Fiel, do Corinthians, se enfrentaram antes do início da partida, na Avenida Inajar de Souza, na Zona Norte de São Paulo, resultando em duas mortes de torcedores alviverdes, sem contar com outros dois torcedores internados, um de cada time. Até quando essa palhaçada vai continuar?



Essa, com certeza, não será a última vez que acontecerão brigas entre torcidas, principalmente pelo fato de os esquemas de seguranças feitos pela polícia serem ineficientes, assim como a falta de atitude do Governo e dos cartolas do futebol. Anunciaram que irão banir as duas torcidas organizadas do estádio, o que mostra o quão despreparado é essa prevenção de violência. De nada adianta impedir que os membros da torcida entrem nos estádios com seus uniformes e bandeiras, isso dificultaria ainda mais a identificação dos indivíduos. O problema não é dentro dos estádios, mas sim fora deles. 

A questão a se debater não é a organizada em si, e sim quem faz parte dela. Já há planos para uma possível vingança da torcida palmeirense, que pretende, em conjunto com uma torcida uniformizada do Vasco, sua aliada, armar uma tocaia para os corinthianos, quando estes forem jogar no rio, em partida contra a equipe cruz-maltina pelo brasileirão.

Já cansou, esses imbecis que se proclamam verdadeiros torcedores não podem andar em liberdade. O futebol é para ser uma diversão para a população, não um campo de guerra alimentado pela rivalidade entre vândalos. Chega a ser estúpida e decepcionante a barbárie que se instala nas cidades brasileiras, com tristes mortes por algo tão divertido e alegre como é o esporte. 

Que tal seguir o exemplo da Inglaterra, onde os números de violência entre os famosos hooligans, diminuiu drasticamente? Biometria facial, que permite a identificação dos envolvidos, criação de uma legislação específica para esse tipo de crime, registro de cada torcedor pela polícia, assim como câmeras espalhas pela cidade foram as principais medidas adotadas responsáveis pela segurança pública na terra da Rainha. Apesar de o hooliganismo inglês ser em maior escala que o brasileiro, essas medidas radicais poderiam ser implantadas em nosso país, senão, ainda teremos, infelizmente, casos como o Desastre de Hillsborough, onde  um jogo entre Liverpool e Notingham Forest, teve 96 mortes, ou como os acontecimentos recentes no Egito, em que 74 pessoas morreram após uma batalha campal.

Em entrevista ao jornalista da ESPN, Paulo Vinícius Coelho, o tenente-coronel Carlos Celso Saviolli, comandante da Polícia Militar dos estádios, afirmou que a prevenção foi feita na medida do possível e que os policiais têm um mapa da cidade que aponta os locais mais propícios a confrontos. Ao afirmar que a briga que culminou na morte de dois torcedores não tinha como ser evitada, sendo que a avenida onde ocorreu a batalha é um dos pontos preferidos desses vândalos, o comandante está mostrando o quão ineficiente é a ação policial. No local estavam presentes apenas duas viaturas, que nunca dariam conta de 500 a 1000 homens violentos, com pedaços de pau, bombas e armas de fogo, apesar disso, enviar um contingente de policiais maior parece ser impossível, na visão de Saviolli. Uma investigação profunda nas redes socias também é necessária, pois a grande maioria dessas brigas são marcadas nelas.

Na Inglaterra, a pena por esses crimes pode chegar à cerca de dez anos de exclusão dos campos, apesar disso, as prisões são raras. A polícia prefere banir a prender por pouco tempo. De acordo com dados da Football Banning Orders, 3.173 torcedores estão banidos dos estádios, enquanto em São Paulo, a FPF confirma que apenas 27 pessoas foram punidas. Quando a segurança pública brasileira vai acordar? Serão necessárias mais mortes para que se tome uma atitude realmente eficiente? Ah, se fosse na terra da Rainha...

sexta-feira, 30 de março de 2012

Valdívia, que não consegue ser mago, ficará mais 30 dias fora


por GABRIEL GEBARA

O meia palmeirense Valdívia, sofreu uma lesão no músculo posterior da coxa esquerda, e tem previsão de retorno só para daqui 30 dias.
Mais um episódio que vem acontecendo bastante com o camisa 10. Desde que retornou ao Palmeiras, no meio de 2010,  não conseguiu apresentar seu bom futebol. Além de contusões, polêmicas.
Por enquanto custo benefício péssimo.





