Alo amigos blogueiros , tudo bem?
Semana agitada essa, reta final do brasileirão entre acessos e quedas ,fora o aniversario do rei do Futebol , do pibe de ouro e do anjo das pernas tortas.Só lendas que estão registrados nos livros , videos, fotos do futebol mundial.
Confesso são três temas que valem mais atenção do amante do futebol do que quaiquer outra pauta, porem o tecnico da seleção brasileira Mano Menezes convocou um novo antigo camisa 10 RONALDINHO GAÚCHO.É quando entro nesse assunto amigos passa dois filmes:
Primeiro: Beijing 2008, tudo bem a preparação não foi das melhores, mas o "cara" de Dunga então tecnico realmente foi de uma falta de atenção,de vontade,compromentimento nenhum com a camisa brasileira, tudo bem vão dizer que olimpiadas não valem, que era final de temporada, concordo em partes, mas para esse blogueiro o que doeu e chamou atenção foi a subida ao podium com um celular !!
Segundo: Brasil X C olombia e Brasil X Bolivia, permita pergunta aos amigos, que tem em comum esses dois jogos?
Alem do 0 a 0, serem no Rio de Janeiro, o nosso camisa 10 era o Ronaldinho.
Os amigos perceberam que não concordo com sua convocação, mas é claro que o camisa 10 de Mano chamasse Paulo Henrique Ganso!! Chamo atenção para um meio campista que alguns criticam , eu ja o vejo com outros olhos Douglas o camisa 10 do Gremio.
Antes comecem as criticas deixa eu começar os argumentos, ele é o maestro do Gremio certo? no Corinthians do proprio Mano não foi ditador do toque de bola ?
Então amigos calma com esse entusiasmo com Ronaldinho e não façam bico para Douglas, antes que alguem fale, não acho o Douglas mais tecnico que o Gaucho mas tenho certeza que Douglas é mais profissional que ele hoje em dia !!
É isso amigos certeza que tenho que nosso camisa 10 é o Ganso e tomara que ele tenha a canhota parecida do Maradona, os dribles do Garrincha e a cabeça e raciocinio do Pele
domingo, 31 de outubro de 2010
sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Natal de Novembro
Por Fábio Sinegaglia
No último sábado o jornalista Milton Neves passou o dia brincando no twitter e dizendo que o dia 23 de Outubro, seria o Natal do Futebol, devido ao nascimento de Pelé.
Achei legal essa idéia, muitos setores de atividades deveriam ter os “ SEUS NATAIS”, seguindo essa lógica, Novembro também tem o seu Natal, no décimo primeiro mês do ano, teremos o “Natal da locução esportiva”, pois no dia 9 de novembro, o Pelé da Locução faz aniversário, Trata-se de José Silvéééééério!!! Alias não sei se o Silvério é o Pelé da Locução esportiva, ou se o Pelé é o Silvério do futebol.
O Silvério certamente é fonte de inspiração para todos os novos locutores esportivos, pois é natural de todos os seres humanos seguir as suas aptidões em sua vida profissional a partir de um exemplo, ou seja, de uma pessoa de sua família, de um amigo ou até, às vezes, de uma pessoa que não conhece pessoalmente, mas admira o seu trabalho através da cobertura da mídia. Eu particularmente tenho duas atividades profissionais, a primeira é a de ser professor e a minha inspiração para isso foi um professor de matemática que tive no ensino médio – Giuseppe Nobilioni – se um dia eu estudar muito posso até ficar parecido com ele, mas igual a ele certamente nunca. Na minha outra atividade profissional (ou melhor, amadora, pois essa faço com muito amor) o jornalismo, meu espelho é José Silvério – locutor esportivo da Rádio Bandeirantes - só que neste caso a imagem do meu espelho é distorcida, pois tentar ser um José Silvério é utopia. Silvério é só um. Silvério é Silvério e ponto.
Mas porque falar de José Silvério em um espaço esportivo quando o Campeonato Brasileiro está pegando fogo. Por dois simples motivos, o primeiro é que o Zé é atemporal, ou seja, sempre está no contexto, e o segundo motivo é que no próximo dia 9 de Novembro o nosso querido Zé completa mais um ano de vida. E ai os amantes do trabalho de José Silvério pode pensar: “Poxa vida, o Silvério está completando mais um ano de vida e eu escuto ele desde criança, ele está ficando velho, um dia vai parar!!” Para quem pensou isso tenho duas colocações para fazer: Primeiro é que o Silvério está como um bom vinho, quanto mais velho melhor, e segundo é que os dons de Deus não envelhecem, e assim sendo, podemos ficar tranqüilos, pois o que o Zé faz com o microfone é certamente um dom de Deus. O dom de emocionar, e de fazer o povo brasileiro tão sofrido esquecer por 90 minutos de seus problemas e poder por meio do rádio se imaginar a beira do gramado.
Silvério está em São Paulo aproximadamente há 35 anos, foram 25 anos de Rádio Jovem Pan e atualmente está perto dos dez anos de Rádio Bandeirantes, neste período cobriu oito Copas do Mundo, entre elas, os títulos do Brasil em 1994 e 2002.
Eu particularmente tenho o prazer de acompanhar as narrações do Silvério deste 1990, quando comecei a ouvir a Jovem Pan, posteriormente quando ele foi para a Rádio Bandeirantes mudei o meu prefixo de rádio preferido, nestes 20 anos vou citar uma narração que marcou a minha vida. Dia 12 de Junho de 1993, Palmeiras venceu o Corinthians por 3 a 0 no tempo normal e 1 a 0 na prorrogação, esse jogo Silvério teve como comentarista o Flávio Prado e logo depois do gol de pênalti do Evair na prorrogação o Zé perguntou para o Flávio: - E agora ? E o Flávio respondeu: Agora nem se São Jorge descer no Morumbi ! pela primeiras vez em minha vida tive a certeza que ia ver o Palmeiras ser campeão. E esse gol do Evair de pênalti foi mais uma das narrações históricas do Zé, quando ele parou a narração por uns dois segundos e disse: - E agora eu vou soltar a minha voz – GGGGGGGGGGOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLL do Palmeiras, claro que a emoção da sonora não se compara com as palavras escritas por mim neste espaço.
Zé, que neste dia 9 de novembro Deus te abençoe e continue a lhe dar forças, saúde e paz para que você continue enchendo as nossas tardes de domingo de alegria, emoção e diversão. Obrigado ZÉ! Obrigado ao Nosso Papai Noel!! Que não como aquele de barba branca que aparece uma vez por ano, o Zé está com a gente todos os domingos.
No último sábado o jornalista Milton Neves passou o dia brincando no twitter e dizendo que o dia 23 de Outubro, seria o Natal do Futebol, devido ao nascimento de Pelé.
Achei legal essa idéia, muitos setores de atividades deveriam ter os “ SEUS NATAIS”, seguindo essa lógica, Novembro também tem o seu Natal, no décimo primeiro mês do ano, teremos o “Natal da locução esportiva”, pois no dia 9 de novembro, o Pelé da Locução faz aniversário, Trata-se de José Silvéééééério!!! Alias não sei se o Silvério é o Pelé da Locução esportiva, ou se o Pelé é o Silvério do futebol.
O Silvério certamente é fonte de inspiração para todos os novos locutores esportivos, pois é natural de todos os seres humanos seguir as suas aptidões em sua vida profissional a partir de um exemplo, ou seja, de uma pessoa de sua família, de um amigo ou até, às vezes, de uma pessoa que não conhece pessoalmente, mas admira o seu trabalho através da cobertura da mídia. Eu particularmente tenho duas atividades profissionais, a primeira é a de ser professor e a minha inspiração para isso foi um professor de matemática que tive no ensino médio – Giuseppe Nobilioni – se um dia eu estudar muito posso até ficar parecido com ele, mas igual a ele certamente nunca. Na minha outra atividade profissional (ou melhor, amadora, pois essa faço com muito amor) o jornalismo, meu espelho é José Silvério – locutor esportivo da Rádio Bandeirantes - só que neste caso a imagem do meu espelho é distorcida, pois tentar ser um José Silvério é utopia. Silvério é só um. Silvério é Silvério e ponto.
Mas porque falar de José Silvério em um espaço esportivo quando o Campeonato Brasileiro está pegando fogo. Por dois simples motivos, o primeiro é que o Zé é atemporal, ou seja, sempre está no contexto, e o segundo motivo é que no próximo dia 9 de Novembro o nosso querido Zé completa mais um ano de vida. E ai os amantes do trabalho de José Silvério pode pensar: “Poxa vida, o Silvério está completando mais um ano de vida e eu escuto ele desde criança, ele está ficando velho, um dia vai parar!!” Para quem pensou isso tenho duas colocações para fazer: Primeiro é que o Silvério está como um bom vinho, quanto mais velho melhor, e segundo é que os dons de Deus não envelhecem, e assim sendo, podemos ficar tranqüilos, pois o que o Zé faz com o microfone é certamente um dom de Deus. O dom de emocionar, e de fazer o povo brasileiro tão sofrido esquecer por 90 minutos de seus problemas e poder por meio do rádio se imaginar a beira do gramado.
Silvério está em São Paulo aproximadamente há 35 anos, foram 25 anos de Rádio Jovem Pan e atualmente está perto dos dez anos de Rádio Bandeirantes, neste período cobriu oito Copas do Mundo, entre elas, os títulos do Brasil em 1994 e 2002.
Eu particularmente tenho o prazer de acompanhar as narrações do Silvério deste 1990, quando comecei a ouvir a Jovem Pan, posteriormente quando ele foi para a Rádio Bandeirantes mudei o meu prefixo de rádio preferido, nestes 20 anos vou citar uma narração que marcou a minha vida. Dia 12 de Junho de 1993, Palmeiras venceu o Corinthians por 3 a 0 no tempo normal e 1 a 0 na prorrogação, esse jogo Silvério teve como comentarista o Flávio Prado e logo depois do gol de pênalti do Evair na prorrogação o Zé perguntou para o Flávio: - E agora ? E o Flávio respondeu: Agora nem se São Jorge descer no Morumbi ! pela primeiras vez em minha vida tive a certeza que ia ver o Palmeiras ser campeão. E esse gol do Evair de pênalti foi mais uma das narrações históricas do Zé, quando ele parou a narração por uns dois segundos e disse: - E agora eu vou soltar a minha voz – GGGGGGGGGGOOOOOOOOOOOOOOOOOLLLLLLLLLLLLLL do Palmeiras, claro que a emoção da sonora não se compara com as palavras escritas por mim neste espaço.
Zé, que neste dia 9 de novembro Deus te abençoe e continue a lhe dar forças, saúde e paz para que você continue enchendo as nossas tardes de domingo de alegria, emoção e diversão. Obrigado ZÉ! Obrigado ao Nosso Papai Noel!! Que não como aquele de barba branca que aparece uma vez por ano, o Zé está com a gente todos os domingos.
quinta-feira, 28 de outubro de 2010
E a bola continua cobrando o Corinthians!!!
