quinta-feira, 30 de setembro de 2010

A Copa que movimenta o interior


Por Verônica Jensen


Após o Campeonato Paulista muitos clubes de São Paulo ficavam sem atividades ou torneios no resto do ano. Alguns disputavam o Brasileirão, mas nas Séries C e D e dificilmente obtinham sucesso. Percebendo a necessidade de uma atividade para esses clubes, a Federação Paulista de Futebol criou a Copa Paulista de Futebol.

Segundo torneio importante da FPF foi criado com o intuito de fazer os times participarem de algum campeonato no segundo semestre. Desde 1999 é realizado e já teve outros nomes, como Copa Estado de São Paulo, Copa Coca-Cola, Copa Futebol do Interior, Copa Federação Paulista de Futebol e, enfim, Copa Paulista de Futebol.

32 times a disputam, sendo doze da Série A1, onze da A2 e nove da A3.  Divididos em quatro grupos na primeira fase, se classificam 16 para a segunda fase. A partir daí, jogos de mata-mata até as finais. O vencedor garante uma vaga na Copa do Brasil no ano seguinte.

Dos 32, 29 são do interior paulista e três da capital. Alguns disputam com times reservas, já que às vezes também estão no Brasileirão. Mas no interior é que o bicho pega! Os times entram a fim de vencer e garantir uma disputa num torneio de maior exposição, a Copa do Brasil.

O campeonato está na segunda rodada da segunda fase e times tradicionais do interior ainda continuam como o Grêmio Prudente, XV de Piracicaba, Paulista de Jundiaí, Ituano, entre outros. Os jogos garantem bom público a cada rodada, mesmo com os estádios precários desse interior!

Como tudo não são flores alguns times desistem de participar por falta de “custo financeiro”, como foi o caso do Atlético de Araçatuba esse ano. Mesmo assim, a FPF acertou em criar um torneio para deixar em atividade os pequenos do interior, podendo gerar lucros e visibilidade para seus jogadores; sempre um ou outro jogador é contratado por algum grande de São Paulo ao final da competição.

O torneio, que teve início em 18 de julho vai até 18 de novembro, quando será conhecido o novo vencedor da Copa Paulista de Futebol e que, com certeza, será do interior paulista!

Pontos corridos: Existe a fórmula campeã?

Por Felipe Gier

Amigo blogonauta, ouvinte do NovaEsportes, outro dia, eu assisti em debates televisivos, se há uma fórmula pronta ou não para a conquista do Campeonato Brasileiro, no formato atual. Pouco mais de 2/3 de campeonato já disputado, sete anos com este formato e cinco campeões diferentes (Corinthians, Cruzeiro, Flamengo, Santos e São Paulo, não necessariamente nesta ordem), sendo um deles por três vezes consecutivas, vencedor da competição.

Oscilações em um campeonato deste formato são naturais? Regularidade realmente faz um time campeão? É interessante considerarmos alguns aspectos antes de chegarmos a uma conclusão mais bem elaborada sobre o tema, que podem responder a estas questões centrais: elenco (qualificado, estrelado, jovem ou experiente) treinador (currículo extenso ou um mero “interino”), planejamento (montado ou na base do vamos que vamos) ganhar todas em casa e empatar a maioria fora, ou ter muitos empates, poucas derrotas e algumas vitórias a mais? Enfim, como pode se ver são muitos os ingredientes da receita que podem fazer de um time, o grande campeão.

Vamos a exemplos mais recentes, de 2008 para cá. O Grêmio foi líder por quase toda a competição de duas temporadas atrás, com um time de “refugos” de outras equipes, um grupo sem muito brilho individual, um técnico de boas largadas, Celso Roth, sem deixar títulos ao final dos trabalhos, seguido de perto por Cruzeiro, Palmeiras e Flamengo até os momentos finais.

De repente, o São Paulo, com um treinador determinado, Muricy Ramalho, uma estrutura bem montada que inclui CT, Reffis, diretoria atuante, presidente centralizador, enfim, um “exemplo” aos outros clubes, com toda sua tradição, entrega dos jogadores, um elenco modesto, porém comprometido com um único objetivo: ser tri-campeão brasileiro marca inédita para o clube em sua história, e também nesta competição, acabou ficando com o título.

2009, o Palmeiras, liderava a competição e nas últimas rodadas viu a primeira colocação se esvair pelos dedos, tendo contratado o melhor treinador do Brasil à época, o tricampeão Muricy Ramalho, mantendo a base de seus principais jogadores como Pierre, Diego Souza e Cleiton Xavier e ter trazido mais um “ídolo” formado nas categorias de base do Verdão, o atacante Vagner Love, nada disso foi suficiente para o penta do Verdão.