Esse ano até deu pinta que seria diferente. Terminou o ano passado jogando, fez pré temporada. Na estreia, dele e do Palmeiras, no Paulistão, fez boa partida contra o Bragantino. Além de amarelar a defesa inteira de Bragança paulista, ainda deu assistência para M.Leite, no gol da vitória.
Contra o Santos se machucou, ficou um tempo fora. Agora que estava retornando, sofre novamente lesão.

Esse ano pelo menos, diferente do ano passado, o Palmeiras tem outro meia - Daniel Carvalho. Que vem jogando bem.
O Verdão, porém, precisa de Valdívia. As opções do meio para frente não são muitas.
Daniel Carvalho sempre caí do meio do 2º tempo para o fim. M.Leite é irregular.
E as outras opções são R.Bueno, Patrik, Tinga, Luan. P.Carmona e Vinicius não tem muitas oportunidades, mas não pode contar com eles.
O Camisa 10 acrescentaria muito ao Palmeiras.

Menos mal para o Palmeiras que Daniel Carvalho está sendo Daniel Carvalho, mas Valdívia não está sendo Valdívia.



Quando Valdívia será aquele Mago de 2008 novamente?

Conhecendo um pouco mais da Fórmula Indy

Por: Daniel Moraes
Fonte: Rede Bandeirantes
IndyCar

Olá amantes da velocidade!!!
Neste próximo fim de semana, teremos mais uma etapa da Fórmula Indy. Será realizada no circuito misto Barber Motorsports Park em Birmingham no estado do Alabama. 

Muitos me falam que não assistem à Indy porque não entendem a logística das corridas. E realmente, cá entré nós, Fórmula Indy e Fórmula 1 são mundos totalmente diferentes.


Na Indy contamos com a participação de 3 brasileiros:
Tony Kanaan

Helio Castroneves

Rubens Barrichello

Então, com o intuito de ajudar a divulgar este esporte, abaixo postarei algumas informações sobre o regulamento da Indy... E assim aqueles que não entendem o porque de "tanta" bandeira amarela, poderá se familiarizar um pouco mais com a Fórmula da Emoção!!!

REGULAMENTO

O grid de largada na Fórmula Indy é definido por três sistemas diferentes, dependendo do tipo de traçado em que a prova é disputada. Se o competidor trocar de motor depois de iniciar as sessões de classificação, é punido e larga da última posição.
Circuitos ovais
A classificação em circuitos ovais é decidida pela menor soma de tempos em 
Quatro voltas de pista livre para cada piloto. Por sorteio, é estabelecida a ordem dos pilotos que vão à pista. Depois dos quatro giros, aquele que marcar o menor tempo é pole position, e assim por diante.
Circuitos de rua ou mistos
A sessão de classificação dos circuitos mistos é dividida em três fases. Na primeira, os pilotos são divididos por sorteio em dois grupos e, após 20 minutos de tomadas de tempo, os seis melhores de cada grupo passam à etapa seguinte. Os que ficam de fora já têm as posições de largarda definidas com base nos tempos dessa fase, a partir da 13ª colocação. 

Então, os tempos registrados pelos competidores que passaram à fase seguinte são zerados e, em mais 15 minutos, os 12 pilotos restantes disputam essa etapa intermediária, dentre os quais os seis mais rápidos vão ao período final e os demais se definem do 7º ao 12º lugar no grid.

Na "superpole", novamente os tempos anteriores são desconsiderados. São dez minutos de pista aberta para a definição das primeiras posições, e o piloto que faz o menor tempo sai na pole.
500 Milhas de Indianópolis
Os treinos livres para a corrida mais tradicional da Fórmula Indy acontecem duas semanas antes das 500 Milhas de Indianópolis e duram sete dias. Nesse primeiro fim de semana, também há um treino especial de orientação para os pilotos novatos que disputarão a prova. 

Por ser um circuito oval, a classificação se dá pela menor soma de quatro voltas de pista livre para cada piloto. No primeiro dia de treinos classificatórios, conhecido como Pole Day, são definidas, além da pole position, as 11 primeiras posições. 