Por - Luís Marcelo Bigatto
Sempre ouvi no passado e principalmente agora atuando no rádio esportivo já há pouco mais de 10 anos que o futebol é justo. Ontem no estádio do Engenhão o Corinthians esteve em campo brigando pela liderança do Brasileirão. No primeiro tempo a equipe corinthiana fez 1x0 e poderia ter feito o segundo, terceiro ou até mesmo o quarto gol contra o Flamengo.
Porém, no começo do segundo tempo, após uma falha de posicionamento, a bola caprichosamente foi parar na cabeça de Diogo que empatou a partida no Rio de Janeiro.
Mas é bom lembrar que a história de Corinthians x Flamengo teve início no ano passado, precisamente no dia 29 de novembro de 2009, na 37ª rodada do campeonato Brasileiro. O palco foi o estádio Brinco de Ouro na cidade de Campinas, o Corinthians já não brigava por nada dentro da competição, já o Flamengo buscava o título do Brasileirão concorrendo com Palmeiras e São Paulo.
Uma das partidas mais estranhas da história do futebol, logo no começo deste jogo o atacante Ronaldo caiu dentro da grande área, recebeu medicação na coxa esquerda e os médicos argumentavam que o Fenômeno teve lesão na perna direita que culminou na substituição do jogador.
Quem conhece o futebol sabe de todo o empenho feito pelos “Corinthianos” para vencer a partida. O goleiro Felipe, por exemplo, deixou o gramado afirmando que teria sido uma doce derrota, tudo isso porque o resultado negativo naquele momento prejudicava os rivais São Paulo e Palmeiras.
Mas o futebol não perdoa esse tipo de atitude e no momento certo à bola cobra. E caprichosamente quis o destino que o Corinthians realiza-se a melhor campanha da Libertadores e o Flamengo a pior. Resultando assim em um confronto de oitavas de final da competição intercontinental.
O Corinthians que contribuiu com o Flamengo na conquista do título Brasileiro de 2009 foi eliminado pelo Rubro Negro na competição mais esperada no ano do centenário alvinegro, a Copa Libertadores da América. E este mesmo Flamengo evitou que ontem o Corinthians retorna-se a liderança do Brasileirão.
E quis o destino que o Fluminense que brigava em 2009 para não ser rebaixado, fosse atualmente o principal concorrente do Corinthians na luta pelo título do Brasileirão. E nos últimos três jogos do tricolor carioca na competição, o Flu tem pela frente Palmeiras e São Paulo, dois times prejudicados pelo Corinthians no ano passado será que o troco vai acontecer tão rapidamente assim?
Por isso no futebol o mais importante é um comportamento ético adequado dentro de campo. Em 2004 o São Paulo teve a chance de rebaixar o Corinthians no Paulistão e jogou com seriedade vencendo o Juventus livrando o Timão do rebaixamento e no ano seguinte o Tricolor ganhou vários títulos entre eles a Libertadores e também o Mundial de Clubes.
O futebol é justo e a bola sempre vai cobrar as atitudes dentro das quatro linhas.
quarta-feira, 27 de outubro de 2010
Motivação (por Nilson Duarte)
Como diria Luis Marcelo Bigatto...Nunca antes na historia da Equipe Nova Esportes alguém tão ruim em "juntar palavras" teve a oportunidade de postar neste Blog...
Não sei quem foi mais insano..Rossi Junior por convidar ou este que vos escreve por aceitar,confesso que no momento do convite rolou aquele “frio na barriga”...mas pelo menos UMA coisa tenho em comum com o Capitão Nascimento....Missão dada é missão cumprida” então parceiro....Vamos falar de Esporte!!
MOTIVAÇÃO
Me causa muita estranheza o comportamento de dois clubes no Campeonato Brasileiro,são eles Internacional de Porto Alegre e Santos Futebol Clube.Dois times que já conquistaram títulos nesta temporada e desdenham o Brasileirão atualmente com apresentações que beiram o ridículo!
Esta indignação gera algumas perguntas... de fáceis respostas....
? Os salários estão em dia? SIM
¿ Os clubes continuam dando todo suporte necessário para que os jogadores desempenhem um bom papel em campo,tais como departamento medico concentração entre muitos outros? SIM!!
¿ O torcedor continua pagando(e caro) pelos ingressos?? SIM!!
¿ Profissionais de radio TV e outras mídias continuam cobrindo o fiasco destes times em campo?? SIM!
Então parceiro.....a boleirada tem que tomar vergonha na cara e jogar bola!!
E parte da imprensa tem que parar de “passar a mão na cabeça” destes times...justificando derrotas...”já esta classificado pra Libertadores”.....”Vai pro Mundial”....Ai eu pergunto....
E daí???
A Libertadores é só no ano que vem!!
E o Internacional??
Tudo bem vai disputar o Mundial no final do ano ( e não é favorito a conquista do titulo) e não ganha um brasileiro desde a década de 70!!
E o Santos??
A conquista da verdadeira Tríplice Coroa (estadual Copa do Brasil e Brasileirão) que não acontece desde 2003 com o Cruzeiro não vale nada??
Então parceiro...vamos pela ordem!
Altos salários em dia...
Estrutura...
Apoio incondicional do torcedor...
Cobertura maciça de todos os órgão de imprensa...
Tabus a serem quebrados...
Não são suficientes para “MOTIVAÇÃO” dos atletas para conquistarem o campeonato Nacional mais difícil e disputado do mundo¿¿
Então parceiro....pra este tipo de boleiro...só resta dizer...
PEDE PRA SAIR!!! NÃO ENTENDEU¿¿¿ PEDE PRA SAIR!!
Abraços e até a próxima!
terça-feira, 26 de outubro de 2010
Clubes de aluguel, torcedores “despejados”?
Por Felipe Gier
Amigo blogonauta, ouvinte do NovaEsportes. E depois de dois clubes darem adeus aos seus redutos, como o Grêmio Barueri (atualmente Grêmio Prudente ou ainda Grêmio “qualquer coisa”), além do Guaratinguetá, que irá se transferir para Americana, agora é a vez da Associação Desportiva São Caetano, apelidado por muitos de Azulão devido a cores da sua camisa, time que veio para rivalizar e muitas vezes se sobrepor ao “co-irmão” e vizinho Santo André no ABC Paulista, anunciar que pode se transferir da cidade, por brigas com a prefeitura, sua atual mantenedora.
Os times de interior, exceto os mais tradicionais como Guarani e Ponte Preta de Campinas, para ficarmos nos exemplos do parágrafo acima, têm se mantido graças a parcerias de administração com as prefeituras locais, que disponibilizam um centro de treinamento, que muitas vezes é o próprio estádio da cidade, no caso de Barueri - uma Arena com condições até de ser uma sub-sede da Copa do Mundo de 2014-, acabam não mais priorizando a possibilidade de atrair um grande número de torcedores, mas sim de empresários, principalmente nos jogos contra as grandes equipes da cidade de São Paulo, pois suas intenções são muito mais de interesses comerciais, do que interesses futebolísticos ou que proporcionem algum tipo de emoção à torcida daquela região.
A questão é que estes times “pequenos” se preparam nos dias atuais muito mais para a disputa de campeonatos estaduais, fazem de tudo para colocar seus melhores jogadores nos confrontos com os times de maior repercussão, a fim de angariar verbas publicitárias aos seus uniformes, maior exposição de televisão, e possível interesse das equipes de maior expressão por seus principais jogadores com o objetivo de fecharem o caixa no azul e assim caminham ano após ano, quase que a passos largos para a falência administrativa, e obviamente futebolística, que implica um clube a menos na região e consequentemente menos torcedores, menos visibilidade da cidade em nível regional e nacional.
Nem conquistas recentes como o que ocorreu com o São Caetano no início dos anos 2000 como a chegada às finais e consequente vice-campeonato do Brasileiro em 01, Libertadores em 02, o título paulista de 04, este sob o comando do tri-campeão nacional Muricy Ramalho, além do vice-campeonato paulista de 07, entre outros feitos como a rápida ascensão no cenário nacional parecem mais despertar o interesse da prefeitura em bancar o time naquela cidade. O Barueri também obteve acessos fulminantes chegando à Série A tanto do Paulistão como do Brasileiro, ou mesmo o Guaratinguetá, que disputou as semifinais do Campeonato Paulista de 08 e já conquistou inclusive Campeonato do Interior, que é disputado por equipes de fora dos redutos da capital paulista.
O Grêmio Prudente, por exemplo, respira por aparelhos na Série A, a sete rodadas do final do Brasileiro. O São Caetano não dá a menor pinta de que poderá voltar à primeira divisão nacional, tal qual o Guará, aliás, Americana Futebol Ltda. que pelo nome completo, já mostra bem que o interesse comercial é o que impera no futebol.
Porém, mesmo com todas as dificuldades que estas equipes do interior apresentam para se manter em um nível financeiro adequado e futebolístico atraente, afinal, as torcidas geralmente são as que enchem de graça este esporte bretão, vão aos estádios e se motivam na alegria e sofrimento pelo seu time, estão ficando cada vez mais à par do interesses dos clubes nômades e itinerantes. Deixo no ar, algumas perguntas:
Por que as prefeituras investem tanto e, repentinamente resolver tirar seu “time de campo”, neste caso literalmente e fecham as portas da cidade para aquela agremiação?
Como estes clubes poderão atrair investidores, patrocinadores e até mesmo jogadores mais rodados, sem a segurança financeira necessária de que continuarão na mesma localidade nos próximos dias?
Qual o vínculo que os torcedores destas equipes terão com os respectivos times se este êxodo se tornar algo comum e generalizado?
Amigo blogonauta, ouvinte do NovaEsportes. E depois de dois clubes darem adeus aos seus redutos, como o Grêmio Barueri (atualmente Grêmio Prudente ou ainda Grêmio “qualquer coisa”), além do Guaratinguetá, que irá se transferir para Americana, agora é a vez da Associação Desportiva São Caetano, apelidado por muitos de Azulão devido a cores da sua camisa, time que veio para rivalizar e muitas vezes se sobrepor ao “co-irmão” e vizinho Santo André no ABC Paulista, anunciar que pode se transferir da cidade, por brigas com a prefeitura, sua atual mantenedora.
Os times de interior, exceto os mais tradicionais como Guarani e Ponte Preta de Campinas, para ficarmos nos exemplos do parágrafo acima, têm se mantido graças a parcerias de administração com as prefeituras locais, que disponibilizam um centro de treinamento, que muitas vezes é o próprio estádio da cidade, no caso de Barueri - uma Arena com condições até de ser uma sub-sede da Copa do Mundo de 2014-, acabam não mais priorizando a possibilidade de atrair um grande número de torcedores, mas sim de empresários, principalmente nos jogos contra as grandes equipes da cidade de São Paulo, pois suas intenções são muito mais de interesses comerciais, do que interesses futebolísticos ou que proporcionem algum tipo de emoção à torcida daquela região.
A questão é que estes times “pequenos” se preparam nos dias atuais muito mais para a disputa de campeonatos estaduais, fazem de tudo para colocar seus melhores jogadores nos confrontos com os times de maior repercussão, a fim de angariar verbas publicitárias aos seus uniformes, maior exposição de televisão, e possível interesse das equipes de maior expressão por seus principais jogadores com o objetivo de fecharem o caixa no azul e assim caminham ano após ano, quase que a passos largos para a falência administrativa, e obviamente futebolística, que implica um clube a menos na região e consequentemente menos torcedores, menos visibilidade da cidade em nível regional e nacional.