O que aconteceu? O Flamengo, a exemplo do São Paulo, teve uma reação surpreendente no 2º turno e com um treinador “interino” Andrade, destaque nas conquistas brasileiras da equipe nos tempos como jogador e o goleiro Bruno, nos dias atuais, detido pelo sumiço e possível assassinato de Eliza Samúdio, o atacante Adriano, cercado de polêmicas pelo tráfico de drogas e problemas com a namorada, além de Petkovic, ídolo da nação rubro-negra e com uma dívida enorme em termos financeiros com o clube. Nesta guerra de talento, egos, e falta de experiência do comandante, a nação ganhou de presente a alegria do hexa (ou seria penta?) campeonato brasileiro.

Nesse ano, Fluminense e Corinthians travam ponto a ponto a briga pelo título, acompanhados de Cruzeiro, que costuma brigar pelas primeiras colocações e Internacional, atual (bi) campeão da Libertadores da América. Eu entendo que o título, dificilmente sai das mãos de uma destas equipes. Pelo restante da tabela, da 27ª rodada em diante e com Inter e Corinthians tendo jogos a mais para cumprir, eu entendo que o time da capital paulista é ligeiramente favorito para ficar com a Taça. Ou estaria enganado? Qual a sua opinião? Em dezembro, a resposta. A fórmula campeã!

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Flamengo 1 X 3 Palmeiras

Flamengo 0 X 1 Palmeiras (Kleber)



Flamengo 0 X 2 Palmeiras (Kleber)



Flamengo 1 X 2 Palmeiras (Petkovic)



Flamengo 1 X 3 Palmeiras (Lincoln)

Flamengo 3 X 3 Fluminense

Flamengo 0 X 1 Fluminense (Leandro Euzébio)



Flamengo 1 X 1 Fluminense (Deivid)



Flamengo 2 X 1 Fluminense (David Braz)



Flamengo 2 X 2 Fluminense (Rodriguinho)



Flamengo 3 X 2 Fluminense (Renato)



Flamengo 3 X 3 Fluminense (Rodriguinho)

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Movimento dos sem estádio

Por Anderson Lima

O ano de 2010 tem sido muito estranho para muitos torcedores e clubes, pois o fechamento de alguns estádios deixaram "sem casa" várias equipes que disputam a Série A do Brasileirão.


Fechados por diversos motivos - alguns para as reformas para a Copa do Mundo de 2014, outros para reformas "básicas" mesmo, outros por eventos fora do mundo esportivo - o fato é que as equipes passaram a fazer um tour pelo próprio estado em busca de um novo lar.

Cruzeiro e Atlético Mineiro sempre mandam os jogos no Mineirão, mas as portas do estádio foram fechadas para o futebol e, carrinho agora, só o dos pedreiros. A nova casa dos dois grandes é a Arena do Jacaré, mas o Cruzeiro já mandou jogos no Parque do Sabiá, enquanto o Atlético Mineiro mostrou todo o talento do seu plantel no gramado do Ipatingão.

Em São Paulo, o Palmeiras fechou o Palestra Itália para transformá-lo em uma arena. Embora as obras não tenham nem começado direito, o Alviverde já adotou o Pacaembu como novo lar, mas vai mandar algumas partidas, como a próxima, contra o Internacional, na Arena Barueri.

Barueri que não deve estar sentindo muita falta do Grêmio, agora morador da cidade de Presidente Prudente e atual lanterna do Brasileirão. A Arena receberá algumas partidas do São Paulo e nesse final de semana o estádio foi o palco da disputa entre Santos e Cruzeiro.

Aliás, o time da Baixada já mandou partidas em Barueri, no Pacaembu e também, acreditem se quiser, na Vila Belmiro. Vale ressaltar que os jogos nesses estádios longe de Santos foram apenas por opção da diretoria mesmo.

Quem não tem mais muitas opções são os times do Rio de Janeiro.

Sem o Maracanã, Flamengo e Fluminense devem mandar os jogos no Engenhão. Mas na próxima partida, por exemplo, o Flu duelará contra o Avaí no estádio Raulino Oliveira, em Volta Redonda. Esse deverá ser o mesmo palco do jogo entre Flamengo e Atlético Goianiense.

Depois de tantos anos acompanhando as partidas do Fla e do Flu no Maracanã, do Cruzeiro e do Galo no Mineirão e do Palmeiras no Palestra Itália, é muito estranho ver esses times mandando jogos em outros estádios.