No dia seguinte, o Bump Day, serão decididas da 12ª a 33ª posições. Além disso, os carros não classificados podem tentar uma vaga na repescagem. Só alguns deles fizer um tempo melhor do que os já garantidos, o recém-classificado ocupa a colocação que era do dono anterior e faz com que os botões "de trás" regridam uma posição cada. Isso faz com que o carro que tinha o último tempo saia do grid. Esse piloto que estava em último e acabou perdendo a posição pode participar da repescagem novamente, se ainda houver tempo.
A pontuação
Todos os pilotos que participam de um fim de semana de corrida marcam pontos.
1º lugar - 50 pontos
2º lugar - 40 pontos
3º lugar - 35 pontos
4º lugar - 32 pontos
5º lugar - 30 pontos
6º lugar - 28 pontos
7º lugar - 26 pontos
8º lugar - 24 pontos
9º lugar - 22 pontos
10º lugar - 20 pontos
11º lugar - 19 pontos
12º lugar - 18 pontos
13º lugar - 17 pontos
14º lugar - 16 pontos
15º lugar - 15 pontos
16º lugar - 14 pontos
17º lugar - 13 pontos
18º lugar - 12 pontos
19º ao 24º lugar - 11 pontos
25º para cima - 10 pontos
Pit Stop
A velocidade máxima para o tráfego dos pilotos pela área dos boxes no pit stop é de 60 milhas por hora - cerca de 96,5 km/h -, e apenas seis integrantes das equipes podem trabalhar diretamente nos carros enquanto é feita a parada. Eles recebem a colaboração indireta de outros cinco membros das escuderias. Uma parada considerada completa, com troca dos quatro pneus, abastecimento e ajustes de asas, costuma durar menos de 10 segundos.
A interrupção da corrida
Uma corrida é interrompida na Fórmula Indy se chover em circuito oval ou se o diretor de prova, por conta da gravidade de um acidente, optar por sua paralisação. Em circuitos mistos ou de rua, se chover, são utilizados pneus de chuva. Se as chuvas torrenciais, o diretor de prova pode decidir pelo adiamento, por tempo indeterminado, da corrida.
As Bandeiras
Bandeira
Descrição

Bandeira amarela:
Perigo logo a frente. Reduza a velocidade. 
Em ovais, significa a entrada do safety car. Em circuitos mistos
o diretor de prova mostra 2 bandeiras sinalizando a entrada do
safety car.

Bandeira azul com lista amarela:
Dê passagem (o retardatário) a um carro mais veloz que quer
ultrapassar.

Bandeira verde:
Largada ou Relargada. Pista livre.

Bandeira vermelha:
Corrida paralisada devido a acidente, chuva
(no caso de circuitos ovais) ou má condição da pista.

Bandeira listrada em amarelo e vermelho:
Cuidado. Óleo na pista ou pista escorregadia.

Bandeira branca:
Última volta.

Bandeira xadrez (ou quadriculada):
Fim da prova.

Bandeira branca com cruz vermelha:
Ambulância na pista ou ajuda médica se faz necessária.

Bandeira preta com cruz branca:
Desclassificação do piloto ao qual foi indicada.

Bandeira vermelha com "X" amarelo:
Área do pit stop fechada.

Bandeira preta:
Piloto obrigado a ir aos pits e seguir orientações dos
fiscais de prova. Se for apresentada com bandeira
branca, o carro deixa de ter as voltas computadas 
até ele entrar no pit.

Bom, é isso galera!!!
Agora é só curtir e torcer por nossos representantes!!!
Abraços e até a próxima.

quinta-feira, 29 de março de 2012

O judoca Leandro Guilheiro se diz pronto para Londres e procura não se preocupar com o ranking.

Os resultados dos últimos dois anos levaram o brasileiro Leandro Guilheiro à liderança do ranking mundial de judô da categoria até 81kg, mas o trabalho do atléta é voltado para um único dia: 31 de julho de 2012. É nesta data que ocorrerão as disputas de seu peso nos Jogos Olímpicos de Londres, em que ele precisa superar a forte carga emocional e vencer cinco combates para conquistar pela primeira vez a medalha de ouro.


O judoca já foi a duas Olimpíadas e voltou delas com medalhas na bagagem. Em Atenas-2004, quando era considerado azarão na
luta pelo pódio da categoria 73kg, surpreendeu e ficando com o bronze. Quatro anos depois, em Pequim, ainda entre os leves, repetiu o feito.