Nem conquistas recentes como o que ocorreu com o São Caetano no início dos anos 2000 como a chegada às finais e consequente vice-campeonato do Brasileiro em 01, Libertadores em 02, o título paulista de 04, este sob o comando do tri-campeão nacional Muricy Ramalho, além do vice-campeonato paulista de 07, entre outros feitos como a rápida ascensão no cenário nacional parecem mais despertar o interesse da prefeitura em bancar o time naquela cidade. O Barueri também obteve acessos fulminantes chegando à Série A tanto do Paulistão como do Brasileiro, ou mesmo o Guaratinguetá, que disputou as semifinais do Campeonato Paulista de 08 e já conquistou inclusive Campeonato do Interior, que é disputado por equipes de fora dos redutos da capital paulista.
O Grêmio Prudente, por exemplo, respira por aparelhos na Série A, a sete rodadas do final do Brasileiro. O São Caetano não dá a menor pinta de que poderá voltar à primeira divisão nacional, tal qual o Guará, aliás, Americana Futebol Ltda. que pelo nome completo, já mostra bem que o interesse comercial é o que impera no futebol.
Porém, mesmo com todas as dificuldades que estas equipes do interior apresentam para se manter em um nível financeiro adequado e futebolístico atraente, afinal, as torcidas geralmente são as que enchem de graça este esporte bretão, vão aos estádios e se motivam na alegria e sofrimento pelo seu time, estão ficando cada vez mais à par do interesses dos clubes nômades e itinerantes. Deixo no ar, algumas perguntas:
Por que as prefeituras investem tanto e, repentinamente resolver tirar seu “time de campo”, neste caso literalmente e fecham as portas da cidade para aquela agremiação?
Como estes clubes poderão atrair investidores, patrocinadores e até mesmo jogadores mais rodados, sem a segurança financeira necessária de que continuarão na mesma localidade nos próximos dias?
Qual o vínculo que os torcedores destas equipes terão com os respectivos times se este êxodo se tornar algo comum e generalizado?
segunda-feira, 25 de outubro de 2010
Melhor e mais Barato
Por Douglas Araújo
Meus amigos como em 2009 a história se repete este ano, nenhuma equipe parece muito interessada em ganhar o Campeonato Brasileiro, basta olhar as derrapadas do pelotão de frente, Cruzeiro que perde quando ninguém imagina, o Fluminense que empata demais, sem contar da crise corintiana um pouco mais amena depois da vitória no Derbi é verdade e o Santos que conseguiu a proeza de tomar a virada do rebaixado Prudente na Vila.
Ano passado o Flamengo venceu numa situação semelhante e não estou aqui para tirar os créditos de ninguém, mas a taça só foi para a Gávea por conta da incompetência dos outros e em 2010 a coisa caminha para isso, fica difícil até mesmo arriscar palpites.
Mas sobre a 31ª rodada alguns resultados chamaram a atenção, destaco o clássico de Minas onde o Galo goleou a Raposa depois de muito tempo e nunca uma vitória caiu tão bem aos atleticanos como essa de ontem, mesmo com o Cruzeiro sendo bravo e diminuindo a vantagem que chegou a apontar um 4x1 no placar, não restou dúvidas que o Atlético tem plenas condições e tem time para escapar da degola e o que ficou muito claro para mim após a bola parar de rolar neste domingo de futebol é que o povo não erra, Obina é melhor que o Eto e mais barato também.
domingo, 24 de outubro de 2010
Pelé, 70 anos!
Peço licença a todos para atualizar o blog em pleno domingo! Mas não poderia deixar passar em branco uma data como essa. Neste sabado, 23 de outubro, um dos maiores jogadores de futebol completou 70 anos, Pelé!
Para homenageá-lo a CBF decidiu que a 31ª rodada do Brasileirão fosse denominada Rodada Pelé, que teve início neste sabado e termina neste domingo, com o Santos fazendo a sua homenagem; Neymar entrará em campo usando uma camisa comemorativa, com o número 70 nas costas!
O Rei Pelé
Há exatos 70 anos, no dia 23 de outubro de 1940, nascia em Três Corações, MG, Edison Arantes do Nascimento, mas mudou-se com a família para Bauru em 1945. Ainda criança já vislumbrava ser jogador de futebol, quando se destacava nas peladas que participava com seus amigos. O apelido que o consagrou foi dado aos 3 anos, quando se encantou com um goleiro que viu jogar. Bilé era o nome dele e seu pai começou a chamá-lo assim. Seus amiguinhos, com dificuldade para pronunciar o nome, o chamaram de Pelé. E nem precisamos dizer com qual apelido Edison ficou famoso...
Aos 11 anos, já jogava em um time infanto-juvenil da cidade onde a idade mínima para participar era de 13 anos. São muitas as histórias de sua infância, de seu início. Sua habilidade sempre esteve presente, se destacando em todos os times que jogou, até chamar a atenção de Valdemar de Brito, que colocou Pelé para jogar no time profissional da cidade, o Bauru Atlético Clube. Valdemar era o técnico e vendo o potencial de seu meia-atacante, resolveu levá-lo a Santos.
A partir daí a história de Pelé se transforma! Começou a jogar na equipe da baixada santista em 1956 e somente 10 meses depois vestiu pela primeira vez certa camisa amarela, de uma seleção que na época não era, ainda, Campeã Mundial. E sua relação com a Seleção Brasileira começava. Convocado para a Copa de 58 quase foi cortado, pois se contundiu algumas semanas antes, mas Paulo Machado de Carvalho, o levou. E deu certo! Estreou no terceiro jogo da seleção e fez sucesso, fazendo com que franceses o apelidassem de Rei do Futebol. Mas sua melhor Copa foi a de 1970, quando deitou e rolou para cima dos adversários, mostrando a todos o seu melhor futebol, já consagrado em outras Copas e conhecido mundialmente.
Santos e Pelé, Pelé e Santos, não tem como falar de um sem falar do outro. O jogador fez história na equipe santista, conquistando todos os títulos possíveis, levando o Santos a ser reconhecido pelos quatro cantos do mundo. Aqui no Brasil atuou somente pelo alvinegro praiano, de 1956 a 1974. Nos Estados Unidos, defendeu o New York Cosmos, de 1975 a 1977, fazendo com que o futebol da bola redonda fosse conhecido na terra do Tio Sam.
É difícil falar de Pelé e escrever tudo o que ele conquistou, toda sua história. Então, um resumo de sua brilhante trajetória: Pelé jogou 1375 partidas oficiais, anotou 1284 gols (o milésimo aconteceu no dia 19 de novembro de 1969, contra o Vasco da Gama, de pênalti, no Maracanã), desses gols, 95 foram pela Seleção Brasileira. Mais jovem Campeão Mundial, da Libertadores, artilheiro e até hoje, único jogador Tricampeão Mundial. Recebeu vários títulos por toda sua carreira, Atleta do Século, Bola de Ouro na Copa de 70, Melhor jogador de futebol do Século e também escolhido pela FIFA como o Maior Jogador de Futebol do Século.
Despediu-se da Seleção Brasileira em 1971, no dia 18 de julho, contra a Iugoslávia no Maracanã. Público presente? 138.575 pagantes. Com a camisa santista, fez sua última partida em 1974, contra a Ponte Preta e com a equipe americana, em 1977, quando enfrentaram o Santos e Pelé jogou um tempo em cada time.
Sua forma característica da comemorar cada gol, pulando e dando socos no ar, se tornou famosa e até hoje pode ser vista pelos campos afora.
Pelé realmente veio para mudar o futebol. Um garoto franzino, de apenas 17 anos já encantava Reis, Rainhas pelos gramados europeus, mas nunca perdeu seu jeito de tratar as pessoas, com muita simpatia e humildade. E só existe um Pelé!
E o futebol, desse jeito, ganhou um rei mais que merecido, o Rei Pelé!
Por Verônica Jensen
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Novo Eldorado
Por Fábio Sinegaglia
Na última terça feira pela manhã Juvenal Juvêncio recebeu o prefeito de São Paulo e esculhambou o bairro da Itaquera, local onde provavelmente teremos a sede paulista para a Copa do Mundo de 2014. Claro que Juvenal fez essas declarações buscando reverter a situação e tentar que o Morumbi seja o local paulistano para a Copa do Mundo de 2014. O tema e as palavras do Presidente do São Paulo me fizeram pensar mais uma vez qual será a função da Copa do Mundo de 2014 no Brasil e da Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016, essa função pensando no povo brasileiro.
Creio que todo brasileiro ao nascer, junto com a cidadania ganha o gosto e o prazer pelo futebol, pois temos uma cultura extremamente futebolística e não uma cultura esportiva. Entre todos os esportes “chamado de amadores” o povo brasileiro gosta daqueles que ganham e quando ganham: caso de Ayrton Senna nos anos 80/90, Guga anos 90/00 e de esportistas que são verdadeiros abnegados e ganham uma ou outra medalha de Ouro em Olimpíadas, e nestas conquistas surgem as “febres” esportistas. A febre passa a vida continua, e voltamos ao bom e velho futebol. Até porque que quem perde é achincalhado por tudo e por todos. Um vice-campeão no Brasil é motivo de piada.
Mas de uma hora para outra o Brasil virou o Eldorado do esporte mundial, vamos realizar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada no Rio de Janeiro em 2016. Um verdadeiro espetáculo esportivo dentro do Brasil. E ai a grande afirmação: QUE MARAVILHA !!!! Pois bem, eu digo QUE PORCARIA!!!!!!!!!! O Brasil tem muitas outras coisas para se preocupar antes de sediar eventos esportivos mundiais, temos que nos preocupar com educação, saúde, segurança entre coisas para o povo brasileiro, esse povo tão sofrido que paga imposto de forma galopante e tem em troca desse imposto pago absolutamente nada – não temos boa educação, não temos saúde pública digna e segurança é um sonho para o Século XXII, pois me parece que nestes próximos 90 anos está complicado. Acho que as atuais discussões que permeiam a Copa do Mundo de 2014 (que infelizmente será no Brasil) já estão sendo bastante claras do que será feito com o dinheiro público, o nosso dinheiro que nos é tirado em forma de imposto será gasto para ajudar empresas privadas (clubes de futebol) a construir e reformar estádios, e não será pouco dinheiro não, serão milhões e milhões de Dólares. E o mesmo deve ocorrer nos próximos anos quando o assunto for Rio 2016.
Em 2007 o Rio de Janeiro organizou e foi sede do Pan, muito se falou que o Pan seria um legado para o esporte brasileiro, um dos significados da palavra legado é (o que é transmitido às gerações que se seguem) e esse era o sentido da palavra em questão, e infelizmente o termo legado foi trocado por largado, pois tudo que foi construído no Rio para a competição de 2007 está sendo consumida pelo tempo, e o pior para a sociedade carioca e brasileira, não teve acesso aos locais de competição para a pratica de esporte que ai sim seria feito um legado. E tudo será reconstruído para 2016, ou seja, para usar a mesma coisa duas vezes em nove anos, tudo será feito e refeito.