E é bom os torcedores se acostumarem, pois ainda vai demorar para esses clubes voltarem aos estádios onde eles se sentem verdadeiramente em casa.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

CARTOLAGEM, OUÇAM ESSE CARA

Por Douglas Araújo

Meus amigos, o Palmeiras que não consegue agradar seu torcedor quando atua no Pacaembu, fora da terra da garoa continua fazendo vítimas, o ultimo, um campeão brasileiro só com o nome de Flamengo, já ameaçado pelo rebaixamento, deu verdão 3x1, porém o que chamou mais a atenção não foram os 4 gols da partida, muito menos a volta do meia Lincoln que ate deixou sua marca, mas a bronca, ou podemos dizer o alerta que o técnico Luis Felipe Scolari fez ao termino do jogo.
O comandante alviverde se mostrou preocupado com o futuro do futebol carioca e brasileiro quando o assunto é estádios e consequentemente os gramados pelo Brasil. O Engenhão é o estádio mais novo do Brasil, verdade que possui uma arquitetura moderna, porém seus problemas são tão grandes quanto a distãncia do centro do Rio de Janeiro.
“É preciso que a CBF, que a Rede Globo, que nossos dirigentes tomem uma providência, estão todos empolgados com a Copa do Mundo no Brasil, mas antes teremos 2011, 2012, e 2013, e até lá? Os clubes cariocas não poderiam ser prejudicados atuando num gramado tão ruim, hoje o Flamengo foi o maior prejudicado com tudo isso, espero que não seja punido por fazer este alerta” disse Felipão ainda nos vestiários. Pior foi a reação do Botafogo, ao invés de literalmente “botar a viola no saco” e tratar junto com quem de direito sanar os problemas do estádio que está sob seus cuidados, acusou o paulistas de “zonearem” os vestiários após a partida.
Felipão na sua volta já disse bastante coisa, umas que nem vale a pena lembrar aqui, mas as palavras do treinador que levou o Brasil ao Penta não podem sumir no ar, o Brasil simplesmente comemora o fato de sediar a Copa desde seu anuncio e de concreto até agora nada fez, só espero que a segunda edição de mundial realizada no Brasil não fique marcada por outra catástrofe como foi o Maracanaço.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Boa essa semana! HEIN !!

Por Fábio Sinegaglia

Tem semana que é complicado ter pauta para a coluna semanal, e às vezes um integrante da nossa equipe é obrigado a se pautar em temas repetidos, no caso eu que escrevo na sexta vou para o mesmo tema da Verônica Jensen, que escreve na quinta.
Mas essa semana quase todos os dias tivemos fatos importantes que merecem destaques e comentários.
Começamos pela queda de braço entre o Neymar e o Dorival Junior, o fim da novela todo mundo sabe, Neymar venceu e foi coroado e legitimado como o Reizinho da Vila, pois com a queda de Dorival fica claro que a diretoria do Santos, como todas as diretorias, privilegia os craques em detrimento de treinadores que buscam por ordem na casa e dar limites aos jogadores intempestivos. Se Dorival (que na queda de braço teve fratura exposta) está desempregado temos vários times que carecem de treinadores, principalmente dois: o São Paulo e o Atlético MG. No final da semana passada, no começo da briga, antes do Dorival perder o cargo no Santos, o São Paulo namorava com a possibilidade de ter o treinador Santista em seu banco, porém pelo o que parece o namoro deu uma esfriada. Quanto ao Atlético MG, finalmente o Luxa foi embora, o “ POJETO” do “POFESSOR” não deu certo, e na noite de quinta feira após a derrota do Galo, por 5 a 1, para o Fluminense, o Luxa perdeu o seu emprego e mais um de seus “ POJETOS” se perdeu com os resultados, e Luxa deixa o Atlético com 62,5% de derrotas em suas partidas no campeonato, ou seja, uma péssima campanha. E eu particularmente até achei que o time mineiro teve muita paciência com o treinador.
Voltando ao assunto Neymar mesmo com a derrota do Santos ele foi o destaque do clássico de quarta feira na Vila Belmiro, o Neymar bem comportado é um gênio da bola, portanto o menino carece de juízo. E o Mano Menezes resolveu dar um puxão de orelha no Reizinho da Vila, e não o chamou para os amistosos do Brasil em Outubro. Mas a pergunta que fica é a seguinte: Se essa convocação fosse em Maio de 2014 o Neymar ficaria de fora? Tenho certeza que não, pois com o futebol do Neymar hoje, tirá-lo de 2014 seria um tiro no pé. Mas em tempo, ainda que muito tarde, o Dunga acertou de não levar o Neymar para a Copa da África do Sul.
Outro grande assunto da semana foi à perda de uma vaga do Brasil para a Libertadores de 2011, ou seja, o G4 passou a ser G3. Acho isso um absurdo, a CBF tem a obrigação de brigar muito pela volta desta vaga para o Brasil, o peso do futebol brasileiro em relação a outros países da América do Sul é muito grande, e uma bobagem da CONMEBOL não pode custar uma vaga de times brasileiros. Sou voto vencido entre os integrantes da nossa Rádio Difusora, porém creio que essa mudança, de G4 para G3, muda a regra do campeonato e isso fere o estatuto do torcedor, se bem, que ferir uma vez a mais ou a menos esse tal estatuto não significa muito pois o revolucionário rol de leis que visava proteger o torcedor é rasgado rodada pois rodada. A mesma ansiedade e curiosidade que tenho para saber quais serão os três brasileiros que irão para a Libertadores pelo Brasileirão, me remete a saber quem seria o quarto representante, pois vai ser uma choradeira.
Para finalizar, vou sair do futebol e lembrar do Mundial de Basquete, o Brasil que perdeu de forma infantil para a Coréia do Sul, por um ponto em sua estréia ontem, deve ainda se classificar para a segunda fase da competição, pois o time deve vencer Mali hoje à tarde e perder para a Espanha no final de semana, e assim garantirá a terceira vaga no Grupo C do mundial. Já que estou encerrando a coluna de hoje falando do esporte feminino e comecei a mesma falando da única integrante do sexo feminino da nossa equipe, vale lembrar que hoje 24 de Setembro é aniversário da nossa repórter, Verônica Jensen, parabéns menina, que Deus te ilumine hoje e sempre, e muito sucesso em sua vida e em sua carreira profissional.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Quanta diferença!

