terça-feira, 28 de agosto de 2012

Academia em estado de alerta


Por Douglas Araújo
Meus amigos, já destaquei meses atrás a péssima campanha do Palmeiras nesta temporada. É bem verdade que o título da Copa do Brasil, garantiu um 2013 pelo menos promissor na questão Libertadores, porém o fraquíssimo desempenho alviverde no BR-12 assusta até mesmo quem não veste verde. No sábado acompanhei pela Tri FM (Santos) a partida “in loco” e pude perceber várias fatores aos quais culminam para o desempenho para lá de decepcionante, um deles é a falta de peças de reposição a altura, haja visto que o principal jogador do Verdão esteve e ainda estará ausente por um longo período e sem as bolas paradas de Marcos Assunção vi um time previsível, que surpreendeu o Santos na 1ª etapa é bem verdade mas o goleiro santista Rafael já dizia esperar por isso, porém era necessário que os companheiros de Neymar tivessem paciência que o time tinha condições plenas de virar o jogo, o que realmente aconteceu.
Felipão por sua vez preferiu elevar a moral dos seus jogadores e disparou contra a arbitragem de Guilherme Cereta de Lima que no meu modo de entender, fez um bom trabalho e se errou foi justamente de não expulsar o treinador  que o ofendeu varias vezes ainda na saída do intervalo.
Feliz ou não, Felipão terá pela frente uma longa jornada de trabalho, num campeonato que não dá muitas chances de recuperação, afinal é uma decisão atrás da outra e o que mais é temido pela comunidade palestrina, é que no ano de 2014 (seu Centenário) o motivo de comemoração seja um retorno para a Série A, nesta quarta mais um clássico, diante da Portuguesa no Canindé (20:30) sem Mauricio Ramos suspenso mas com o retorno de Thiago Heleno, oremos palestrinos, oremos.
Foto: Arquivo Pessoal

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Brasil convocado e a antipatia continua!
 
Luis Marcelo Bigatto
 
O professor Mano Menezes anunciou na última quinta-feira, no Rio de Janeiro, a convocação dos 22 jogadores que vão defender a Seleção Brasileira nos amistosos contra Africa do Sul e China, nos dias 7 e 10 de setembro, em São Paulo e no Recife, respectivamente. Na relação divulgada pelo treinador algumas novidades como o goleiro Cássio (Corinthians), o volante Arouca (Santos) e o retorno do zagueiro Réver (Atlético-MG).

Mano manteve a base que disputou os jogos olímpicos de Londres, mudança importante no gol, o treinador opta pelos experientes Jefferson (Botafogo) e Diego Alves (Valencia). No ataque, Alexandre Pato estaria convocado, mas acabou fora por causa da lesão muscular na coxa esquerda que o deixará três semanas fora. Assim, a lista só tem 22 jogadores em vez de 23.

A lista ainda conta com os laterais Daniel Alves, Marcelo, Adriano e Alex Sandro. Os zagueiros Thiago Silva, David Luiz e Dedé. Meio campistas Ramires, Sandro, Oscar, Romulo, Paulinho e Lucas. Atacantes Jonas, Neymar, Leandro Damião e Hulk.
 
Paulo Henrique Ganso que já tinha sido cortado do amistoso contra a Suécia, não teve seu nome lembrado pelo técnico Mano Menezes. O que é muito justo, até porque, Ganso não passa por um bom momento, estava sendo convocado apenas pelo nome, até mesmo defendendo as cores do Santos, ainda deve futebol.

É claro que ninguém esquece de jogar e o meia já mostrou que tem qualidade, mas enquanto não se focar exclusivamente dentro de campo e voltar a ter o alto rendimento atingido em 2009 dificilmente vai retornar a Seleção.

Gostei da convocação do volante Arouca, ele é um jogador que preenche muito bem o meio campo de um time, além da forte marcação, tem qualidade na saída de bola e poderia formar uma boa dupla com Paulinho. No entanto, na função de volante o jogador mais indicado ainda é o injustiçado Felipe Melo.

A convocação do Cássio é justa pela temporada, ele foi importante na conquista da Libertadores pelo Corinthians, mas Mano Menezes, precisa observar também o Diego Cavalieri, que está muito bem no Fluminense.

No todo Mando Menezes mantém uma base, não adianta ficar trocando muito a cada convocação, porque assim fica difícil formar um time para o mundial de 2014. Aliás, o Brasil está muito atrasado na formatação desse time para a Copa do Mundo.

Mais uma vez temos que lamentar como a Seleção Brasileira fica novamente antipática aos olhos do torcedor. Com o desastroso calendário do futebol brasileiro o principal campeonato do País, o ‘Brasileirão’ não para por causa da seleção brasileira. Até o campeonato Boliviano para em datas FIFA, menos o campeonato Brasileiro.

Desta forma o torcedor fica indignado que jogadores vão desfalcar o seu clube na competição nacional para servir a Seleção. Desta forma, aparece sempre o clubismo, criando as famosas teorias da conspiração que o treinador convoca determinado jogador apenas para prejudicar ou beneficiar algum clube.

Tudo isso poderia ser evitado, caso o campeonato Brasileiro fosse paralisado enquanto a Seleção está em campo. Mas como os nossos dirigentes não tem nenhuma preocupação com a qualidade dos próprios campeonatos que organizam, a cada dia que passa a Seleção Brasileira o grande alvo de ira dos torcedores que se sentem prejudicados.
 