Um País melhor no esporte se faz com educação e com investimentos em atletas desde a categoria de base, deste os seis/sete anos, até o final da carreira. E infelizmente nunca vimos isso no Brasil, ser o novo Eldorado do esporte mundial é oferecer condições dignas para atletas treinarem, e não, ter que assistir os principais atletas brasileiros saírem para o exterior em busca de infra-estrutura de treinamento. Portanto o Brasil vai se maquiar para 2016 e depois em cada Olimpíada ganharemos meia dúzia de medalhas e assistiremos as potências Olímpicas ganharem centenas delas. Ou seja, os vencedores continuaram a ser abnegados e os perdedores continuaram a ser zombados.
Na última terça feira pela manhã Juvenal Juvêncio recebeu o prefeito de São Paulo e esculhambou o bairro da Itaquera, local onde provavelmente teremos a sede paulista para a Copa do Mundo de 2014. Claro que Juvenal fez essas declarações buscando reverter a situação e tentar que o Morumbi seja o local paulistano para a Copa do Mundo de 2014. O tema e as palavras do Presidente do São Paulo me fizeram pensar mais uma vez qual será a função da Copa do Mundo de 2014 no Brasil e da Olimpíada do Rio de Janeiro de 2016, essa função pensando no povo brasileiro.
Creio que todo brasileiro ao nascer, junto com a cidadania ganha o gosto e o prazer pelo futebol, pois temos uma cultura extremamente futebolística e não uma cultura esportiva. Entre todos os esportes “chamado de amadores” o povo brasileiro gosta daqueles que ganham e quando ganham: caso de Ayrton Senna nos anos 80/90, Guga anos 90/00 e de esportistas que são verdadeiros abnegados e ganham uma ou outra medalha de Ouro em Olimpíadas, e nestas conquistas surgem as “febres” esportistas. A febre passa a vida continua, e voltamos ao bom e velho futebol. Até porque que quem perde é achincalhado por tudo e por todos. Um vice-campeão no Brasil é motivo de piada.
Mas de uma hora para outra o Brasil virou o Eldorado do esporte mundial, vamos realizar a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada no Rio de Janeiro em 2016. Um verdadeiro espetáculo esportivo dentro do Brasil. E ai a grande afirmação: QUE MARAVILHA !!!! Pois bem, eu digo QUE PORCARIA!!!!!!!!!! O Brasil tem muitas outras coisas para se preocupar antes de sediar eventos esportivos mundiais, temos que nos preocupar com educação, saúde, segurança entre coisas para o povo brasileiro, esse povo tão sofrido que paga imposto de forma galopante e tem em troca desse imposto pago absolutamente nada – não temos boa educação, não temos saúde pública digna e segurança é um sonho para o Século XXII, pois me parece que nestes próximos 90 anos está complicado. Acho que as atuais discussões que permeiam a Copa do Mundo de 2014 (que infelizmente será no Brasil) já estão sendo bastante claras do que será feito com o dinheiro público, o nosso dinheiro que nos é tirado em forma de imposto será gasto para ajudar empresas privadas (clubes de futebol) a construir e reformar estádios, e não será pouco dinheiro não, serão milhões e milhões de Dólares. E o mesmo deve ocorrer nos próximos anos quando o assunto for Rio 2016.
Em 2007 o Rio de Janeiro organizou e foi sede do Pan, muito se falou que o Pan seria um legado para o esporte brasileiro, um dos significados da palavra legado é (o que é transmitido às gerações que se seguem) e esse era o sentido da palavra em questão, e infelizmente o termo legado foi trocado por largado, pois tudo que foi construído no Rio para a competição de 2007 está sendo consumida pelo tempo, e o pior para a sociedade carioca e brasileira, não teve acesso aos locais de competição para a pratica de esporte que ai sim seria feito um legado. E tudo será reconstruído para 2016, ou seja, para usar a mesma coisa duas vezes em nove anos, tudo será feito e refeito.
Um País melhor no esporte se faz com educação e com investimentos em atletas desde a categoria de base, deste os seis/sete anos, até o final da carreira. E infelizmente nunca vimos isso no Brasil, ser o novo Eldorado do esporte mundial é oferecer condições dignas para atletas treinarem, e não, ter que assistir os principais atletas brasileiros saírem para o exterior em busca de infra-estrutura de treinamento. Portanto o Brasil vai se maquiar para 2016 e depois em cada Olimpíada ganharemos meia dúzia de medalhas e assistiremos as potências Olímpicas ganharem centenas delas. Ou seja, os vencedores continuaram a ser abnegados e os perdedores continuaram a ser zombados.
terça-feira, 19 de outubro de 2010
Flamengo 3 X 0 Internacional
Flamengo 1 X 0 Internacional (Deivid)
Flamengo 2 X 0 Internacional (Renato Abreu)
Flamengo 3 X 0 Internacional (Deivid)
Flamengo 2 X 0 Internacional (Renato Abreu)
Flamengo 3 X 0 Internacional (Deivid)
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
Dia dos Professores - Treinador de futebol é Professor?
Por - Fábio Sinegaglia
Uma questão permeia o futebol: Treinador de futebol é Professor? A resposta para essa pergunta já invadiu os bancos escolares das Faculdades de Educação Física e invade as redações dos Meios de Comunicações diariamente. Talvez duas definições sobre a ciência de ensinar e aprender nos ajude a responder a questão. A primeira é de Rubens Alves “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais...” e a segunda cada vez mais difundida em salas de professores: Aluno é um ser à procura de conhecimento, de uma luz, e que os professores são os responsáveis por essa emissão de saber, ou seja, dessa luz. E ainda o Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa define Professor é “aquele que professa ou ensina uma ciência, uma arte, uma técnica, uma disciplina; mestre... Homem perito ou adestrado...”.
Ao meu ver se usarmos as duas definições acima e a definição do dicionário fica claro que o treinador não é professor, pois certamente a luz de um craque não é dada pelo treinador e sim um dom divino que permite a genialidade de um craque, e ainda, são raros os casos em que um treinador é considerado pelo jogador o responsável por sua magia com a bola.
No Brasil o fator que mais separe o professor da sala de aula com o professor “técnico de futebol” seja o salário, enquanto um tem um salário na casa dos 400 mil reais o outro tem um salário de 1.100 reais por uma jornada de 22 horas semanais. Porém para um professor de primário alfabetizar um aluno tenha o gosto de ganhar uma Copa do Mundo, se bem que dentro de nossa atual sociedade talvez seja mais fácil ganhar uma Copa do Mundo do que alfabetizar, pois a sociedade em que estamos inseridos não valoriza o conhecimento.
O que motiva o trabalho do professor é somar algo na vida de alguém e deixar exemplos para seus alunos, pois queiram ou não, o professor deve ser espelho para os seus alunos, porém atualmente não vejo nenhum técnico de futebol somar nada na vida de ninguém e nem ser esse espelho, a classe de treinador tem em geral vida curta nos clubes por onde passam e muitas vezes sem comprometimento com o trabalho, os objetivos previamente traçados são prontamente deixados de lado em função de uma proposta salarial ou ainda em função de um outro clube que lhe seja mais interessante no momento.
Vejo dois casos nos últimos vinte anos no qual um treinador se portou como professor dentro do que definimos aqui. O primeiro foi Telê Santana que no começo dos anos 90, onde montou um belo time com garotos, time esse que foi duas vezes campeão do mundo, mas além de se preocupar com os resultados e com os títulos, Telê se propôs a transformar aqueles meninos em verdadeiros homens e profissionais de futebol. E para esse sucesso de Telê no São Paulo a diretoria deu o total respaldo para o treinador. O segundo caso ocorreu esse ano quando o Dorival Jr. tentou dar limites aos meninos da Vila Belmiro, porém deste feita o treinador não teve o respaldo e acabou perdendo o cargo no Santos, porém fico na dúvida de quem perdeu de verdade neste caso, se foi o Dorival ou o Santos e os meninos. Alias em um futuro próximo o perdedor deve ser o Santos e os meninos. Porém o que fica desses dois exemplos do futebol, é que tanto na bola como na escola os professores carecem de respaldo para construir algo, e algo muito importante, construir e desenvolver o ser humano.
Acho que não devemos ter o treinador de futebol como professor, porem adjetivar um treinador como professor não é um crime, apenas um forma carinhosa de considerar um profissional da bola.
Uma questão permeia o futebol: Treinador de futebol é Professor? A resposta para essa pergunta já invadiu os bancos escolares das Faculdades de Educação Física e invade as redações dos Meios de Comunicações diariamente. Talvez duas definições sobre a ciência de ensinar e aprender nos ajude a responder a questão. A primeira é de Rubens Alves “Ensinar é um exercício de imortalidade. De alguma forma continuamos a viver naqueles cujos olhos aprenderam a ver o mundo pela magia da nossa palavra. O professor, assim, não morre jamais...” e a segunda cada vez mais difundida em salas de professores: Aluno é um ser à procura de conhecimento, de uma luz, e que os professores são os responsáveis por essa emissão de saber, ou seja, dessa luz. E ainda o Dicionário Aurélio Básico da Língua Portuguesa define Professor é “aquele que professa ou ensina uma ciência, uma arte, uma técnica, uma disciplina; mestre... Homem perito ou adestrado...”.
Ao meu ver se usarmos as duas definições acima e a definição do dicionário fica claro que o treinador não é professor, pois certamente a luz de um craque não é dada pelo treinador e sim um dom divino que permite a genialidade de um craque, e ainda, são raros os casos em que um treinador é considerado pelo jogador o responsável por sua magia com a bola.
No Brasil o fator que mais separe o professor da sala de aula com o professor “técnico de futebol” seja o salário, enquanto um tem um salário na casa dos 400 mil reais o outro tem um salário de 1.100 reais por uma jornada de 22 horas semanais. Porém para um professor de primário alfabetizar um aluno tenha o gosto de ganhar uma Copa do Mundo, se bem que dentro de nossa atual sociedade talvez seja mais fácil ganhar uma Copa do Mundo do que alfabetizar, pois a sociedade em que estamos inseridos não valoriza o conhecimento.
O que motiva o trabalho do professor é somar algo na vida de alguém e deixar exemplos para seus alunos, pois queiram ou não, o professor deve ser espelho para os seus alunos, porém atualmente não vejo nenhum técnico de futebol somar nada na vida de ninguém e nem ser esse espelho, a classe de treinador tem em geral vida curta nos clubes por onde passam e muitas vezes sem comprometimento com o trabalho, os objetivos previamente traçados são prontamente deixados de lado em função de uma proposta salarial ou ainda em função de um outro clube que lhe seja mais interessante no momento.
Vejo dois casos nos últimos vinte anos no qual um treinador se portou como professor dentro do que definimos aqui. O primeiro foi Telê Santana que no começo dos anos 90, onde montou um belo time com garotos, time esse que foi duas vezes campeão do mundo, mas além de se preocupar com os resultados e com os títulos, Telê se propôs a transformar aqueles meninos em verdadeiros homens e profissionais de futebol. E para esse sucesso de Telê no São Paulo a diretoria deu o total respaldo para o treinador. O segundo caso ocorreu esse ano quando o Dorival Jr. tentou dar limites aos meninos da Vila Belmiro, porém deste feita o treinador não teve o respaldo e acabou perdendo o cargo no Santos, porém fico na dúvida de quem perdeu de verdade neste caso, se foi o Dorival ou o Santos e os meninos. Alias em um futuro próximo o perdedor deve ser o Santos e os meninos. Porém o que fica desses dois exemplos do futebol, é que tanto na bola como na escola os professores carecem de respaldo para construir algo, e algo muito importante, construir e desenvolver o ser humano.