Por Verônica Jensen


Na rodada desta quarta-feira dois jogadores de times importantes de São Paulo se destacaram em campo. Dois times alvinegros, elenco de deixar qualquer torcedor feliz, com nomes consagrados e grandes revelações. E neste Brasileirão se encontram nas primeiras posições. Jucilei e Neymar são as personagens!
No clássico paulista, o volante Jucilei, chamado de Monstro por Mano Menezes na época em que era treinador do Timão, foi um dos destaques da partida, driblando, roubando diversas bolas e participando ativamente do primeiro gol, quando passou por dois santistas até tocar para Iarley. Não é a toa que Mano se lembrou de seu pupilo quando fez sua primeira convocação para a Seleção Brasileira.
Jucilei é um garoto de apenas 22 anos nascido em São Gonçalo, no Rio de Janeiro. Sua vida não foi das mais fáceis; aos 13 anos perdeu sua mãe e nunca teve um contato mais direto com seu pai, sendo assim criado pelos avós. Desde criança precisou correr atrás de sustentar sua família e trabalhou como servente de pedreiro, com um salário de R$ 450,00. Mesmo trabalhando todos os dias, Jucilei não reclamava e sempre teve um sonho, o de se tornar jogador de futebol. E isso aconteceu! Começou jogando no gaúcho Ulbra em 2008 e em 2009 se transferiu para o J. Malucelli. Em uma partida o auxiliar de Mano, Sidnei Lobo, foi observar outro jogador, mas quem chamou a atenção foi o Monstro. E dessa partida para a aprovação de Mano, pouco tempo se passou. É um dos mais importantes jogadores do Corinthians, com atuações impecáveis e muita garra, perseverança e versatilidade. 
Mesmo com toda essa fama conquistada em pouco tempo, Jucilei ainda mantém sua humildade e simplicidade que lhe são características e todos o admiram, afinal, há 3 anos ele ainda era um servente de pedreiro e hoje veste a camisa do Corinthians e da Seleção Brasileira.