Para evitar decepções em Londres, Guilheiro traçou um programa de treinamento diferente dos principais atletas nacionais da modalidade. Com a classificação a Londres já garantida, ele não disputou as competições do início desta temporada e permaneceu treinando para ganhar peso e evoluir nos aspectos técnicos.
O motivo é a forte disputa entre os principais atletas do mundo na categoria até 81kg. De acordo com o brasileiro, todos os atletas que se classificarem a Londres-2012 têm chances de lutar pelas medalhas, independentemente de suas colocações no ranking mundial da modalidade.

Na capital inglesa, Leandro Guilheiro chega como um dos principais favoritos a conquistar o ouro, situação bem diferente da que viveu oito anos antes em Atenas. Apesar da mudança de status, o paulista nega pressão extra por ser o líder do ranking mundial e tenta enxergar de forma positiva o fato de seus rivais o conhecerem bem.
Juliano Ricco


O adeus do Animal

Reprodução

Por Alisson Matos


A linearidade da vida não poupa ninguém do inevitável, pois desde que o mundo é mundo é sabido que tudo que nasce irá morrer, numa constatação cruel que ultrapassa raciocínios lógicos, biológicos ou religiosos. E toda vez que o ser humano se depara com a linha tênue que o separa de qualquer atividade as indagações surgem como em dialéticas à La Grécia Antiga.

Tudo isso para falar da aposentadoria de Edmundo. Um dos craques que vi jogar, que me fez chorar muito mais do que sorrir. Um ser humano na real acepção da palavra, de erros e acertos, ídolo de várias cores, homem de muitos amores, capaz de trocar o profissionalismo pelo carnaval e o amadorismo pelos sonhos.

No Vasco virou príncipe. No Palmeiras animal. Passou pelo Flamengo, Napoli, Fluminense, Figueirense e tantos outros. Na Seleção foi um daqueles casos em que só o imponderável explica. Na Copa da França chegou a jogar alguns minutos, numa partida que já estava decidida. O fato é que Edmundo jamais precisou da Amarelinha para provar quem ele é.

Personalidade forte, sempre acreditou nas suas convicções. Jamais abaixou a cabeça, coisa casa vez mais rara na passividade que assola o encantador esporte. Personagens como o Edmundo são escassos.

As lágrimas que escorriam, nas épicas vitórias vascaínas sobre o Flamengo, serviram para ensinar o peso da derrota, a se portar nas adversidades e a lidar com a vitória quando ela viesse. Porque Edmundo, embora muitos vejam somente defeitos, talvez sem imaginar deixou lições.

E o fim, que no fundo simboliza um novo início, como não poderia ser diferente, veio onde ele começou, no Rio de Janeiro, com a camisa do Vasco em São Januário num enredo fascinante.

Uma justa homenagem.

O futebol sentirá sua falta, Animal.

quarta-feira, 28 de março de 2012

Longo e cansativo Paulistão

por MARCEL ALONSO

O assunto já se tornou repetitivo, mas nunca é demais alertar e cutucar a Federação Paulista de Futebol sobre o regulamento do Paulistão, que já se arrasta há 15 rodadas. Domingo aconteceu o último clássico da primeira fase, e o mata-mata terá início no dia 22 de abril, o que indica que o torcedor sofrerá com mais três finais de semana com jogos chatos e vendo os grandes times mesclando suas equipes com reservas e juniores.

Não bastasse as intermináveis 19 rodadas, a FPF poderia ter dividido melhor os clássicos. Como já era de se imaginar, São Paulo, Corinthians, Palmeiras e Santos deverão ficar entre os quatro primeiros e garantindo assim a pequena vantagem de poder atuar em casa nas quartas-de-final.

Mogi Mirim, Guarani, Ponte Preta e Bragantino estão mais próximos das outras vagas para a próxima fase. Paulista e Mirassol, com poucas chances, ainda brigam por um lugar na fase de mata-mata. Até lá serão mais quatro rodadas e nenhuma grande novidade deverá acontecer no longo Campeonato Paulista.

Na parte de baixo, lamentos para a dupla de Ribeirão Preto, Botafogo e Comercial, que dificilmente permanecerão na elite de São Paulo.

domingo, 25 de março de 2012

Na estréia de Barrichello, Helinho é quem faz a festa!!!

Por: Daniel Moraes

Helio Castroneves (Penske)

No dia em que Rubens Barrichello estreou na Fórmula Indy, Helio Castroneves é quem fez a festa dos Brasileiros no início da temporada.

Com uma corrida de gala e centrada, Helio Castroneves conquistou neste domingo a vitória na prova de abertura da temporada da IndyCar, nas ruas de St.Petersburgo (Estados Unidos).