 

Com Neymar, Santos vai atrás dos pontos que perdeu sem o próprio

por Gabriel Gebara 
(@gabrielgebar)

Era nítido que a volta de Neymar ao time do Santos iria mudar a cara da equipe. 
Mudou. É visível também na prática.
Desde a volta do craque, a equipe praiana conseguiu 3 vitórias, em 3 jogos disputados. Bateu o Figueirense (em Florianópolis), e foi vencedor nos clássicos contra Corinthians e Palmeiras (fora de casa).



Das 6 vitórias do Peixe até aqui na competição, 4 (mais da metade) foram com seu ídolo. Os números são muito mais significativos:

Com Neymar -  6 jogos, 5 gols, das 19 partidas no total do campeonato.
Destas 6 partidas com ele em campo, o Alvinegro não perdeu nenhuma. 4 Vitórias (Grêmio, Figueirense, Corinthians e Palmeiras) e 2 Empates (Coritiba e Portuguesa).

Com um cenário novo, o Santos busca recuperação dos pontos que perdeu na sua ausência, para estar novamente na Libertadores. No momento (ocupando a 10ª colocação), são 9 pontos que o separam do Vasco, 4º colocado. 

A volta de seu camisa 11 é a principal mudança. Mas também teve alguns reforços no elenco. A volta de André contribuí para ter um centroavante que funcione. Patito deixou boa impressão. Os desfalques por lesões, diminuíram.
O time da baixada volta a ser forte.

 Imagina o Santos com Neymar jogando todas? 


Será que dá para alcançar o G4? Com Neymar é mais possível.
Uma pena ter jogado muito pouco.

sexta-feira, 24 de agosto de 2012

Vasco da Gama, a tua fama assim se fez

Por Fabio Ramos


Durante a minha vida, consegui conquistar o coração de milhões de pessoas e, consequentemente, o ódio de outras tantas. Mas isso nunca me incomodou, minha caminhada foi feita em meio a muitas dificuldades e lutas, mas rendeu momentos inesquecíveis. Quem conhece minha história sabe bem a razão e o motivo de tanto orgulho. Ela é rica, bela, cheia de lutas, glórias e conquistas. Quem ainda não conhece, aprecie com moderação.



Tudo começou no dia 21 de agosto de 1898, quando um grupo de quatro jovens, Henrique Ferreira Monteiro, Luís Antônio Rodrigues, José Alexandre D’Avelar Rodrigues e Manuel Teixeira de Souza Junior, teve uma grande ideia. Cansados de viajar a Niterói para remar, decidiram fundar uma agremiação de remo local, que logo recebeu alto número de adoradores, um total de 62 rapazes, em sua maioria, portugueses. Inspirados nas celebrações do quarto centenário da descoberta do caminho marítimo para as Índias, ocorrida em 1498, me batizaram com o nome do heroico português que alcançara tal feito.

Sempre fui democrático, minhas cores (preto, branco e vermelho), se encaixam na ideia de uma comunhão de etnias, já que lutei contra preconceitos raciais e sociais nos anos 20 e fui o primeiro clube a eleger um presidente “não branco”, Cândido José de Araújo, em 1904, reeleito no ano seguinte. Meu pavilhão foi escolhido com o fundo preto, representando os mares do Oriente, atravessado por uma faixa branca, inicialmente horizontal, mas logo mudada para diagonal, representando a rota desbravada pelo almirante português, com uma Cruz de Malta no centro, símbolo ostentado pelas caravelas portuguesas da época dos "descobrimentos”.

Até 1915, fui exclusivamente voltado para os esportes marítimos, como o Remo. Entretanto, no dia 26 de novembro, resolvi me fundir ao Luzitânia SC, clube dedicado ao futebol e que, até então, somente admitia portugueses em seus quadros. Após a fusão, tive que me filiar à Liga Metropolitana para poder participar da temporada de 1916. Comecei, então, a dar meus primeiros passos na Terceira Divisão. Começava ai a História de um dos clubes mais importantes do futebol brasileiro.

Com mais experiência fui crescendo no mundo do futebol, conquistando títulos e muitos admiradores. Em 1927, no dia 21 de abril, construí minha própria casa, em resposta aos que tentaram barrar a ascensão do time de negros e brancos pobres que estava conquistando a elite do futebol carioca. A desculpa de que eu não possuía uma casa para receber meus adversários caiu por terra quando, após uma memorável mobilização de torcedores, foi erguido, em menos de 12 meses, um gigante, chamado São Januário.


Enfim, com uma casa digna, comecei a me acostumar com títulos. A década de 50 foi uma das mais vitoriosas da minha história. Conquistei o campeonato carioca em quatro oportunidades (50, 52, 56 e 58), sendo o mais especial em 1958, onde foi preciso dois triangulares extras contra o Flamengo e Botafogo para me tornar o "Super-super" campeão. Esse título coroou um ano de ouro. Além de ser campeão carioca, venci o Torneio Rio-São Paulo e, de quebra, forneci craques como Bellini, Orlando e Vavá para a equipe titular da seleção brasileira que, pela primeira vez, conquistou a Copa do Mundo, na Suécia.

Aliás, não só de títulos se faz uma história digna. Um exemplo disso é meu maior tesouro, maior ídolo dos meus torcedores, popularmente conhecido como Roberto Dinamite. Estreou em 1971 e tornou-se o maior goleador da minha história com 702 gols, vestindo meu manto em 1110 oportunidades.