O outro destaque foi Neymar, mas negativamente. Após aparecer no futebol em 2009 e ser deixado no banco por Vanderlei Luxemburgo em várias partidas no ano passado, o jogador começou a brilhar efetivamente este ano. Com Dorival Junior no comando, o atacante passou a ser titular e mostrar seu ótimo futebol e sua irreverência, fazendo com que todos pedissem a sua convocação para a Copa do Mundo. Ao contrário de Jucilei, Neymar sempre teve total apoio de seus pais. A mudança do time de base para o principal não demorou e Neymar já se tornou o mais importante, e caro, jogador do Santos. E Mano também o convocou para a Seleção.
Mas toda essa fama repentina do garoto de apenas 18 anos parecem ter mexido com sua cabeça. Após quase se transferir para o Chelsea, o presidente do Santos prometeu aumento e bonificações em seus vencimentos. Mas não está conseguindo administrar toda essa riqueza. Ganhando cerca de R$ 500 mil Neymar vem desdenhando de muitos companheiros e adversários dentro e fora de campo. Já foi punido por chegar tarde à concentração, acusado de humilhar adversários, brigar com jogadores só porque foi caçado em campo; quando tudo isso acontecia, todos passavam a mão em sua cabeça e saíam em sua defesa, até mesmo seu pai. Mas o estopim foi quando brigou com Dorival Junior e companheiros do próprio time e depois de muita história, culminou com a saída de Dorival Jr. Todos saíram em defesa do treinador e, mesmo vendo que seu filho estava errado, Neymar pai não o criticou em nenhum momento, apenas disse que tudo isso acontece por causa de sua idade. Além disso, passa a todos uma imagem de um garoto mesquinho, orgulhoso e de mostrar toda sua fortuna ostentando roupas de grife e carros imponentes. 
Dois jogadores, duas histórias de vida totalmente diferentes, mas com o mesmo destino, a Seleção Brasileira. Enquanto um de 22 anos esbanja humildade e simplicidade, o outro de apenas 18 anos está esbanjando riqueza e superioridade, o colocando em um patamar acima dos outros. Está na hora de todos os santistas acordarem o jovem atacante e fazer com que ele pense um pouco mais na história de vida de Jucilei, que com muito serviço árduo conquistou o seu lugar.
A fama dos dois pode não ser igual, mas são admirados pelos seus torcedores. Enquanto para um a fama é um bicho domado, para o outro a fama é a melhor coisa que aconteceu em sua vida.
O que há em comum entre os dois? Apenas o fato de serem jogadores de futebol em um time paulista e terem chegado à Seleção Brasileira na mesma convocação! 

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

O dia que Dorival voltou a ser tratado como Júnior

Felipe Gier


O dia que Dorival voltou a ser tratado como Júnior

Amigo blogonauta, ouvinte do Nova Esportes. Estou estreando hoje como colunista do blog, e, incrivelmente, não tenho outro assunto a comentar a não ser a saída de Dorival Júnior, da equipe do Santos Futebol Clube.
Já estamos em 22 de Setembro e, torcedores de outras agremiações, inclusive corintianos, que vêem o time líder, diga-se de passagem, com méritos até aqui, ainda lerão, ouvirão, verão muitos assuntos relacionados ao time da Baixada Santista e ao astro da companhia, o mesmo dos penteados moicanos, topetes estilosos, recusas milionárias de clubes do exterior para seguir atuando no Brasil, o MAIOR de idade, Neymar Júnior, 18. O “menino da Vila” franzino, que desde cedo, já se inspirava em Robinho alternou bons e maus momentos durante a temporada.
O ano ainda não terminou, mas do 1º semestre até início de agosto “Quem deu a bola foi o Santos”, na capital com a conquista do Campeonato Paulista e em território nacional com a inédita Copa do Brasil conduzida por Dorival Júnior, capitaneada também pelo garoto já citado, além de Paulo Henrique Ganso, outro xodó dos santistas, e, brasileiros de forma geral, considerado "bom moço" pela opinião pública e pelos torcedores.
O corintiano pode até ficar bravo mais uma vez com o texto, até por que hoje tem Santos e Corinthians e poucos tem exaltado o bom momento vivido pelo primeiro colocado da competição; mas nem a ausência fenomenal e grandiosa de Ronaldo e a presença confirmada no clássico, às pressas, de Neymar, somada à queda de Dorival Júnior, mexeu e muito com a discussão ética sobre o tema.
Para repercutir rapidamente, alguns fatos que mereceram destaque do "menino" Neymar, durante o ano de 2010: pedidos clementes dos torcedores brasileiros por sua presença e do meio-campista Paulo Henrique Ganso, seu companheiro desde a base, na seleção de Dunga, não atendidos, gol em todos os clássicos contra rivais paulistas, com direito à paradinha diante de Rogério Ceni.

Até ai seu problema se resumia a “infernizar” os adversários, como no caso do zagueiro Chicão do Corinthians ou do volante Marcinho Guerreiro, do Avaí chapelados pelo jovem ídolo com o lance parado, este último, defendido por Antônio Lopes, então técnico do time catarinense, que diz ter seus jogadores ofendidos pelo “Milionário da Vila”.
A partir da recusa de Neymar, Robinho, André e Ganso em adentrarem um centro espírita na cidade de Santos, os problemas dentro e fora de campo, os caprichos e desejos do "Menino da Vila" começaram e se acumularam: Chegada mais tarde na concentração dele, Madson, André e Ganso, após aniversário do primeiro da lista, briga do garoto prodígio com jogadores do Ceará e confusão instalada ao final da partida válida pelo Campeonato Brasileiro, em Fortaleza, e, claro, o episódio que culminou na saída de Dorival, o “Júnior”, troca de farpas, palavrões e outras palavras de baixo calão entre o jovem astro da equipe de Vila Belmiro, seu treinador e o capitão e zagueiro Edu Dracena, durante a partida contra o Atlético-GO.