Acho que não devemos ter o treinador de futebol como professor, porem adjetivar um treinador como professor não é um crime, apenas um forma carinhosa de considerar um profissional da bola.
quinta-feira, 14 de outubro de 2010
Gênio de 21 anos
Por Verônica Jensen
E nesta semana um dos meninos da Vila fez aniversário. O habilidoso e genial Paulo Henrique Ganso completou 21 anos no dia 12 de outubro em meio a tratamentos e fisioterapias. Se recuperando da lesão no joelho que o tirou dos campos até 2011, Ganso não imaginava comemorar essa data fazendo fisioterapia e longe dos gramados. Para ele o melhor presente seria estar dentro do campo ajudando seus companheiros na disputa por mais um título.
A grande meta de Ganso? Voltar a jogar o futebol de alto nível que o tornou famoso, focando principalmente a Libertadores. Sua volta está prevista para fevereiro ou março do ano que vem, bem no meio da disputa do torneio intercontinental. O meia disse que está ficando um pouco mais experiente.
Como sua participação dentro de campo não é possível, resta ao meio campista torcer, de perto para a equipe. Durante entrevista coletiva, a primeira após 45 dias, Ganso teve que responder a questões sobre a polêmica entre Neymar e Dorival Jr; o meia chegou a afirmar que preferia que o técnico campeão voltasse ao comando santista.
Esse episódio chateou a todos e ele não ficou de fora dessa fase. Para ele seu companheiro Neymar deve ter aprendido bastante já que agora vem demonstrando em campo essa mudança. E mais, Ganso está mudando, aos poucos, o jeito do atacante se comportar fora de campo.
Todos os torcedores santistas, e não santistas, estão otimistas e torcendo para que Ganso se recupere logo para voltar a mostrar seu belíssimo futebol dentro das quatro linhas.
Que sua recuperação seja a melhor e que volte a mostrar seu maravilhoso futebol pelos campos desse Brasil. E quando vestir a camisa amarela continue a jogar do mesmo jeito quando estreou esse ano, sob o comando de Mano Menezes, com genialidade, sabedoria e muita habilidade!
Parabéns Ganso e que você volte o quanto antes! Os amantes do bom futebol sentem a sua falta!
E nesta semana um dos meninos da Vila fez aniversário. O habilidoso e genial Paulo Henrique Ganso completou 21 anos no dia 12 de outubro em meio a tratamentos e fisioterapias. Se recuperando da lesão no joelho que o tirou dos campos até 2011, Ganso não imaginava comemorar essa data fazendo fisioterapia e longe dos gramados. Para ele o melhor presente seria estar dentro do campo ajudando seus companheiros na disputa por mais um título.
A grande meta de Ganso? Voltar a jogar o futebol de alto nível que o tornou famoso, focando principalmente a Libertadores. Sua volta está prevista para fevereiro ou março do ano que vem, bem no meio da disputa do torneio intercontinental. O meia disse que está ficando um pouco mais experiente.
Como sua participação dentro de campo não é possível, resta ao meio campista torcer, de perto para a equipe. Durante entrevista coletiva, a primeira após 45 dias, Ganso teve que responder a questões sobre a polêmica entre Neymar e Dorival Jr; o meia chegou a afirmar que preferia que o técnico campeão voltasse ao comando santista.
Esse episódio chateou a todos e ele não ficou de fora dessa fase. Para ele seu companheiro Neymar deve ter aprendido bastante já que agora vem demonstrando em campo essa mudança. E mais, Ganso está mudando, aos poucos, o jeito do atacante se comportar fora de campo.
Todos os torcedores santistas, e não santistas, estão otimistas e torcendo para que Ganso se recupere logo para voltar a mostrar seu belíssimo futebol dentro das quatro linhas.
Que sua recuperação seja a melhor e que volte a mostrar seu maravilhoso futebol pelos campos desse Brasil. E quando vestir a camisa amarela continue a jogar do mesmo jeito quando estreou esse ano, sob o comando de Mano Menezes, com genialidade, sabedoria e muita habilidade!
Parabéns Ganso e que você volte o quanto antes! Os amantes do bom futebol sentem a sua falta!
quarta-feira, 13 de outubro de 2010
Razoável em campo, solução no banco?
Por Felipe Gier
Amigo blogonauta, ouvinte do Nova Esportes. Hoje é dia de falar do chefe, professor, comandante, técnico, treinador, enfim a gosto do freguês. Na semana em que Adílson Batista, que curiosamente começou o campeonato a frente do time que agora é líder da competição (Cruzeiro), foi demitido do Corinthians, nós devemos analisar se o problema é simplesmente o treinador, os jogadores, a comissão técnica, ou um todo.
Vou fazer minha análise em uma seleção do blog de esportes do R7, acessado nesta quarta-feira: http://esportes.r7.com/futebol/noticias/tecnicos-desempregados-formam-dream-team-20101013.html.Segundo o desenho do site, que me permito trazer ao leitor do blog até aqui, alguns ex-craques ou bons jogadores em campo, não conseguem ter o mesmo sucesso fora dele. Para ficar em alguns exemplos, eu cito apenas Silas, Ricardo Gomes e Adílson Batista.
Silas, que teve destaque após um ano e meio na equipe do Avaí, levando o time a uma Sul-Americana e com campanha honrosa no Brasileiro-2009, recebeu não apenas elogios, mas um convite de trabalho do Grêmio, onde não conseguiu dar jeito no time gaúcho. Por lá, ele era acusado por torcedores gaúchos de não ter a “raça” tão simbolizada pelo jeito gremista de jogar e ainda assim conquistou o Estadual e só foi eliminado pelo Santos, time “sensação” do país no 1º semestre de 2010, nas semifinais da Copa do Brasil.
Daí, Zico, outro ex-jogador, símbolo do crescimento e consolidação da torcida do Flamengo como a maior do país e dirigente do clube rubro-negro resolve demitir Rogério Lourenço, treinador das categorias de base do Fla e interino por “tempo indeterminado” entre os profissionais e o que acontece: chama Silas para a missão de resgatar o bom futebol ofensivo do atual campeão (penta ou hexa, isso é outra discussão) brasileiro, que não só não agrada a torcida como se desentende com o zagueiro Jean, titular de seu time trocando farpas, se redime de culpa por ser ex-jogador, por meio da imprensa. Depois disso, a grata revelação, que brilhou na época de atleta pelo São Paulo, fica desempregado mais uma vez e isso, após trabalhar em dois times muito tradicionais do país.
Já Ricardo Gomes, que também passou por times grandes como Flamengo e Fluminense num passado longínquo, foi resgatado ao futebol brasileiro pelo presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio. Ele chegou numa circunstância que o torcedor tricolor se acostumou nos últimos anos: fraquejar na Campeonato Paulista e na Libertadores, sonho de consumo de dez em cada dez são-paulinos e se recuperar, por três vezes seguidas com títulos no Campeonato Brasileiro.
Não foi exatamente isso que aconteceu, mas, aos gritos de “o campeão voltou”, a torcida abraçou o time, parte dos jogadores que parecia bem acomodada ao SPA Barra Funda resolveu jogar bola e quase o sonho do tetra se concretizou, mas um terceiro lugar e pelo sétimo ano seguido com vaga na Libertadores, seguraram o treinador no Morumbi. Daí, veio 2010, uma série de derrotas em clássicos regionais, a eliminação para o Santos no Paulista e para o Inter, na competição sul-americana, - este aliás, atual bi-campeão do continente- foram suficientes para derrubar RG, que ironicamente, por esta sigla, não imprimiu sua “identidade” ao clube paulista.
E agora, Adílson Batista, depois de ser muitas vezes contestado pela torcida do Cruzeiro como “Professor Pardal”, de ter levado o time das Minas Gerais ao título estadual duas vezes e ainda a uma final de Libertadores, sai por vontade própria do time mineiro. Depois desta passagem até certo ponto bem-sucedida, de uma dívida dos tempos de jogador e da responsabilidade de substituir o novo técnico da seleção brasileiro, Mano Menezes, eis que Adílson chega ao Corinthians.
No time de Parque São Jorge, ele implanta um estilo mais agressivo de jogo, recebe as mesmas acusações da torcida pela torcida e após dois meses no comando do Timão, menos de 50% de aproveitamento, algumas derrotas em casa, um Ronaldo que quase não atua, um hospital de atletas no departamento médico do clube, e duas gotas d´água: a presença de torcedores no CT Joaquim Grava para conversar com jogadores líderes do grupo, a escalação em dois jogos seguidos de Thiago Heleno e Moacir e o descarte de Paulo André até do banco de reservas, - zagueiro que não chega aos pés de Gamarra, orgulho dos corintianos -, mas que cumpre seu papel, a “Era Adílson” chega ao fim na equipe mais popular de São Paulo.
E, eu deixo no ar algumas perguntas:
Até que ponto a experiência em campo pesa no banco de reservas para os ex-jogadores? Ter um time de tradição sob o comando assusta? Qual a força que os torcedores tem sobre uma agremiação? Nem os salários polpudos e as multas milionárias conseguem segurar os técnicos por muito tempo em um mesmo lugar?
Enfim, apenas algumas questões para a reflexão do blogonauta, que não precisaria necessariamente conhecer todos os técnicos, times e situações do futebol brasileiro, mas olhe para o seu clube e pergunte: Razoável em campo, solução no banco?
Amigo blogonauta, ouvinte do Nova Esportes. Hoje é dia de falar do chefe, professor, comandante, técnico, treinador, enfim a gosto do freguês. Na semana em que Adílson Batista, que curiosamente começou o campeonato a frente do time que agora é líder da competição (Cruzeiro), foi demitido do Corinthians, nós devemos analisar se o problema é simplesmente o treinador, os jogadores, a comissão técnica, ou um todo.
Vou fazer minha análise em uma seleção do blog de esportes do R7, acessado nesta quarta-feira: http://esportes.r7.com/futebol/noticias/tecnicos-desempregados-formam-dream-team-20101013.html.Segundo o desenho do site, que me permito trazer ao leitor do blog até aqui, alguns ex-craques ou bons jogadores em campo, não conseguem ter o mesmo sucesso fora dele. Para ficar em alguns exemplos, eu cito apenas Silas, Ricardo Gomes e Adílson Batista.
Silas, que teve destaque após um ano e meio na equipe do Avaí, levando o time a uma Sul-Americana e com campanha honrosa no Brasileiro-2009, recebeu não apenas elogios, mas um convite de trabalho do Grêmio, onde não conseguiu dar jeito no time gaúcho. Por lá, ele era acusado por torcedores gaúchos de não ter a “raça” tão simbolizada pelo jeito gremista de jogar e ainda assim conquistou o Estadual e só foi eliminado pelo Santos, time “sensação” do país no 1º semestre de 2010, nas semifinais da Copa do Brasil.