Helinho utilizou uma estratégia certeira para se colocar entre os primeiros na parte final da prova e, com uma ultrapassagem espetacular sobre Scott Dixon no fim da reta dos boxes, assumiu definitivamente a ponta, a 30 voltas do fim.

Foi a terceira vitória de Castroneves nas ruas de St.Petersburgo e a primeira do tricampeão das 500 Milhas de Indianápolis desde sua última vitória na prova realizada no oval de Motegi (Japão), no fim de 2010.

Após receber a bandeirada, Helinho escalou um alambrado e apontou para uma placa em que estava escrito o nome de Dan Wheldon, piloto morto na última prova do ano passado, em Las Vegas. Por causa dessa fatalidade, a direção da Indy modificou os chassis para esta temporada, a célula de segurança dos carros está mais reforçada e preparada para possíveis impactos e acidentes. Os pilotos e suas famílias agradecem!!!

Tony Kanaan (KV Racing)

Já os demais brasileiros tiveram uma prova para esquecer. Tony Kanaan vinha bem, mas abandonou na 21ª com problemas no alternador. Rubens Barrichello (Recordista na participação em GP's na Fórmula 1), em sua estréia na Indy, teve uma prova difícil no meio do tráfego e parou sem etanol a duas voltas do fim. Isso prova que a falta de experiência e a mudança das regras, demonstram que Barrichello ainda tem muito que apreender. É necessário lembrá-lo que a Fórmula Indy é muito diferente da Fórmula 1.


Rubens Barrichello (KV Racing)

Corinthians vence o Dérbi e quebra a invencibilidade do verdão.

Por Anderson Marinho



Durou vinte e dois jogos a série invicta do Palmeiras, desde a 33ª rodada do Campeonato Brasileiro do ano passado até a décima quinta rodada do Paulistão 2012, nesse intervalo ainda tiveram duas vitórias na Copa do Brasil e o triunfo diante do Ajax em amistoso na pré-temporada.
Durante esse período o torcedor alviverde se animou com as boas exibições e a melhora técnica da equipe. A versão 2012 da “Academia” chegou a ser apontada por muitos como a sensação desse inicio de temporada, principalmente por conta do entrosamento adquirido pela base, a mesma do ano passado, e pela chegada dos reforços, com destaque para o  lateral esquerdo Juninho, o meio-campista Daniel Carvalho e o artilheiro Hernán Barcos.
No clássico disputado há pouco no estádio do Pacaembu, o time do técnico Luiz Felipe Scolari começou bem a partida, jogando de igual para igual com o seu tradicional adversário e em muitos momentos do primeiro tempo até superava o rival.  Marcos Assunção, um dos símbolos do time, aproveitou o espaço dado pela defesa corintiana e aos dezessete minutos acertou um belo chute de fora da área para colocar o Palmeiras à frente do marcador, Corinthians 0 x 1 Palmeiras. Parecia que a tarde seria verde, o time continuou melhor e só era parado com faltas, como a entrada criminosa cometida pelo zagueiro Chicão em cima de Barcos.

Marcos Assunção comemora mais um gol com a camisa do Palmeiras. Foto: Wagner Carmo AE

Na volta do intervalo o jogo mudou, o Corinthians retornou mais ligado que no primeiro tempo e aplicou uma blitz à defesa palmeirense, aos três minutos, Jorge Henrique cobrou falta para dentro da área, Márcio Araújo desviou com a mão e a bola sobrou para Paulinho que chutou forte e empatou a partida.  O Palmeiras nem teve tempo de assimilar o golpe, quando aos 6 minutos em nova cobrança de falta, Liedson cruzou e Márcio Araújo, novamente ele, completou a jogada, gol contra, Corinthians de virada 2 x1 Palmeiras.

Corintianos comemoram um dos gols do time no Dérbi. Foto: Leandro Moraes / UOL.