Em reunião na noite desta terça-feira, após diretoria e técnico terem acordado um jogo de suspensão para Neymar e mais 30% de desconto em seu (polpudo) salário, inflacionado após a recusa do jogador santista em aceitar proposta do Chelsea, Dorival agiu como um “Júnior” na visão da cúpula do alvinegro praiano – aconselhado por outros treinadores e seu auxiliar - e resolveu estender por pelo menos mais um jogo, o desta noite, contra o Timão em casa, a suspensão do garoto.

Bom lembrar que Neymar ainda pode ser suspenso por até nove partidas pelo incidente no Nordeste. Outra opção, aventada pela diretoria santista, era suspender por tempo indeterminado o treinador, até este se cansar e pedir para sair, o que evitaria o pagamento de sua multa de R$ 2 mi. Em anúncio oficial na manhã desta quarta, a diretoria santista diz que o técnico recusou o pagamento da quebra de contrato, o que facilitou sua saída.



Desde o final da noite desta terça-feira, pulularam boatos e versões sobre os fatos, mas com tudo que nos é apresentado, ficam algumas perguntas no ar:
Ainda existe hierarquia no futebol? Quem é o mandatário do clube: diretoria, técnico ou jogador? Um atleta com salário na casa de R$ 300.000 tem mesmo mais poder do que seu treinador, com rendimentos semelhantes? O retrospecto de Dorival foi jogado por água abaixo após um 1º semestre vitorioso, em que ele se mostrou complacente com as caprichosas escapadelas dos “Meninos da Vila”? A diretoria que se mostrava ousada desde a manutenção de seus principais astros (PH Ganso e Neymar), após conquistar tudo que disputou no 1º semestre, se desencontrou de vez?
Estas são só algumas das muitas questões que cercam o comportamento ético de cartolas, jogadores e treinadores de futebol. Tudo isso, no dia (em que na visão da diretoria santista), Dorival voltou a ser tratado como “Júnior”.

PS: Para mim, o Corinthians pode se sair bem na Vila Belmiro. Tudo dependerá do fator psicológico do time da casa após este entrevero às vésperas do dérbi.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Botafogo 2 X 2 Cruzeiro

Botafogo 1 X 0 Cruzeiro (Alessandro)



Botafogo 1 X 1 Cruzeiro (Montillo)



Botafogo 1 X 2 Cruzeiro (Montillo)



Botafogo 2 X 2 Cruzeiro (Loco Abreu)

Rodada à paulista

Por Anderson Lima

A 23ª rodada do Brasileirão foi ótima para dois grandes paulistas e péssima para os times do Rio de Janeiro.

Os dois grandes que mais comemoraram nessa rodada foram Corinthians e São Paulo.

O Timão pois venceu o Prudente por 3x0 e disparou na liderança, beneficiado pelo emocionante empate entre Fluminense e Flamengo. Agora o Corinthians tem um jogo a menos e dois pontos a mais que o Flu.

Já o São Paulo por que triunfou no clássico contra o Palmeiras e se aproximou da última vaga para a Libertadores.

Em compensação, a rodada 23 foi para os times do Rio de Janeiro apagarem da memória.

O Flu empatou e perdeu a liderança.

Também com um pontinho na bagagem, o Fla não conseguiu se distanciar da Zona do Rebaixamento.

O Botafogo, outro que acumulou um ponto nessa rodada na disputa com o Cruzeiro, agora já vê o São Paulo e o Atlético Paranaense no retrovisor, todos querendo garantir presença na Libertadores 2011.

E o Vasco, o rei dos empates junto com o Palmeiras, viu a invencibilidade de PC Gusmão cair diante do empolgado Internacional.

Já no "Z4" tudo permaneceu como antes de começar a rodada e os quatro times que lá estão mostraram por que são fortes candidatos ao rebaixamento.

A começar por que nenhum dos quatro venceu.

O Prudente segue firme na lanterna e foi atropelado pelo líder do Brasileirão.

O Goiás empatou com o Ceará e segue forte rumo à Segundona.

O Atlético Goianiense perdeu em casa para o xará Paranaense e continua batendo cartão na Zona do Rebaixamento.