Daí, Zico, outro ex-jogador, símbolo do crescimento e consolidação da torcida do Flamengo como a maior do país e dirigente do clube rubro-negro resolve demitir Rogério Lourenço, treinador das categorias de base do Fla e interino por “tempo indeterminado” entre os profissionais e o que acontece: chama Silas para a missão de resgatar o bom futebol ofensivo do atual campeão (penta ou hexa, isso é outra discussão) brasileiro, que não só não agrada a torcida como se desentende com o zagueiro Jean, titular de seu time trocando farpas, se redime de culpa por ser ex-jogador, por meio da imprensa. Depois disso, a grata revelação, que brilhou na época de atleta pelo São Paulo, fica desempregado mais uma vez e isso, após trabalhar em dois times muito tradicionais do país.
Já Ricardo Gomes, que também passou por times grandes como Flamengo e Fluminense num passado longínquo, foi resgatado ao futebol brasileiro pelo presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio. Ele chegou numa circunstância que o torcedor tricolor se acostumou nos últimos anos: fraquejar na Campeonato Paulista e na Libertadores, sonho de consumo de dez em cada dez são-paulinos e se recuperar, por três vezes seguidas com títulos no Campeonato Brasileiro.
Não foi exatamente isso que aconteceu, mas, aos gritos de “o campeão voltou”, a torcida abraçou o time, parte dos jogadores que parecia bem acomodada ao SPA Barra Funda resolveu jogar bola e quase o sonho do tetra se concretizou, mas um terceiro lugar e pelo sétimo ano seguido com vaga na Libertadores, seguraram o treinador no Morumbi. Daí, veio 2010, uma série de derrotas em clássicos regionais, a eliminação para o Santos no Paulista e para o Inter, na competição sul-americana, - este aliás, atual bi-campeão do continente- foram suficientes para derrubar RG, que ironicamente, por esta sigla, não imprimiu sua “identidade” ao clube paulista.
E agora, Adílson Batista, depois de ser muitas vezes contestado pela torcida do Cruzeiro como “Professor Pardal”, de ter levado o time das Minas Gerais ao título estadual duas vezes e ainda a uma final de Libertadores, sai por vontade própria do time mineiro. Depois desta passagem até certo ponto bem-sucedida, de uma dívida dos tempos de jogador e da responsabilidade de substituir o novo técnico da seleção brasileiro, Mano Menezes, eis que Adílson chega ao Corinthians.
No time de Parque São Jorge, ele implanta um estilo mais agressivo de jogo, recebe as mesmas acusações da torcida pela torcida e após dois meses no comando do Timão, menos de 50% de aproveitamento, algumas derrotas em casa, um Ronaldo que quase não atua, um hospital de atletas no departamento médico do clube, e duas gotas d´água: a presença de torcedores no CT Joaquim Grava para conversar com jogadores líderes do grupo, a escalação em dois jogos seguidos de Thiago Heleno e Moacir e o descarte de Paulo André até do banco de reservas, - zagueiro que não chega aos pés de Gamarra, orgulho dos corintianos -, mas que cumpre seu papel, a “Era Adílson” chega ao fim na equipe mais popular de São Paulo.
E, eu deixo no ar algumas perguntas:
Até que ponto a experiência em campo pesa no banco de reservas para os ex-jogadores? Ter um time de tradição sob o comando assusta? Qual a força que os torcedores tem sobre uma agremiação? Nem os salários polpudos e as multas milionárias conseguem segurar os técnicos por muito tempo em um mesmo lugar?
Enfim, apenas algumas questões para a reflexão do blogonauta, que não precisaria necessariamente conhecer todos os técnicos, times e situações do futebol brasileiro, mas olhe para o seu clube e pergunte: Razoável em campo, solução no banco?
Prudente 2 X 3 São Paulo
Prudente 0 X 1 São Paulo (Ricardo Oliveira)
Prudente 0 X 2 São Paulo (Ricardo Oliveira)
Prudente 1 X 2 São Paulo (Wesley)
Prudente 1 X 3 São Paulo (Ricardo Oliveira)
Prudente 2 X 3 São Paulo (Wesley)
Prudente 0 X 2 São Paulo (Ricardo Oliveira)
Prudente 1 X 2 São Paulo (Wesley)
Prudente 1 X 3 São Paulo (Ricardo Oliveira)
Prudente 2 X 3 São Paulo (Wesley)
sexta-feira, 8 de outubro de 2010
Pontos Corridos ou Pontos Parados
Por Fábio Sinegaglia
O Campeonato Brasileiro de futebol criado em 1971 passou 32 anos até criar uma forma de disputa que permanecesse fixa por várias temporadas, isso ocorreu a partir de 2003 quando se estabeleceu à disputa por meio dos pontos corridos, e essa fórmula está sendo aplicada pela oitava vez consecutiva em nosso futebol, algo inédito até então, pois no período entre 1971 a 2002 muito se mudou na maneira de se disputar o principal campeonato do futebol nacional. Sem se criar uma identidade entre a fórmula da disputa e o torcedor.
Mas a questão que impera nesta temporada, como ocorreu em 2009, é se o campeão será conhecido por meio dos pontos corridos ou por pontos parados. Pois é impressionante como o Corinthians está inoperante nestas últimas quatro rodadas da competição. Pois nas últimas quatro rodadas do Campeonato Brasileiro, o time de Parque São Jorge, conquistou apenas dois dos doze pontos disputados, o que dá um aproveitamento de 16,67%, número muito baixo para um time que luta pelo quinto título de Campeão Brasileiro. E o que mais espanta na briga pela liderança do campeonato é que o Fluminense não tem fôlego para abrir uma vantagem confortável em relação ao clube paulista. Na última quarta feira foi impressionante a forma como Fluminense e Corinthians perderam. O líder do campeonato atuou em casa contra um Santos sem dez titulares, fez um primeiro tempo equilibrado e no segundo tempo assistiu o Santos marcar o primeiro gol e depois partiu para o desespero e deu o contra-ataque para o Santos que matou a partida por 3 a 0. Já o Corinthians perdeu de forma patética para o Atlético MG, time que ainda está na zona de rebaixamento. Na verdade quem tirou proveito desta má fase de Corinthians e Fluminense foi o Cruzeiro, que nos últimos nove pontos disputados obteve sete, e assumiu a segunda posição do campeonato, ficando agora apenas à um ponto do líder Fluminense e com confronto direto no próximo domingo com o tricolor das laranjeiras, ou seja, uma vitória do Cruzeiro, domingo, jogando em casa, coloca o time mineiro na liderança do campeonato.
Já o Corinthians, o atual terceiro colocado da competição, tem os próximos cinco dias para definir o seu rumo, pois no domingo enquanto os dois primeiros têm um verdadeiro mata-mata, o time paulista tem um jogo teoricamente fácil contra o Atlético-GO no Pacaembu, e na próxima quarta feira, dia 13 de outubro, o Corinthians realiza o jogo contra o Vasco, o jogo que o time tem a menos na competição, por não ter atuado na semana do seu centenário. Então nestes próximos cinco dias o time de Adilson Batista só depende de si para voltar a ser líder.
O desenho do Campeonato deste ano começa me parecer igual ao de 2009, quando Palmeiras e São Paulo bobearam e o Flamengo se tornou campeão. Por isso é com Fluminense e Corinthians é bom tomarem cuidado pois o Cruzeiro de 2010, pode ser o Flamengo de 2009, ou ainda um Internacional ou Atlético PR atropelar e conquistar o título.
O atual líder da competição tem 62% de aproveitamento, índice muito baixo para ser campeão se compararmos com os últimos campeões nacionais (na era dos pontos corridos) que obtiveram os seguintes índices: (2003 – Cruzeiro – 72%), (2004 – Santos – 64%), (2005 – Corinthians – 64%), (2006 – São Paulo – 68%), (2007 – São Paulo – 68%) e (2008 – São Paulo – 66%). O atual aproveitamento do líder da competição é apenas superior ao do Flamengo de 2009, que se sagrou campeão com 59% de aproveitamento. Ou seja, os números estão provando uma certa semelhança entre o que ocorreu o ano passado e o que está ocorrendo esse ano, ou seja, durante o campeonato os ponteiros dormem e quem está atrás aparece, portanto sinal amarelo para Corinthians e Fluminense, e até para o Cruzeiro. E como já dizia o folião Jorge Ben Jor,
”prudência e dinheiro no bolso, canja de galinha não faz mal a
ninguém” .
O Campeonato Brasileiro de futebol criado em 1971 passou 32 anos até criar uma forma de disputa que permanecesse fixa por várias temporadas, isso ocorreu a partir de 2003 quando se estabeleceu à disputa por meio dos pontos corridos, e essa fórmula está sendo aplicada pela oitava vez consecutiva em nosso futebol, algo inédito até então, pois no período entre 1971 a 2002 muito se mudou na maneira de se disputar o principal campeonato do futebol nacional. Sem se criar uma identidade entre a fórmula da disputa e o torcedor.
Mas a questão que impera nesta temporada, como ocorreu em 2009, é se o campeão será conhecido por meio dos pontos corridos ou por pontos parados. Pois é impressionante como o Corinthians está inoperante nestas últimas quatro rodadas da competição. Pois nas últimas quatro rodadas do Campeonato Brasileiro, o time de Parque São Jorge, conquistou apenas dois dos doze pontos disputados, o que dá um aproveitamento de 16,67%, número muito baixo para um time que luta pelo quinto título de Campeão Brasileiro. E o que mais espanta na briga pela liderança do campeonato é que o Fluminense não tem fôlego para abrir uma vantagem confortável em relação ao clube paulista. Na última quarta feira foi impressionante a forma como Fluminense e Corinthians perderam. O líder do campeonato atuou em casa contra um Santos sem dez titulares, fez um primeiro tempo equilibrado e no segundo tempo assistiu o Santos marcar o primeiro gol e depois partiu para o desespero e deu o contra-ataque para o Santos que matou a partida por 3 a 0. Já o Corinthians perdeu de forma patética para o Atlético MG, time que ainda está na zona de rebaixamento. Na verdade quem tirou proveito desta má fase de Corinthians e Fluminense foi o Cruzeiro, que nos últimos nove pontos disputados obteve sete, e assumiu a segunda posição do campeonato, ficando agora apenas à um ponto do líder Fluminense e com confronto direto no próximo domingo com o tricolor das laranjeiras, ou seja, uma vitória do Cruzeiro, domingo, jogando em casa, coloca o time mineiro na liderança do campeonato.
Já o Corinthians, o atual terceiro colocado da competição, tem os próximos cinco dias para definir o seu rumo, pois no domingo enquanto os dois primeiros têm um verdadeiro mata-mata, o time paulista tem um jogo teoricamente fácil contra o Atlético-GO no Pacaembu, e na próxima quarta feira, dia 13 de outubro, o Corinthians realiza o jogo contra o Vasco, o jogo que o time tem a menos na competição, por não ter atuado na semana do seu centenário. Então nestes próximos cinco dias o time de Adilson Batista só depende de si para voltar a ser líder.