Daí para frente o que se viu foi um Palmeiras bem abaixo do que havia demonstrado até hoje, a equipe não conseguiu se reencontrar em campo, as jogadas trabalhadas deram lugar à tensão e ao nervosismo. Felipão colaborou para o péssimo desempenho do time, quando sacou Maykon Leite, que era o homem da velocidade e que conseguia tabelar com Barcos e Valdívia, e colocou Ricardo Bueno em campo.  Com Valdívia sobrecarregado, o time não criou mais jogadas de ataque, e Barcos quase não foi acionado. O técnico tentou corrigir com a entrada de Pedro Carmona no lugar de Cicinho, mas com o Corinthians de Tite bem postado no setor defensivo e apostando nos contra-ataques a mudança não trouxe o resultado esperado. E por pouco o alvinegro não ampliou o placar, quando Emerson Skeik fez boa jogada e tocou para Jorge Henrique chutar em cima de Juninho.
Fim de jogo, vitória merecida do Corinthians, 2 x 1  sobre o Palmeiras, que melhorou muito em relação ao time de 2011, mas ainda está longe de ser considerado uma sensação . Marcos Assunção mais uma vez foi o melhor do time, que sentiu a falta de Daniel Carvalho. “El Pirata” Hernán Barcos passou em branco, para muitos por mérito de Chicão, que teria intimidado o hermano, não minha opinião a bola não chegou com qualidade ao ataque na segunda etapa.
 A derrota no clássico não é para desestabilizar a equipe, entretanto serve de lição para o time, para a torcida e principalmente para Felipão.

O Dia em que São Pedro virou Italiano

Por: Daniel Moraes



Quem diria que com a ajuda de São Pedro e um pouco de sorte Fernando Alonso levaria a sua pífia Ferrari para a conquista de sua primeira vitória na temporada de 2012 da Fórmula 1. Após um sábado dominado pelas Flechas de Prata tendo Lewis Hamilton (Lê-se Louis) largando na Pole e Jenson Button na segunda colocação novamente, o calor Malaio deu lugar a uma chuva tímida momentos antes da largada. Obrigando todos a iniciarem a corrida com pneus intermediários.

Logo no início, vimos à disputa interna da McLaren comprometer o desempenho de Jenson Button que tentava ultrapassar o seu companheiro na primeira curva. Lewis deixou seu carro espalhar, forçando Jenson a recolher o carro.

Mas neste domingo (25) em Sepang na Malásia, vimos àquilo que chamei de monótono na semana passada se afogar nas águas de uma chuva torrencial que causou a interrupção da corrida durante 50 minutos. Logo na terceira volta, os pilotos foram obrigados a entrar nos boxes e trocar os pneus para pneus de chufa forte. Com o aumento da chuva, a direção de prova decidiu pela entrada do Safety Car e após duas voltas foi decretada a interrupção da corrida.

Na relargada Hamilton manteve-se na liderança e alguns pilotos tentaram alterar a estratégia, voltando aos boxes para a troca de pneus para intermediário, já que a pista havia começado a secar.

Mas a estratégia de Button foi por água abaixo logo na seqüência, quando o campeão mundial de 2009 se precipitou ao ultrapassar o retardatário Karthikeyan. O inglês tocou o carro da HRT e precisou voltar para os boxes para trocar o bico da McLaren. Nesse momento, com estratégias acertadas, Sérgio Pérez colocava a Sauber na liderança. Mas logo depois, o mexicano foi superado por Alonso, o mais veloz na chuva.

Baixando o tempo volta após volta, Alonso (na chuva) se distanciava e abria vantagem. Mas quando a pista começou a secar, as coisas mudaram e Pérez começou a fazer as voltas mais rápidas.


A cinco voltas do fim, Pérez já colado em Alonso e pronto para assumir a liderança por estar com um carro superior em pista seca, tinha a chance de fazer história conquistando a primeira vitória da Sauber, a primeira do México desde Pedro Rodriguez, em 1970.

Mas o jovem piloto, mais rápido na pista, ouviu dos mecânicos do rádio que "segunda posição era importante para equipe". Parece que a mensagem desconcentrou o mexicano, que errou, saiu da pista e viu Alonso abrir novamente. Daí em diante, o bicampeão mundial tratou de administrar a vantagem até receber a bandeira quadriculada. A vitória do espanhol levou a equipe Ferrari ao delírio. No boxe da Sauber, lágrimas de felicidade de Peter Sauber, dono da escuderia, pela segunda posição de Pérez. O pole position Lewis Hamilton cruzou em terceiro e fechou o pódio.