E o Atlético Mineiro, do "profexô" Luxemburgo, conseguiu ser derrotado em casa pelo cambaleante Vitória e vai trilhando um caminho que os atleticanos já conhecem e não gostam nem um pouco: o da Série B. De novo.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Ceará 2 X 1 Santos

Ceará 1 X 0 Santos (Magno Alves)



Ceará 1 X 1 Santos (Keirrison)



Ceará 2 X 1 Santos (Geraldo)

Flamengo 2 X 2 Vitória

Flamengo 0 X 1 Vitória (Junior)



Flamengo 1 X 1 Vitória (Kleberson)



Flamengo 1 X 2 Vitória (Schwenck)



Flamengo 2 X 2 Vitória (Kleberson)

domingo, 19 de setembro de 2010

Santos e Corinthians jogam para decidir quem segue sonhando

Por Douglas Araújo


Vila Belmiro, quarta feira 22 horas, em campo Santos e Corinthians irão se enfrentar num jogo que vai revelar muita coisa neste campeonato, de um lado um Santos com adversários internos muitas vezes mais fortes que os de dentro de campo, do outro um Corinthians que vê um Fluminense na agonia da decadência, o mesmo que vimos pairar no Palestra Itália em 2009, quem vencer continuará sonhando com a tão cobiçada conquista.
O momento do Corinthians é melhor, nem por isso podemos apontá-lo como favorito, afinal clássico é clássico e vice versa como diria o outro, mesmo assim, apesar de enfrentar uma Vila sempre disposta a pesar no resultado o time da capital desce a Serra mais próximo de uma vitória que seu rival.
Neymar retorna, expectativa para saber se todas as palavras que o jovem santista disse durante a semana sobre arrependimento são reais, do outro lado um time que foi jogado no colo do Adilson Batista e que está fazendo valer toda sua tradição subindo de produção a cada rodada, certeza mesmo só a de que eu estarei lá conferindo isso de perto, e você?

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Santos Confusão Clube

Por Fábio Sinegaglia

Parabéns ao texto escrito pela nossa repórter Verônica Jensen, porém não dá para fugir do tema que ela abordou essa semana, o tema é Santos, ou melhor as confusões do Santos, não tem jeito.
O time da Vila Belmiro começou um ano normal, com uma simples projeção de disputar títulos e com certas dificuldades. Porém no primeiro semestre o Santos atuou de forma fantástica, um futebol show, que além de belo era um futebol vencedor, o que rendeu ao clube o Título Paulista e o Título da Copa do Brasil. No período da Copa do Mundo da África do Sul, o time Santista virou um belo mercado de jogadores, alguns ficaram outros foram. Mas a principal aposta do Presidente do Santos, Luis Alvaro de Oliveira Ribeiro, foi à permanência de Neymar. No momento pós Copa do Mundo a melhor coisa possível para o futuro da equipe.
Porém nas últimas três rodadas do Campeonato Brasileiro a conversa pós-jogo das partidas do Santos não tem como foco central à atuação do time dentro de campo, e sim, as declarações e atos confusos de seus jogadores após as partidas.
No último 9 de Setembro, pós a derrota para o Botafogo, por 1 a 0, no Pacaembu, Dracena declarou “Temos de jogar mais para o time e não sozinhos. Estamos valorizando mais o ‘eu’ e esquecendo do ‘nós’. Isso é ruim. Nosso time tem de rever algumas coisas para não sofrermos mais no futuro” e soma –se a essa declaração o fato de alguns jogadores reclamarem que o mando de jogos com mando do Santos deveriam ser na Vila Belmiro e não em outro local. De forma clara Dracena questionava a eficiência do trabalho de Dorival Junior e os jogadores que reclamavam do local da partida questionavam o trabalho da diretoria santista. E ninguém tomou providência, com a desculpa de que era melhor não polemizar.
No último domingo, a equipe santista foi ao Castelão e perdeu, por 2 a 1, para o Ceará, mais uma vez as notícias giraram no pós jogo, pois desta vez, Neymar e Marquinhos foram a uma delegacia local para fazer um Boletim de Ocorrência contra um policial que estava trabalhando na partida, desta vez os santista estão corretos diante a truculência do PM.  Cabe lembrar que a confusão de deu após problemas onde o Neymar estava envolvido. Após todo o problema com a polícia resolvido Neymar discutiu asperamente com o seu ex-assessor de imprensa, Diogo Kotscho.
E na última quarta feira mais confusão, ao ser pretérito em uma cobrança de penalty, Neymar xingou o treinador santista. Neste caso mais uma vez o futebol ficou para segundo plano, a bela vitória do Santos, por 4 a 2, ficou sem espaço perante todo o circo armado pelo atleta. Ontem, cerca de 20 horas após o jogo a diretoria santista fez Neymar conceder uma patética entrevista coletiva, declarando que estava arrependido por xingar o treinador, para mim, fica o que ele escreveu em seu twitter após a partida, ironizou em sua página na Web todo o fato e ironizou também o treinador.
A “punição” ao atleta é em seu salário, que pena, isso não vai mudar nada as atitudes do jogador, até porque eu duvido que o “Reizinho” da Vila vai ter seus vencimentos descontados. Acho que a melhor punição para ele seria um mês fazendo uma hora extra diária na sala de musculação. Pos tirar ele das partidas é punir o Santos Futebol Clube e não punir o jogador.
Neymar, tem 18 anos, e é de uma geração na qual eu trabalho diarimente como professor, é uma geração que não sabe ouvir NÃO, é uma geração onde tudo pode e nada se faz contra. E é claro eles não estão preparados para as adversidades, e quando o revés ocorre dá essa confusão. Não tenho a receita para resolver os problemas do Sr. Neymar, pois isso ninguém tem, porém é bom o Santos colocar limites para esse menino, pois de gênio da bola para uma tonto da sociedade o caminho é muito curto, portanto olho no Neymar e limites para todos os jovens desta faixa etária. E infelizmente na briga Dorival Jr. versus Neymar, o “Reizinho” da Vila é o favorito.  Enquanto isso o Santos está perdendo tempo para montar um time bom para a Taça Libertadores de 2011.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Até quando!?

