domingo, 24 de outubro de 2010

Pelé, 70 anos!


Olá amigos!
Peço licença a todos para atualizar o blog em pleno domingo! Mas não poderia deixar passar em branco uma data como essa. Neste sabado, 23 de outubro, um dos maiores jogadores de futebol completou 70 anos, Pelé!
Para homenageá-lo a CBF decidiu que a 31ª rodada do Brasileirão fosse denominada Rodada Pelé, que teve início neste sabado e termina neste domingo, com o Santos fazendo a sua homenagem; Neymar entrará em campo usando uma camisa comemorativa, com o número 70 nas costas!


O Rei Pelé


Há exatos 70 anos, no dia 23 de outubro de 1940, nascia em Três Corações, MG, Edison Arantes do Nascimento, mas mudou-se com a família para Bauru em 1945. Ainda criança já vislumbrava ser jogador de futebol, quando se destacava nas peladas que participava com seus amigos. O apelido que o consagrou foi dado aos 3 anos, quando se encantou com um goleiro que viu jogar. Bilé era o nome dele e seu pai começou a chamá-lo assim. Seus amiguinhos, com dificuldade para pronunciar o nome, o chamaram de Pelé. E nem precisamos dizer com qual apelido Edison ficou famoso...

Aos 11 anos, já jogava em um time infanto-juvenil da cidade onde a idade mínima para participar era de 13 anos. São muitas as histórias de sua infância, de seu início. Sua habilidade sempre esteve presente, se destacando em todos os times que jogou, até chamar a atenção de Valdemar de Brito, que colocou Pelé para jogar no time profissional da cidade, o Bauru Atlético Clube. Valdemar era o técnico e vendo o potencial de seu meia-atacante, resolveu levá-lo a Santos.

A partir daí a história de Pelé se transforma! Começou a jogar na equipe da baixada santista em 1956 e somente 10 meses depois vestiu pela primeira vez certa camisa amarela, de uma seleção que na época não era, ainda, Campeã Mundial. E sua relação com a Seleção Brasileira começava. Convocado para a Copa de 58 quase foi cortado, pois se contundiu algumas semanas antes, mas Paulo Machado de Carvalho, o levou. E deu certo! Estreou no terceiro jogo da seleção e fez sucesso, fazendo com que franceses o apelidassem de Rei do Futebol. Mas sua melhor Copa foi a de 1970, quando deitou e rolou para cima dos adversários, mostrando a todos o seu melhor futebol, já consagrado em outras Copas e conhecido mundialmente.

Santos e Pelé, Pelé e Santos, não tem como falar de um sem falar do outro. O jogador fez história na equipe santista, conquistando todos os títulos possíveis, levando o Santos a ser reconhecido pelos quatro cantos do mundo. Aqui no Brasil atuou somente pelo alvinegro praiano, de 1956 a 1974. Nos Estados Unidos, defendeu o New York Cosmos, de 1975 a 1977, fazendo com que o futebol da bola redonda fosse conhecido na terra do Tio Sam.

É difícil falar de Pelé e escrever tudo o que ele conquistou, toda sua história. Então, um resumo de sua brilhante trajetória: Pelé jogou 1375 partidas oficiais, anotou 1284 gols (o milésimo aconteceu no dia 19 de novembro de 1969, contra o Vasco da Gama, de pênalti, no Maracanã), desses gols, 95 foram pela Seleção Brasileira. Mais jovem Campeão Mundial, da Libertadores, artilheiro e até hoje, único jogador Tricampeão Mundial. Recebeu vários títulos por toda sua carreira, Atleta do Século, Bola de Ouro na Copa de 70, Melhor jogador de futebol do Século e também escolhido pela FIFA como o Maior Jogador de Futebol do Século.

Despediu-se da Seleção Brasileira em 1971, no dia 18 de julho, contra a Iugoslávia no Maracanã. Público presente? 138.575 pagantes. Com a camisa santista, fez sua última partida em 1974, contra a Ponte Preta e com a equipe americana, em 1977, quando enfrentaram o Santos e Pelé jogou um tempo em cada time.

Sua forma característica da comemorar cada gol, pulando e dando socos no ar, se tornou famosa e até hoje pode ser vista pelos campos afora.

Pelé realmente veio para mudar o futebol. Um garoto franzino, de apenas 17 anos já encantava Reis, Rainhas pelos gramados europeus, mas nunca perdeu seu jeito de tratar as pessoas, com muita simpatia e humildade. E só existe um Pelé!

E o futebol, desse jeito, ganhou um rei mais que merecido, o Rei Pelé!


Por Verônica Jensen

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