O desenho do Campeonato deste ano começa me parecer igual ao de 2009, quando Palmeiras e São Paulo bobearam e o Flamengo se tornou campeão. Por isso é com Fluminense e Corinthians é bom tomarem cuidado pois o Cruzeiro de 2010, pode ser o Flamengo de 2009, ou ainda um Internacional ou Atlético PR atropelar e conquistar o título.
O atual líder da competição tem 62% de aproveitamento, índice muito baixo para ser campeão se compararmos com os últimos campeões nacionais (na era dos pontos corridos) que obtiveram os seguintes índices: (2003 – Cruzeiro – 72%), (2004 – Santos – 64%), (2005 – Corinthians – 64%), (2006 – São Paulo – 68%), (2007 – São Paulo – 68%) e (2008 – São Paulo – 66%). O atual aproveitamento do líder da competição é apenas superior ao do Flamengo de 2009, que se sagrou campeão com 59% de aproveitamento. Ou seja, os números estão provando uma certa semelhança entre o que ocorreu o ano passado e o que está ocorrendo esse ano, ou seja, durante o campeonato os ponteiros dormem e quem está atrás aparece, portanto sinal amarelo para Corinthians e Fluminense, e até para o Cruzeiro. E como já dizia o folião Jorge Ben Jor,
”prudência e dinheiro no bolso, canja de galinha não faz mal a
ninguém” .
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Quem será o próximo?
Por Verônica Jensen
O Campeonato Brasileiro desse ano está se tornando um verdadeiro departamento médico. Toda rodada algum jogador se machuca e fica por muitos jogos desfalcando sua equipe. Não são com jogadores menos consagrados, mas sim com as principais estrelas dos times e que fazem muita falta!
Os quatro grandes sofrem com seus desfalques. Paulo Henrique Ganso é a principal ausência do Peixe; o jogador rompeu os ligamentos do joelho no final de agosto, passou por cirurgia e já está fazendo fisioterapia. Sua volta está prevista só para março de 2011. Além dele mais nove jogadores estão machucados, inclusive Keirrison que desde quando voltou ao futebol nacional não apresentou um bom futebol.
No Palmeiras Lenny está fora e ainda não tem previsão de volta. Pelo São Paulo, Fernandão faz parte dessa lista, assim como Ilsinho, Jorge Wagner e Junior Cesar, este último retornando aos campos somente no próximo ano.
E no Corinthians a situação não é diferente. Vendo a vice liderança ameaçada pelo Cruzeiro, perdeu novamente Dentinho. O jogador entrou como titular na partida desta quarta contra o Atlético MG como a esperança corinthiana em voltar a série de vitórias. Mas não foi como esperado. Sua volta durou apenas 8 minutos quando caiu em campo sentindo novamente a coxa direita.
Mas ele não está sozinho. Nessa lista pode ser incluído Ralf, que fica fora do time por no mínimo um mês, assim como Chicão que já desfalca a equipe há várias rodadas; no caso do zagueiro sua volta pode acontecer na próxima partida diante do Atlético GO. E Jorge Henrique, o versátil jogador alvinegro aumenta essa lista. Durante essa semana o médico do clube, Dr Paulo de Faria, afirmou que a lesão que o atacante sofreu na partida diante do Ceará foi mais grave do que imaginavam, ruptura total dos tendões da coxa, lesão gravíssima. Seu retorno? Somente em 2011.
Outro que continua fora é Ronaldo, mas esse é um caso a parte. O Fenômeno sofre com contusões desde o início do Brasileirão, até hoje jogou poucas partidas no Nacional e sofreu novas contusões. Agora, seu fisioterapeuta não estipula mais uma data para sua volta, apenas diz que quando o camisa 9 estiver recuperado, ele voltará. Ruim para ele, ruim para os torcedores corinthianos e ruim para o clube, que tem em Ronaldo um garoto propaganda altamente rentável.
Nos times cariocas, Botafogo e Fluminense sofrem com a falta de seus jogadores de frente. No caso do Fogão, Maicosuel sofre uma lesão no joelho que o deixou fora dos gramados até 2011. O atacante já passou por cirurgia e agora se recupera. Uma grande baixa para Joel Santana, que utilizava o jogador com frequencia.
No Flu, Fred está lesionado novamente. Após ficar 71 dias afastado, se recuperando de uma contusão na panturrilha, o jogador voltou aos gramados nesta quarta, 06, diante do Santos. Depois de reclamar em público dos médicos do clube e até demitir por causa dessas declarações, sua volta não foi das melhores. Sentiu novamente a contusão, saiu de campo de maca e o novo médico afirma que sua lesão é grave.
Além de Fred, Emerson Sheik também está fora. O jogador que tinha uma ótima sequencia de jogos, marcando a cada partida, sofreu uma lesão grave e sua volta aos gramados ainda não aconteceu. Deco também ficou de fora do último jogo, assim como Diguinho. É.. o atual líder sofre e muito com essas estrelas no departamento médico.
A lista não para por aqui.Temos também os times do Sul, tanto Grêmio quanto Inter estão com importantes jogadores fora de combate. No Olímpico Borges é uma das ausências; no Colorado Rafael Sóbis e Alecsandro fazem muita falta.
Faltando apenas 11 rodadas para o término do Brasileirão, quantos jogadores mais ficarão de fora de importantes partidas? Teremos um recorde de contundidos nessa edição? A cada rodada um time fica sem um importante jogador e isso acaba refletindo dentro de campo.
Que essa reta final seja emocionante!
quarta-feira, 6 de outubro de 2010
Sobre ética e favoritos ao título
Por Felipe Gier
Amigo blogonauta, ouvinte do Nova Esportes! Deixo apenas um comentário, que resume bem o tema “ética do futebol” já abordado pelo companheiro Douglas Araújo: “Se os clubes mandam técnicos embora quando bem entendem técnicos também podem deixar os clubes a qualquer hora”. Comentário completo em: http://tiny.cc/cd0ff.
Ética à parte, hoje falaremos em termos práticos, o que os possíveis candidatos do título têm a fazer, faltando apenas 11 rodadas para o término da competição, praticamente a reta final, o último terço de Campeonato Brasileiro pela frente.
Fluminense com 52 pontos ganhos, 15 vitórias, 49 gols marcados e 22 de saldo terá pela frente, os confrontos, não necessariamente nesta ordem: Santos, Botafogo (clássico), Grêmio, Vasco e Goiás em casa; Cruzeiro, Atlético-PR, Internacional, São Paulo e Palmeiras, fora.
O Vasco, mesmo sendo clássico e o Guarani, na rodada final, talvez sejam os jogos mais “fáceis” desta sequência, já que não almejam grandes objetivos; destaque para o jogo com o Cruzeiro, concorrente direto à taça. Com as voltas de Fred, Émerson, Mariano, o talento de Conca e Deco, além do bom conjunto que possui e o técnico tri-campeão brasileiro podem pesar para o time carioca ficar com o bi-campeonato.
Corinthians tem 49 pontos, 14 vitórias, 48 gols feitos e 18 de saldo, além de um jogo a menos. A tabela do Timão começa na noite desta quarta-feira contra Atlético-MG fora de casa. Depois, ainda terá o Atlético-GO, Palmeiras, Flamengo, Avaí, Cruzeiro e Vasco, em casa. A equipe cruz-maltina do Rio (jogo remarcado do 1º turno), Guarani, São Paulo (clássico), Cruzeiro e Goiás são os desafios do Todo Poderoso - este último, a “decisão” do campeonato, como em 2005- fora de casa.
Além deste confronto direto, os clássicos regionais contra São Paulo e Palmeiras, e interestaduais como o Flamengo, também na capital, somado ao Goiás fora, se apresentam como os mais difíceis para o Timão, na busca do penta.
A possível volta de Ronaldo, no sprint final do campeonato pode amenizar a série de lesões/ausências do time neste momento como o próprio fenômeno, Elias, Ralf, Jorge Henrique, entre outros.
A Raposa de Belo Horizonte com 48 pontos, 13 vitórias, 34 gols marcados e 11 de saldo, se apoia em um grupo forte com nomes de experiência e muita categoria como Fábio, Montilo, Roger, Thiago Ribeiro, além de um treinador muito capacitado (Cuca), rotulado como “amarelão” por poucos títulos na carreira, mas que mineiramente está levando o time das Minas Gerais ao topo do Campeonato.
Além de Fluminense em casa e Corinthians fora, o Cruzeiro encara também Goiás, Grêmio, Grêmio Prudente, Vitória e Flamengo longe de sua torcida, além de São Paulo, Vasco da Gama, Atlético-MG e Palmeiras jogando na Arena do Jacaré. Como se pode ver, pedreira atrás de pedreira para mestre Cuca e seus comandados. Só considero o jogo com o Prudente como favas contadas, se bem que após o empate do Fluminense, mesmo fora de casa, tudo é possível!
E para encerrar, o Internacional. Esse é o time que está fora da bolsa de apostas de 11 entre dez apostadores. O Colorado, atual (bi) campeão da Libertadores e com um grupo forte e competitivo ostenta 44 pontos, em 26 jogos (um a menos que os demais, assim como o Corinthians), 13 vitórias 34 gols pró e um saldo de apenas oito tentos.
Contando com uma fase magistral de D´Alessandro, além de um meio-campo compacto e pegador com Giuliano, Guiñazú, Tinga e atacantes, que decidem os jogos (Leandro Damião, Alecsandro, ainda é um time muito irregular e com uma sequência de jogos complicada pela frente: Ceará, Santos (jogo adiado), Grêmio (GreNal), Flamengo, Atlético-GO, Botafogo fora; Atlético-MG, Santos, Fluminense, Avaí, Vitória em casa, além do último jogo, às vésperas do Mundial, contra o Prudente, em seus domínios também.
Preocupado com o Mundial, o Inter não terá vida fácil pela frente, talvez Avaí e Prudente sejam seis pontos garantidos na conta do Colorado, mas a falta de regularidade do time, não permite que façamos maiores projeções. Enfim, Flu e Corinthians continuam favoritos ao título, ambos sofrem com desfalques e sequências relativamente complicadas, se qualquer um deles fraquejar, a raposa faminta de BH vem ai para faturar o tri. E vocês, em quem apostam?!
Amigo blogonauta, ouvinte do Nova Esportes! Deixo apenas um comentário, que resume bem o tema “ética do futebol” já abordado pelo companheiro Douglas Araújo: “Se os clubes mandam técnicos embora quando bem entendem técnicos também podem deixar os clubes a qualquer hora”. Comentário completo em: http://tiny.cc/cd0ff.
Ética à parte, hoje falaremos em termos práticos, o que os possíveis candidatos do título têm a fazer, faltando apenas 11 rodadas para o término da competição, praticamente a reta final, o último terço de Campeonato Brasileiro pela frente.
Fluminense com 52 pontos ganhos, 15 vitórias, 49 gols marcados e 22 de saldo terá pela frente, os confrontos, não necessariamente nesta ordem: Santos, Botafogo (clássico), Grêmio, Vasco e Goiás em casa; Cruzeiro, Atlético-PR, Internacional, São Paulo e Palmeiras, fora.
O Vasco, mesmo sendo clássico e o Guarani, na rodada final, talvez sejam os jogos mais “fáceis” desta sequência, já que não almejam grandes objetivos; destaque para o jogo com o Cruzeiro, concorrente direto à taça. Com as voltas de Fred, Émerson, Mariano, o talento de Conca e Deco, além do bom conjunto que possui e o técnico tri-campeão brasileiro podem pesar para o time carioca ficar com o bi-campeonato.