No ano de 1998 completei 100 anos e quebrei o estigma de que os clubes fracassam em seus centenários. Naquele ano, conquistei logo o título mais importante da minha atual geração, o da Libertadores da América. Quem não me conhecia, passou a me temer. E quem já me conhecia, passou a me invejar. Faltou pouco para conquistar o mundo. Mas nunca desistirei.

Em 2007, mais uma história do futebol era escrita em São Januário. Romário marcava, no dia 20 de maio, seu milésimo gol, de pênalti, contra o Sport. Ficando marcado como o segundo jogador brasileiro a chegar a esta marca, igualando-se a Pelé. No ano seguinte, sofri o mais duro golpe da minha vida, pensei que acabaria ali, que ninguém mais torceria por mim. Eu me sentia envergonhado, era gozado pelos rivais. Mas a torcida se uniu, me deram apoio, amor, e foram eles quem me trouxeram de volta. Nunca mais volto pra Série B. Muitas vezes precisamos dar um passo para trás, para depois dar um salto para frente. Foi o que fiz. Após o rebaixamento, sofri uma grande reformulação que me possibilitou voltar ao cenário internacional, brigando por títulos e conquistando-os, como a Copa do Brasil de 2011.


Sofri alguns duros golpes em minha vida, mas jamais sucumbirei. Fiz a minha fama no futebol. Para quem não me conhecia, muito prazer, Vasco da Gama.

Eric Botteghin acredita que Nac Breda pode vencer o Ajax


O zagueiro brasileiro Eric Botteghin, do Nac Breda, acredita que o seu time pode conquistar um resultado positivo neste sábado diante do Ajax, fora de casa, pela terceira rodada do campeonato holandês.

“Sábado jogaremos contra o Ajax fora de casa. Vai ser um jogo difícil contra o campeão holandês, ainda mais embalado por uma goleada de 6x1. Mas ano passado empatamos na casa deles. Quem sabe este ano não conquistamos pontos lá também”, explicou o jogador.

O Nac Breda atualmente ocupa a 12ª colocação do campeonato holandês.


Fonte: Bolla Press

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Os 100 anos do Anjo Pornográfico


Reprodução


Por Alisson Matos



O dia em que Nelson Rodrigues completaria 100 anos não pode, nem deve, passar em branco, sem nenhuma menção ou, sequer, uma homenagem.

Vão aqui algumas das genais frases do mito que revolucionou a forma de se fazer jornalismo esportivo no Brasil. Pena que a crônica, nos moldes em que ele fazia, agoniza dada vez mais na imprensa nacional. Uma pena.

"Só os profetas enxergam o óbvio."

"Toda unanimidade é burra. Quem pensa com a unanimidade não precisa pensar."

"O que atrapalha o brasileiro é o próprio brasileiro. Que Brasil formidável seria o Brasil se o brasileiro gostasse do brasileiro."

"Muitas vezes é a falta de caráter que decide uma partida. Não se faz literatura, política e futebol com bons sentimentos."

"Um jogador rigorosamente brasileiro, brasileiro da cabeça aos sapatos. Tinha a fantasia, a improvisação, a molecagem, a sensualidade do nosso craque típico."

"Não me venham falar em Di Stéfano, em Puskas, em Sivori, em Suárez. Eis a singela e casta verdade: não chegam aos pés de Pelé. Quando muito, podem engraxar-lhe os sapatos, escovar-lhe o manto."

"Um Garrincha transcende todos os padrões de julgamento. Estou certo de que o próprio Juízo Final há de sentir-se incompetente para opinar sobre o nosso Mané."

"Deus está nas coincidências."

"Ou a mulher é fria ou morde. Sem dentada não há amor possível."

"A imparcialidade só merece a nossa gargalhada."

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

Volante Fernando pede cautela diante do Coritiba

Hoje às 19h30m no Couto Pereira, o Grêmio enfrenta o Coritiba pela partida de volta da Copa Sul-Americana. No primeiro jogo no estádio Olímpico, o tricolor gaúcho venceu por 1x0. O volante Fernando, titular absoluto do Grêmio, diz que o seu time deve jogar com responsabilidade fora de casa.

“Temos que jogar com inteligência. É uma competição importante para o Grêmio e dá vaga na Libertadores”, explicou o jogador.


Fernando também pregou respeito ao Coxa e salientou que o Grêmio não pode vacilar de maneira alguma.

“Vencemos a primeira partida em casa, mas nada que nos garanta acomodar”, finalizou.

Nos jogos oficiais disputados entre as duas equipes, foram 33 vitórias para os gaúchos, 14 para o Coxa e 13 empates.
 
Fonte: Bolla Press

terça-feira, 21 de agosto de 2012

Duelo atrasado decide Recopa


Por Douglas Araújo

Meus amigos, o ano de 2011 foi excelente para Santos e Universidad de Chile, ambos conquistando Libertadores e Sulamericana respectivamente e começam amanha a decidir quem fica com a Recopa do Continente.
É bem verdade que ano passado muitos gostariam de ver o confronto na própria Libertadores, porém os chilenos com um futebol ousado e extremamente ofensivo sentiu a  falta de experiência e caiu antes mesmo da final, e o Peixe conquistou sua 3ª taça. Mais de um ano depois LAU e Santos vivem momentos diferentes de 2011, porém sem perder o respeito dos demais adversários, e não deixa de ser frustrante acompanhar os duelos tão esperados em 2011 somente acontecer agora.
Os Azuis como são conhecidos os chilenos são vice-lideres do Clausura enquanto o Peixe começa somente agora a dar sinais de reação na competição, principalmente após a vitória polêmica no clássico contra o Corinthians na Vila, de qualquer forma o Estádio Nacional de Santiago mesmo que de forma retardatária irá receber o duelo entre 2 das principais equipes do continente, de um lado os comandados de Jorge Sampaoli, fruto da escola de “El Loco Bielsa” com uma forma agressiva e constante de atacar seus adversários, contra o copeiro Muricy Ramalho que no último domingo completou 100 jogos no comando do alvinegro e de quebra alcançou a impressionante marca de 102 gols na temporada.
Que vejamos um jogo aberto, para frente, bem diferente do estamos acostumados ver quando a bola rola na América do Sul, façam suas apostas.