Nossos brasileiros tiveram situações diferentes, Felipe Massa teve um domingo bem mais complicado que o do companheiro de Ferrari. O brasileiro chegou apenas na 15ª posição. Mas o país teve motivos para festejar. De último a Sexto, Bruno Senna fez uma boa corrida e se aproveitou das confusões dos rivais ao longo da prova para levar sua Williams a somar oito pontos na classificação.


sábado, 24 de março de 2012

Clássico campineiro completa hoje 100 anos

Por Fabio Ramos

Quarta rivalidade mais antiga do país, além de ser o mais antigo do estado de São Paulo e o mais tradicional do interior do Brasil, o dérbi vira centenário neste sábado, quando Ponte Preta e Guarani fazem o 188º capítulo do duelo no Moisés Lucarelli, às 18h30, pela 15ª rodada do Campeonato Paulista

De um lado o Guarani, único clube do interior a ser campeão brasileiro, do outro a Ponte Preta, tradicional e uma das mais antigas agremiações do Brasil.

No momento, a vantagem é do Bugre, com 26 pontos, em sexto. A Ponte Preta aparece logo em seguida, na sétima colocação, com 24 pontos. Os times vêm embalados. O Guarani fez 2 a 0 no Mirassol, no último sábado, enquanto que a Macaca avançou na Copa do Brasil com a goleada por 5 a 2 sobre o Sapucaiense. Com os times em ascensão, o equilíbrio que impera na tabela também é esperado dentro de campo.


Provável escalação da Ponte Preta - Lauro; Guilherme (Cicinho), Wescley, Diego Sacoman e Uendel; Xaves (Agenor), Gerson (Willian Magrão), Renato Cajá e Enrico; Rodrigo Pimpão e Roger.

Provável escalação do Guarani -
Emerson; Oziel, Domingos, Neto e Bruno Recife; Rafael Araújo, Fábio Bahia, Danilo Sacramento e Fumagalli; Fabinho e Bruno Mendes.

Histórico


sexta-feira, 23 de março de 2012

Pré jogo: Corinthians x Palmeiras

por GABRIEL GEBARA (@gabrielgebar)



Pela 15ª rodada do Paulistão, no Pacaembu, Corinthians e Palmeiras se enfrentarão. Apenas um ponto separa os dois times. O Alviverde, líder, com 32 pontos; o alvinegro, 3º colocado, com 31.



Nessa longa 1ª fase do Paulistão, os jogos mais interessantes são os clássicos. Aliás, os estaduais deveriam ter menos datas.
As opções são inúmeras: Dividir em 4 grupos de 5, passando os 2 primeiros. 1ª fase, então, só teriam 4 jogos. Aí depois faz quartas/semis e finais. Ambos com ida e volta. Pronto. Em 10 jogos tem o campeão Paulista de maneira justa. Não precisa acabar com o campeonato, apenas diminuir as datas.

Prancheta Corinthians
Voltando ao clássico, se Tite escalar o mesmo time que enfrentou o Cruz Azul, pela Libertadores, terá:



No 4-2-3-1, nas duas extremas com pés trocados. Danilo, canhoto, na direita e o destro Jorge Henrique, na esquerda.

Tite, antes do jogo contra o Cruz Azul, deixou claro que Emerson Sheik não disputa posição com Liedson, pois o camisa 11 joga na linha de 3 e não na referência. Mas agora, depois de outra partida ruim de seu camisa 9, deixou em aberto a escalação de Sheik, na referência, no lugar do "levezinho".  Ideia que não vai ter muita duração.

Minha opinião é que Emerson não pode jogar de costas para o gol. Por isso não vai disputar posição com Liedson. Só em eventuais situações de jogo. Como fora de casa, jogando no contra-ataque, por exemplo.
Mesmo se Tite usar Emerson Sheik, é questão de tempo para o Liedson voltar a fazer gols, jogar bem, e acabar com todas essas especulações. É goleador, foi importante ano passado. Aí reassume a posição e Sheik vai se virar para arrumar uma posição na linha de 3.
Atualmente, a escolha de Jorge Henrique no lugar Emerson, é que além do 23 estar bem, é muito mais voluntarioso taticamente. E o Sheik vem de lesão. 



Prancheta Palmeiras 


O Palmeiras, com a volta de Valdívia, que não jogou na Copa do Brasil, suspenso, terá um 4-2-3-1 “torto” à lá Dunga.
Daniel Carvalho, machucado, é dúvida. Não deve jogar. Se tivesse em condições, a torcida iria querer ele ao lado de Valdívia. Eu acho que dá, sim, para ambos atuarem juntos. Aí sobra para Maikon Leite.