Corinthians tem 49 pontos, 14 vitórias, 48 gols feitos e 18 de saldo, além de um jogo a menos. A tabela do Timão começa na noite desta quarta-feira contra Atlético-MG fora de casa. Depois, ainda terá o Atlético-GO, Palmeiras, Flamengo, Avaí, Cruzeiro e Vasco, em casa. A equipe cruz-maltina do Rio (jogo remarcado do 1º turno), Guarani, São Paulo (clássico), Cruzeiro e Goiás são os desafios do Todo Poderoso - este último, a “decisão” do campeonato, como em 2005- fora de casa.
Além deste confronto direto, os clássicos regionais contra São Paulo e Palmeiras, e interestaduais como o Flamengo, também na capital, somado ao Goiás fora, se apresentam como os mais difíceis para o Timão, na busca do penta.
A possível volta de Ronaldo, no sprint final do campeonato pode amenizar a série de lesões/ausências do time neste momento como o próprio fenômeno, Elias, Ralf, Jorge Henrique, entre outros.
A Raposa de Belo Horizonte com 48 pontos, 13 vitórias, 34 gols marcados e 11 de saldo, se apoia em um grupo forte com nomes de experiência e muita categoria como Fábio, Montilo, Roger, Thiago Ribeiro, além de um treinador muito capacitado (Cuca), rotulado como “amarelão” por poucos títulos na carreira, mas que mineiramente está levando o time das Minas Gerais ao topo do Campeonato.
Além de Fluminense em casa e Corinthians fora, o Cruzeiro encara também Goiás, Grêmio, Grêmio Prudente, Vitória e Flamengo longe de sua torcida, além de São Paulo, Vasco da Gama, Atlético-MG e Palmeiras jogando na Arena do Jacaré. Como se pode ver, pedreira atrás de pedreira para mestre Cuca e seus comandados. Só considero o jogo com o Prudente como favas contadas, se bem que após o empate do Fluminense, mesmo fora de casa, tudo é possível!
E para encerrar, o Internacional. Esse é o time que está fora da bolsa de apostas de 11 entre dez apostadores. O Colorado, atual (bi) campeão da Libertadores e com um grupo forte e competitivo ostenta 44 pontos, em 26 jogos (um a menos que os demais, assim como o Corinthians), 13 vitórias 34 gols pró e um saldo de apenas oito tentos.
Contando com uma fase magistral de D´Alessandro, além de um meio-campo compacto e pegador com Giuliano, Guiñazú, Tinga e atacantes, que decidem os jogos (Leandro Damião, Alecsandro, ainda é um time muito irregular e com uma sequência de jogos complicada pela frente: Ceará, Santos (jogo adiado), Grêmio (GreNal), Flamengo, Atlético-GO, Botafogo fora; Atlético-MG, Santos, Fluminense, Avaí, Vitória em casa, além do último jogo, às vésperas do Mundial, contra o Prudente, em seus domínios também.
Preocupado com o Mundial, o Inter não terá vida fácil pela frente, talvez Avaí e Prudente sejam seis pontos garantidos na conta do Colorado, mas a falta de regularidade do time, não permite que façamos maiores projeções. Enfim, Flu e Corinthians continuam favoritos ao título, ambos sofrem com desfalques e sequências relativamente complicadas, se qualquer um deles fraquejar, a raposa faminta de BH vem ai para faturar o tri. E vocês, em quem apostam?!
Atlético-MG 1 X 2 Grêmio
Atlético-MG 0 X 1 Grêmio (Jonas)
Atlético-MG 0 X 2 Grêmio (Gabriel)
Atlético-MG 1 X 2 Grêmio (Diego Tardelli)
Atlético-MG 0 X 2 Grêmio (Gabriel)
Atlético-MG 1 X 2 Grêmio (Diego Tardelli)
terça-feira, 5 de outubro de 2010
Seis por meia dúzia?
Por Anderson Lima
O Flamengo não consegue se encontrar no Campeonato Brasileiro e na reta final do torneio, permanece lutando para fugir da zona de rebaixamento.
Na 15ª colocação, o Fla tem apenas quatro pontos a mais do que o Atlético Goianiense, que seria o último time a ser rebaixado se o torneio terminasse hoje.
A equipe da Gávea começou o Brasileirão com Rogério Lourenço como técnico, mas a décima colocação após 16 jogos não foi o suficiente para manter o treinador no cargo.
Para fazer o Mengão embalar na competição, Silas foi contratado.
Silas que havia sido demitido pelo Grêmio depois de conseguir só duas vitórias nas treze rodadas iniciais do Brasileirão.
O desempenho de Silas no Fla foi pífio - uma vitória, três derrotas e seis empates - e ao invés de melhorar, o Mengão caiu ainda mais.
A solução encontrada pelos dirigentes do Flamengo foi mandar Silas embora.
E agora, o novo comandante do rubro-negro é ninguém menos, ninguém mais do que Vanderlei Luxemburgo.
O técnico demitido do Atlético Mineiro há poucos dias.
O técnico que contratou os jogadores que quis no começo da temporada, mas no Brasileirão conquistou apenas 25 pontos em 27 jogos.
O técnico que mais perdeu nesse Brasileirão - 15 vezes - e deixou o Galo mineiro na zona do rebaixamento por 17 rodadas.
É ele que o Flamengo acredita que salvará o clube.
Será que depois de lutar por dois anos seguidos contra o rebaixamento, respectivamente no Santos e no Atlético Mineiro, será que finalmente um dos treinadores mais vitoriosos do Brasil vai reencontrar o caminho dos triunfos?
Façam suas apostas.
segunda-feira, 4 de outubro de 2010
O professor “Pardal” está de volta no “diferente” São Paulo
Por Douglas Araújo
Meus amigos o futebol tem histórias bem interessantes, engraçadas e outras que não dá para entender, principalmente quando o assunto cai sobre a responsabilidade de um treinador com relação aos resultados obtidos dentro de campo, assim a relação Clube X Treinador X Elenco X Resultado X Torcida está cada dia mais difícil de entender.
Vejam o exemplo do São Paulo, errou ao contratar um treinador como Ricardo Gomes, sem experiência no futebol brasileiro, tecnicamente fraco e sem o carisma que geralmente rende mais tempo de paciência de torcida e cartolagem, resultado um time desmontado e sem a cara do tricolor tão vencedor dos últimos anos, depois disso os super inteligentes diretores do time do Morumbi tiveram a brilhante idéia de que Sergio Baresi seria a solução, afinal faz tempo que a molecada não pinta no São Paulo e sabemos que daí vem o lucro dos times brasileiros resultado, este desde o primeiro minuto como técnico foi tratado como interino, inclusive por alguns jogadores que na minha opinião insistem em se achar maiores do que são, como Rogério Ceni que até mudança numa partida do São Paulo chegou a fazer.
Agora o São Paulo aposta na volta do professor “Pardal” Carpegiani como ficou conhecido na sua primeira passagem pelo Morumbi em 1999, agora que o mestre não reclame caso seja demitido no meio de um trabalho já que abandonou o Atlético do Paraná sem sequer ouvir o que tinham a dizer os cartolas rubro-negros, aliás até hoje desde que acompanho futebol tento ver o que o São Paulo tem de diferente dos demais clubes, acerta e erra como todos, ganha e perde como todos, prega ética e passa a rasteira nos demais como todos, se alguém tiver a resposta por favor me conte.
Foto: Tom Dib
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Luxa Futebol Clube
Por Fábio Sinegaglia
Vanderlei Luxemburgo da Silva foi apenas um jogador razoável nos anos 70, onde atuou no Botafogo, Internacional e Flamengo. Porém em 1983 Luxemburgo passou a trabalhar nos bancos de reservas como treinador. Já em seu primeiro ano como treinador conquistou o título de Campeão Capixaba com o Rio Branco, porém em 1989 com o Bragantino, Luxa se projetou nacionalmente como treinador, pois com o time do interior paulista conquistou o Brasileiro da Série B e no ano seguinte conquistou com o mesmo Bragantino o Campeonato Paulista.
Porém de 1991 até 2010, a carreira de Luxa passou por grandes altos (títulos com o Palmeiras em 1993 e 1994, onde é o técnico com o maior aproveitamento de pontos conquistados da história do clube alve-verde, três Campeonatos Brasileiros – um com o Santos, outro com o Corinthians e finalmente com o Cruzeiro) mas, também alguns pontos baixos (sua passagem pela Seleção Brasileira não emplacou, sua saída se concretizou com o vexame da desclassificação na Olimpíada de Sydney, eliminado por Camarões quando tinha dois jogadores a mais em campo, sua passagem pelo futebol da Espanha, no Real Madrid foi muito infeliz e a grande verdade é que faz tempo que Luxemburgo não realiza um grande trabalho).
Neste ano Luxemburgo montou um bom elenco no Atlético MG, onde foi Campeão Estadual, porém no atual Campeonato Brasileiro o clube mineiro com Luxemburgo não foi bem, e no último dia 23 foi demitido, após ser goleado pelo Fluminense, deixando o time mineiro na iminência da Série B para 2011. Luxemburgo assumiu o time mineiro no começo da temporada e esteve à frente do Atlético em 53 partidas, com 22 vitórias, 12 empates e 19 derrotas. No Campeonato Brasileiro, o aproveitamento atleticano é de apenas 29%, muito pouco para um clube com a história do Galo.
Porém temos dois times tradicionais no futebol brasileiro, Flamengo e São Paulo, ( os dois únicos hexa campões, considerando o Flamengo Campeão Brasileiro de 1987), que estão com seus treinadores na corda bamba, ou melhor, tanto Silas no Flamengo como Baresi no São Paulo estão com suas horas contatas, talvez nem mesmo vitórias de seus clubes nessa rodada, a de número 26, garanta o emprego de seus treinadores. E ai entra Luxemburgo na história, creio que para os objetivos e as possibilidades de Flamengo e São Paulo, Luxa cairia como uma luva. (Diria os maldosos cairia como uma luva esquerda na mão direita, ou vice–versa). Porém acho que o São Paulo carece do Luxa e o Luxa carece do São Paulo e para o Flamengo vale a mesma verdade.
Luxa no Flamengo é uma real possibilidade do time sair da proximidade da Zona de Rebaixamento e buscar uma posição mediana no campeonato e ir para a Sul-Americana em 2011. E para o São Paulo seria um boa possibilidade de sair desta verdadeira gangorra perde uma e ganha outra e sonhar com uma vaga na Copa Libertadores de 2011. Porém para nenhum dos dois possíveis clubes de Luxa ser campeão brasileiro é uma condição viável.
São Paulo e Flamengo vivem situações parecidas, o Flamengo que não tem mais Zico em seu quadro de diretoria promete mudar a estrutura de comando no futebol do Flamengo. E o São Paulo tem seus diretores falando hora sim, hora não que o treinador Baresi está sólido no comando do time e no tricolor paulista a resistência a Vanderlei já foi enorme, atualmente é bem pequenininha. Ou seja, nos dois times têm espaço para o Luxa.
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