Léo Fora...
O lateral Léo mesmo após afirmar que estaria a disposição para o jogo de amanhã em Santiago será mais uma vez poupado, tive a oportunidade de conversar com o lateral de 37 anos após a vitória santista no último domingo pelo Brasileirão, ele deve retornar sábado diante do Palmeiras 18:30 no Pacaembú, Juan será o titular no Chile.

Ganso no São Paulo não...
De forma exclusiva e ainda eufórico com a vitória santista no clássico de domingo, entrevistei o Presidente santista Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro que garantiu no microfone da Tri FM, que Paulo Henrique Ganso não recebeu nenhuma proposta do São Paulo, tampouco a diretoria santista algum tipo de consulta. O mandatário alvinegro ainda disse estranhar sempre que o peixe tem duelos contra o Corinthians, surgem informações de venda de jogadores e que isto serve somente para tumultuar o ambiente. Nos últimos dias diversos veículos de comunicação afirmaram que o tricolor teria feito uma proposta para levar o camisa 10 santista para o Morumbi.
Foto: Arquivo Pessoal

sábado, 18 de agosto de 2012

Schwenck resolve

Por Fabio Ramos


Com três gols, atacante bugrinos foi fundamental na goleada sobre o CRB, no Brinco de Ouro, que aliviou a pressão sobre a equipe campineira.


                         
Após sofrer duas derrotas consecutivas e com protestos da torcida antes do início da partida, não restava outro resultado ao Guarani, a não ser a vitória. E ela veio, graças a Schwenck, que a tornou fácil.

O Bugre abriu o placar logo aos 9 minutos da primeira etapa, após uma linda jogada individual de Danilo Sacramento que, ajudado pela famosa “linha burra” da zaga do CRB, saiu frente a frente com o goleiro Cristiano e não bobeou. Se você pensa que Schwenck não teve participação fundamental nesse gol, engana-se. Ao perceber que estava em condição de impedimento, quando foi em direção à bola durante a jogada de Sacramento, ele ergueu os braços, sinalizando de que não iria participar da jogada. Foi o bastante para a arbitragem deixar o jogo seguir.

Quando o jogo começava a ficar difícil, Schwenck apareceu novamente. Após escanteio da direita, André Leone desviou de cabeça, e Schwenck completou para as redes: 2 a 0, aos 35 minutos.

No segundo tempo, aos 22 minutos, Schwenck liquidou a fatura de vez ao dominar na área e tocar com categoria na saída de Cristiano para fazer seu segundo gol na partida, o terceiro do Guarani. Porém, não acabou por ai, ainda cabia mais um do artilheiro. Em cruzamento de Oziel, Schwenck apareceu livre na segunda trave e desviou de leve. Cristiano ainda tocou na bola, mas não evitou. O terceiro gol do camisa 9 bugrino transformou a vitória em goleada.

Esta foi a terceira vez que Schwenck saiu como herói bugrino na competição. Antes, ele havia garantido resultados positivos sobre Ipatinga (1 a 0) e Guaratinguetá (2 a 1). Nas duas oportunidades, o Guarani também carregava a necessidade do triunfo.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Resenhas no mundo da bola

Foi com enorme prazer que recebi o convite do meu amigo Francisco Rossi JR, para escrever neste conceituado blog, todas as sextas.
Sendo assim, vamos lá - em principio vou fazer um breve histórico para as pessoas me conhecerem. Comecei no jornalismo em 1999, na rádio bandeirantes como estagiário. Em 2000 assumi a assessoria do extinto ECO e começei apresentar um programa na Difusora - Falando de Esportes. Em 2002 fui para a SporTV como repórter. Em 2003 fui enviado para o Japão como correspondente internacional. Retornei ao Brasil em 2007 e consequentemente para a Nova Difusora, participando como repórter e futuramente como apresentador do Nova Esportes. Já em 2010 assumi a assessoria de imprensa do Grêmio Esportivo Osasco, clube que estou até hoje, mas agora, como diretor de comunicação. Além do G.E.Osasco, tenho uma assessoria de imprensa voltada aos atletas e ex joadores, como é o caso do Vampeta.

Neste espaço - vou escrever alguns causos que aconteceram com o Velho Vamp. Para começar vou escrever sobre o VINHO do PAPA.

O Vinho do Papa
Quando eu estava no auge, jogando na Holanda, recebi em minha casa o jovem e desconhecido, porém promissor Ronaldo, que na época era apenas Ronaldinho.
Quando fui para a Itália jogar na Internacional de Milão, quem estava no topo e acabará de ser eleito o melhor do mundo, era o Ronaldo, que não mais era chamado de Ronaldinho e havia se transformado em Ronaldo Fenômeno, e eu, um desconhecido para os italianos, mas por pouco tempo.
Chegando em Milão, o clube disponibilizou um apartamento no mesmo condomínio de outros jogadores brasileiros, entre eles; Leonardo, Roque Júnior, Dida e outros. No mesmo condomínio, a imponente e exuberante cobertura, pertencia ao Ronaldo Fenômeno.
Como meu apartamento ainda faltavam alguns móveis e peças de decoração, fui convidado a morar com o Ronaldo, até que meu apartamento estivesse pronto – que chato né, morar na cobertura.
Não precisava me preocupar com nada, e poderia ficar a vontade. Foi isso que eu fiz. Fiquei bem a vontade, principalmente quando ele me apresentou sua adega de vinhos, e que adega – vinhos para todos os gostos, até um vinho que o Fenômeno recebeu do Papa João Paulo II quando visitou o Vaticano e o presenteou com uma camisa da Inter.
Como eu não falava italiano, sempre que acabavam os treinos da tarde, por volta das 14:30, eu ia para o condomínio descansar e depois partia rumo ao restaurante do André Cruz. Pois lá eu me sentia em casa. André Cruz é o proprietário da rede de churrascarias Porção.
Minha mesa era cativa, todos os dias marcando presença e resenhando com os parceiros. Foi ai que o André me perguntou se eu não conhecia nenhum grupo ou cantor de MPB para vir alegrar as noites italianas na churrascaria brasileira.
De bate pronto me lembrei de meu parceiro Zé Mário, de Nazaré da Farinhas – minha terra natal. Liguei para ele e perguntei se tinha interesse em vir para a Itália tocar e cantar na churrascaria. Para isso, ele receberia 1.500 euros e mais as passagens. É claro que ele aceitou, já que em Nazaré não conseguia receber mais que R$ 100,00.
Em uma bela noite, após ter ido curtir o som do meu parceiro na churrascaria, fomos eu, o cantor Zé Mário e mais outro parceiro  tomar vinho na minha cobertura, ou melhor, na que eu estava morando – do Ronaldo.
Entre uma música e outra, da Adriana Calcanhoto, tomávamos um vinho e contávamos algumas histórias. Enquanto isso, de pernas para ar no divã, estava um funcionário do Ronaldo, responsável pela cobertura, lendo seu livro. O Ronaldo estava no Brasil resolvendo problemas pessoais.
Quando ele foi até a cozinha tomar água, ficou pasmo, paralisado e soltou um sonoro grito: “Quem foi que abriu este vinho? O Ronaldo vai me matar”.
Sem entender nada, respondi – “Como assim quem tomou este vinho, você esta vendo que fomos nós. Está maluco”.
Ele retornou para a sala e nos disse, que o vinho aberto era o do Papa, que o Ronaldo havia ganhado em sua viagem ao Vaticano e teria que falar para o seu patrão – Ronaldo. Eu disse que ele poderia falar; “ Pode falar para o Ronaldo que foi eu quem abriu, e é o pior de todos – com gosto de vinagre”.
Quando o Ronaldo retornou, seu funcionário lhe contou o ocorrido e o fenômeno me disse que eu teria que pagar 6.000 euros pelo vinho, lógico que não pagaria né, se eu nem pagava vinho barato, imagina neste valor e com gosto de vinagre.
Esta história ficou conhecida no mundo da bola como o Vinho do Papa.

Causo verdadeiro contado pelo Marcos André - VAmpeta - e escrita por Alessandro Belcorso.


quinta-feira, 16 de agosto de 2012

Efeito Patrícia


Foto: Alexandre Vidal/FlaImagem


Por Alisson Matos

A normalidade se estabelecia pelos lados rubro-negros da Guanabara. Eram duas vitórias nos últimos duelos e o padrão de jogo, tão desejado nos idos tempos de Joel Santana, enfim, alcançado. Dorival Júnior assumiu o time e a paz com os bons resultados parecia selada.

Parecia.

Até que a manda-chuva flamenguista retornou de Londres e passou a assombrar até o mais otimista torcedor do clube, que insistia em acreditar na recuperação. Não bastavam a desordem criada e a incompetência explicitada, Patrícia Amorim trouxe com ela da Europa o temido azar.

Ou como explicar a expulsão de Íbson em um lance bobo, num jogo absolutamente equilibrado? Ou ainda buscar palavras para o impedimento de Barcos no momento do gol? Quem sabe tentar saber o que houve com Vágner Love, que marcou os últimos tentos da equipe no campeonato, mas que nada fez no jogo de hoje.

Só Patrícia e o acaso para elucidarem, pois enquanto César Cielo via a medalha de ouro escapar, Diego e Danielle Hypólito eram eliminados precocemente da Olimpíada e a presidenta ostentava a má sorte em terras bretãs, o Flamengo subia na tabela e notava os problemas exaurindo-se.

A boa fase durou pouco tempo e o mau futebol voltou a ser apresentado. “Culpa da Patrícia”, dirá o apaixonado preocupado com o restante da competição. Ah, se os Jogos de Londres fossem eternos...


terça-feira, 14 de agosto de 2012

Ira de Prata


Por Douglas Araújo

Meus amigos, semana passada falei sobre o fracasso da seleção feminina nos gramados britânicos, uma semana depois infelizmente o assunto é o mesmo, só que dos homens que desperdiçaram talvez, a oportunidade mais clara de realizar o sonho do Ouro.
A trajetória verde e amarela em Londres e cercanias não encontraram ninguém de peso, tampouco alguma tradicional seleção, daí o caminho rumo ao topo mais alto to pódio parecia mais tranqüilo, mero engano.
Mano Menezes em 2 anos a frente do selecionado tupiniquim não conseguiu dar padrão de jogo, menos ainda formar um time, é bem verdade que a reformulação no futebol brasileiro demorou para acontecer, fato que deveria ter ocorrido antes mesmo da Copa na África, porém como não foi feita, estamos pagando um preço alto e a prata de consolo gerou muita ira por aqui, dentre eles Romário, comentarista da TV Record nos jogos.
Mais que a decepção, Romário mal esperou o final da partida e já disparou sua metralhadora para cima do técnico da seleção, e na minha modesta opinião, foi somente um porta voz da toda uma nação.
Agora a batata mais que quente está nas mãos do presidente Marin, que acenou com a manutenção de Mano no comando técnico, perdendo a grande oportunidade de corrigir um erro grave quando a contratação do mesmo para um cargo tão importante. Longe de Londres um outro gaúcho esfrega as mãos e aguarda uma ligação com DDD 21 para assumir o cargo que apesar do balão de ensaio de Marin, não creio que venha se confirmar e Mano deve mesmo cair.
Numa semana de decepções e desabafos, resta ao torcedor brasileiro mais uma dose de tortura, contra a Suécia amanhã, num amistoso que não poderia vir em pior hora, só aumentando a ira do baixinho, e nossa.
Foto: Portal IG

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

Fluminense aposta em seus talentos

por Gabriel Gebara @gabrielgebar


Dos três primeiros colocados, o líder Atlético MG e o ex-vice Vasco da Gama, são os que melhores apresentam a força de uma equipe. Bem montados, possuem conjuntos sólidos. Fatores que dificultam muito os adversários, e os fazem fortes e difíceis de serem batidos.

Principalmente o Galo Mineiro, vence e convence.


Diferentemente do Fluminense.
Mesmo com um elenco forte, não vem apresentando a consistência dos seus concorrentes ao títulos. Contra o Palmeiras e São Paulo (últimos dois jogos) por exemplo, deixou muitos espaços para os rivais paulistas. Mesmo sem jogar tão bem, porém, acaba vencendo as partidas nos talentos individuais de seus jogadores.


Precisa ver se será o suficiente até o final. Por enquanto vem sendo, não desgruda do Atlético MG e faz grande campanha com 72,9% de aproveitamento.
No entanto, ainda tenho aquela sensação de que Abel Braga poderia deixar sua equipe com mais solidez pelo forte elenco que tem nas mãos. Já que, como time, está atrás de Atlético MG e Vasco.


Deco, Welligton Nem e Fred são jogadores que desequilibram a partida para o Fluminense, mesmo quando não é consistente.

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

Um dia, estaremos entre os grandes


Por Fabio Ramos

Um dia, quem sabe não estaremos entre os grandes nomes do esporte mundial? Para isso, muita coisa deve mudar.



Muitos brasileiros, quando criança, sonham em ser um atleta profissional, de preferência jogador de futebol. Entretanto, há muito mais dentro desse universo esportivo que não é corretamente divulgado e não recebe o devido apoio, tanto do Governo, quanto da própria sociedade.

Acostumados a ouvir desde pequenos sobre a paixão pelo futebol, a sociedade brasileira têm dificuldade em abrir espaço para outros tipos de esportes. Em meio a preparação para a Copa do Mundo de 2014, modalidades olímpicas como o Rúgbi, Pólo Aquático e Handebol lutam pela profissionalização. Em busca constante por maiores investimentos, patrocínios e infraestrutura, o sonho de viver do esporte no Brasil ainda está longe de ser alcançado, com poucas exceções.

Toda loteria têm ganhadores de tempos em tempos. De forma semelhante o caminho do esporte é difícil de trilhar, porém alguns poucos sortudos obtém sucesso nessa empreitada. Os principais nomes revelados no país, sobretudo em modalidades individuais, ainda são um produto alicerçado em iniciativas apaixonadas, não em um trabalho coletivo.

Porém nem toda rosa tem espinhos. Em um país marcado pela monopolização esportiva, com o futebol introduzido na cultura nacional, o vôlei quebra o paradigma que o coração brasileiro deve ter apenas uma paixão. A SuperLiga masculina de vôlei é o campeonato de clubes mais competitivo do mundo. Desde os jogos olímpicos de Los Angeles, de 1984, com a “geração de prata” até os dias atuais, o Brasil vem se destacando nas competições internacionais, sendo o time a ser batido. Chegar ao topo é algo difícil, porém, manter-se no mais alto nível é muito mais.

O vôlei serve de exemplo para as demais modalidades que tentam obter o mesmo sucesso de popularização no país. Mais do que cobrar da mídia ou brigar por um espaço que já é do futebol, esses esportes precisam entender as necessidades do público e crescer ações focadas. O Rúgbi é um outro grande exemplo.

O investimento dos clubes, tão necessário para o desenvolvimento das modalidades alternativas ao futebol, se faz presente principalmente em Belo Horizonte e São Paulo, com o Minas Tênis Clube e Esporte Clube Pinheiros. As equipes de atletismo, vôlei, handebol, basquete, natação, entre outros esportes olímpicos, vencem competições internacionais, ajudando a atrair mais praticantes em todo território nacional.

Se compararmos os níveis de audiência entre o futebol e os demais esportes, pode-se concluir que a diferença entre ambos é enorme.  Apesar de a situação financeira brasileira ter evoluído drasticamente nos últimos anos, a ponto de assumir o posto de sexta economia mundial, além de sediar a Copa do Mundo e os jogos Olímpicos, de 2014 e 2016 respectivamente, o incentivo ao esporte, ainda, é muito precário e precisa melhorar bastante se quiser brigar de igual para igual com as potências olímpicas.

É muito fácil jogar a “culpa” nos atletas olímpicos que tiveram azar por terem enfrentado adversários muito superiores, ou que possivelmente amarelaram nas decisões, enquanto os mesmos se sacrificam durante anos para ter a atenção da mídia por, apenas, um mês. No Brasil não há incentivo na base. Muito cedo lhes tiraram o esporte brincadeira e impuseram o esporte profissão. O investimento vem, somente, na fase adulta, quando os atletas já conseguiram provar que são capazes e que vaia a pena. Quantos “pelés”, “óscares”, “gibas” nós não perdemos ao longo desses anos por falta de oportunidade? Infelizmente, muitos.

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Zico, meu pai e o azar


Foto: Blog do Wanderley Nogueira

Por Alisson Matos 


Corria o ano de 1998.

E eu via, com os olhos de uma criança de dez anos, a Copa do Mundo da França.

E me encantava, afinal, era o primeiro mundial acompanhado da inseparável consciência de que já entendia e podia, por assim dizer, discutir com os mais velhos.

Lembro-me que todo jogo da seleção brasileira era uma festa.

Na minha casa, família e amigos se reuniam a cada partida e mantinham viva a esperança do sonhado penta.

Escrete marcante de Taffarel, Cafú, Aldair, Júnior Baiano, Roberto Carlos, Dunga, César Sampaio, Leonardo, Rivaldo, Ronaldo e Bebeto. Sem Romário, cortado dias antes do início da competição, fomos de Zico que auxiliava o técnico Zagallo.

O galinho era um capítulo à parte. Residência de flamenguistas, as atenções eram voltadas a ele, eterno ídolo que é.

No entanto, o ex-camisa 10 rubro negro carregava o peso de ter perdido em 1978, 1982 e 1986 as chances de vencer uma Copa do Mundo.

O mito da falta de sorte era sempre lembrado.

“O Zico é azarado. Jamais foi campeão mundial com a seleção”, proferia meu pai entre um jogo e outro.

Mas era só a bola começar a rolar que o desesperançoso começava a acreditar que, desta vez, seria diferente.

O time de Zagallo fez uma boa primeira fase.

O que era esperado.

Venceu a Escócia, o Marrocos e perdeu, já classificado, para a Noruega.

Nas oitavas, o Chile como adversário.

E os 4x1 fizeram o fanático alertar:

“Sabia que passaríamos, mas o Zico é azarado.”

O desejo era sobreposto à crença.

Na fase seguinte, vieram os dinamarqueses, o 3x2 suado e a expectativa, que só aumentava.

Na verdade, meu velho pouco se importava com a seleção e com a festa.

O que ele queria, mesmo, era, enfim, ver seu maior ídolo no esporte campeão da competição.

A Holanda veio na semifinal e a vitória nos pênaltis o fez lembrar da derrota, no México, em 86, para Platini e companhia.

Passada a laranja mecânica, a convicção de que o azar passara longe, agora, era evidenciada a cada discussão.

Então, chegou a final. E, com ela, o dilema do desmaio do camisa 9.

O que fora certeza e virou expectativa tornou-se, mais uma vez, tragédia e pesadelo.

3x0 para a mesma França, que via nascer um ídolo, um craque, um gênio.

Na TV, a imagem de Zidane, de Petit, Barthez e do presidente Jacques Chirac.

Na sala, meu pai, triste e agarrado às suas convicções, reverberava:

“Não disse? O Zico não nasceu para vencer uma Copa.”

Passaram-se alguns anos, mais precisamente oito, e, com a esperança revigorada, lá estava o velho a torcer pelo galinho, que no Mundial da Alemanha treinava os japoneses.

Ao fim da Copa de 2006, título para a seleção italiana e nada do eterno camisa 10 levantar a taça.

O sonho ficara para as próximas Copas. 

Quem sabe um dia se realize.

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Fracasso mais que previsível


Por Douglas Araújo

Meus amigos, a cada 4 anos o mundo se reúne em volta do espírito olímpico e nós brasileiros muitas vezes somos enganados por competições de baixa qualidade técnica e outras que pouco representam para o desenvolvimento do esporte no Brasil. Gostaria de falar sobre o futebol feminino, que praticamente nasceu morto por aqui e o fracasso em terras britânicas já era mais que esperado.
Muita gente não sabe mas nos bastidores da bola feminina a podridão corre solta, assim como no masculino, pessoas colocam seus interesses pessoais à frente dos clubes e conseqüentemente da seleção, o resultado está aí.
Sobre a falta de investimento, de estrutura, todos já sabemos, praticamente não existe, um dos poucos clubes a tentar manter a categoria foi o Santos, porém logo parou pelo caminho, mas dentro de campo o desempenho de atletas de alto nível como Cristiane e principalmente Marta foram decepcionantes.
Não consigo enxergar um futuro na modalidade por aqui, se não existe TV que pague pelos direitos dos torneios, não existe exposição, sem isso não tem a verba que garante o pão para as crianças, daí melhor pendurar as chuteiras e caminhar para outro lado.
Assim como o futebol feminino, outros esportes ainda na UTI, tendem a desaparecer por aqui, e que toda esperança depositada nos marmanjos se faça valer, mas a sensação de frustração de saber que poderíamos ter uma liga feminina forte me deixa envergonhado, ah isso deixa.
Foto: Portal R7

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

O Palmeiras, diferentemente do Santos, não tem um Neymar para receber

por Gabriel Gebara (@gabrielgebar)

Os piores paulistas do Brasileirão de 2012, no momento, são Santos e Palmeiras. Com 14 jogos disputados, ambos só conseguiram míseras 2 vitórias na competição.
O time da Vila, com 3 empates a mais, está no limite, fora da zona (16º). O Verdão ocupa a 18ª colocação.


A fraca campanha dessas equipes dão-se, principalmente, por conta de desfalques. O Palmeiras não tem por lesões: Valdívia, Luan, Thiago Heleno - Maurício Ramos e Assunção voltaram recentemente.
O Santos não conta com Neymar, Ganso (seleção) e Rafael. Além de Edu Dracena, Bernardo e Fucile machucados.



O time praiano, porém, com o término dos jogos Olímpicos terá voltas fundamentais. É difícil imaginar que o melhor jogador do país (Neymar), quando retornar, não irá tirar o Santos dessa situação. Ainda tem Ganso, outro acima da média, que, voltando a jogar bem, é um dos melhores.

O Palmeiras, por sua vez, não tem um craque a espera para tirar o time de baixo. Os próximos 2 jogos são fora de casa (Botafogo e Fluminense) e a equipe está a 3 pontos do último na zona (o próprio rival da baixada).
Em um campeonato bastante equilibrado, de enorme perde e ganha, não pode bobear.


Situações delicadas. Principalmente do Alvi-Verde, que não tem uma certeza absoluta para mudar o quadro.

sábado, 4 de agosto de 2012

Zagueiro Brasileiro Eric Botteghin participará da tarde de autógrafos do Nac Breda-

Neste domingo, 05 de agosto, o zagueiro brasileiro Eric Botteghin, do Nac Breda da Holanda, participará do "opendag", uma festa com banda e atrações para adultos e crianças. Na celebração, os torcedores do Nac terão a possibilidade de passar a tarde com os jogadores, que também darão autógrafos no evento. O "opendag" é uma espécie de apresentação da equipe do Nac Breda para o restante da temporada.

Nesse ano o time da pérola do sul celebra o seu centenário. Para comemorar os 100 anos de existência, o distintivo atual foi mudado para o primeiro logo da fundação do clube, em 19 de setembro de 1912.


Fonte: Bolla Press

sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Agora vai?


Por Fabio Ramos



A seleção masculina de futebol busca o primeiro ouro na história dos jogos olímpicos. Depois de colecionar várias decepções, a pressão aumentou sobre Mano Menezes, que está diante da possibilidade de conquistar a inédita medalha de ouro para o Brasil na história das Olimpíadas e por contar com a estrela de Neymar. O novo dono do poder do futebol brasileiro, José Maria Marin, já disse que, se ganhar fica para 2014; em caso contrário, passa a bola para Muriciy Ramalho.

Zebras acontecem, mas dessa vez é difícil imaginar o Brasil perdendo outra oportunidade rara. A Argentina, que possui dois títulos olímpicos, não chegou nem a se classificar. Espanha e Uruguai já voltaram para casa e a única sombra que restou foi o México, que também passou apertos nos jogos da primeira fase.

O próximo adversário do Brasil é Honduras, que derrotou a Espanha na primeira rodada, e que tem no currículo uma vitória sobre a seleção brasileira principal nas eliminatórias da Copa de 2002. Mas o raio dificilmente cairá duas vezes no mesmo lugar.

Com base em todos esses fatos, muitos brasileiros se perguntam:

“Será que agora vai?”

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

O sabor da conquista

Foto: LOCOG


Por Alisson Matos

Foram quatro anos de preparação que seriam decididos ali, nos próximos minutos, no campo de batalha que tanto sonhara em estar. O esforço feito, quase impossível de dimensionar, a um passo de tornar-se glória, como acontece em narrativas que fazem de ídolos heróis e atletas mitos. 

Nas costas, o peso de uma nação que carrega nele a esperança. A poucos metros dali, o posto desejado é deslumbrado com um olhar sorrateiro, desconfiado, de quem não alimenta muita expectativa para um possível êxito. Sábios são os que vão à disputa sem exagerado entusiasmo, mas com a alma dos valentes. Estes, quase sempre, com a obstinação que vem de berço, alcançam o topo.

O ambiente exalava pressão e os últimos arranjos separavam-no da tão almejada conquista. Foi dado o início e, em sua mente, passavam as consequências do revés e, também, da vitória. Na competição, uma perigosa linha tênue costuma separar o céu do inferno. Então, resolveu converter a apreensão em garra e o medo em luta. Lembrou-se das dificuldades, da falta de patrocínio, da escassez de apoio e do que significava tudo aquilo.

Ouvia, ao fundo, incentivos que vinham por meio de sussurros quase silenciados pela imensidão do ambiente. Chegou a pensar que era o seu subconsciente alarmando que havia quem acreditasse no triunfo. Agarrou-se no objetivo e começou a crer na realização de um sonho. As lembranças da infância, do fim dos contos de fadas, da descoberta que o Papai Noel e o Coelho da Páscoa não existiam vieram, novamente, à tona.

Deixou as reminiscências para trás e buscou concentrar-se. A tarefa deixara de ser fácil desde que deixou o seu país, tamanha a responsabilidade que era representá-lo. Queria voltar com o nome cravado na eternidade, mas conhecia os seus limites. A reta final aproximava-se, os músculos doíam, o cansaço era evidenciado e as lágrimas estavam prontas para ganhar o mundo. 

Dali até o fim da disputa, recorda-se, somente, da contemplação. Havia chegado a hora. A sua hora.