Por Verônica Jensen


Após 90 minutos, o placar da Vila Belmiro mostrava 4 a 2 para os donos da casa. Um resultado normal se levar em consideração as duas equipes que se enfrentaram. De um lado o badalado Santos, da estrela Neymar e do técnico Dorival Junior. De outro, um time que subiu neste ano e que está tentando permanecer na Série A em 2011.

Santos e Atlético Goianiense fizeram um jogo movimentado do início ao fim, com grandes chances para os dois lados. Pelo placar, a maioria deve pensar que o Peixe começou avassalador e fez o resultado ainda no primeiro tempo. Ledo engano! Para a surpresa dos torcedores santistas, foram os goianos que partiram para cima do Santos e aos 13 minutos do primeiro tempo abriram o marcador! Atrás no placar, a equipe da casa tentou buscar o gol, mas não conseguia chegar. No final dos 45 minutos, um a zero para os visitantes. E o segundo tempo prometia!E foram ótimos 45 minutos finais! Logo aos cinco o Dragão ampliou o marcador, para desespero de todos os santistas. Mas essa diferença não durou muito! No minuto seguinte Edu Dracena diminuiu para o alvinegro. A partir desse gol a equipe começou a sufocar o adversário para tentar o empate. E conseguiu só aos 30 minutos com Madson! Dos 30 aos 45 só deu Santos que virou a partida e fez mais dois gols!

O último gol foi o causador da nova confusão de Neymar. Após tentar um chapéu no adversário na grande área, foi derrubado e o juiz assinalou pênalti. Ele mesmo quis cobrar, mas Dorival impôs que Marcel seria o cobrador.

Vale lembrar que Neymar já perdeu cinco pênaltis esse ano e por causa disso deixou de ser o cobrador oficial da equipe; na ocasião Dorival afirmou que o atacante treinaria mais cobranças para não perder mais com tanta freqüência. E na partida desta quarta, 15, Neymar deve ter se esquecido desse detalhe. Quando soube que Marcel cobraria, discutiu com o treinador dentro de campo. Após esse lance, o jogador começou a desobedecer ao técnico segurando a bola, não passando para seus companheiros e se tornando individualista. Além de Dorival, Edu Dracena e Roberto Brum começaram a advertir o garoto, mas não adiantou. Após o apito final, Neymar saiu de campo sem falar com ninguém.

E até René Simões, técnico do Atlético GO falou a respeito. Para ele, a diretoria e o clube precisam dar um jeito no jogador e que se não fizerem nada com ele, um monstro será criado no futebol brasileiro.

E com mais essa confusão, Neymar vai colecionando, além de boas apresentações, uma lista de problemas. E a diretoria e Dorival Junior precisam melhorar, rapidamente, esses modos do jogador.

Será que Dorival conseguirá domá-lo? Ou ele continuará “mandando” em campo?

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Só faltou o gol

Por Anderson Lima

A 21ª rodada do Brasileirão teve de tudo.

Teve o que era o melhor mandante perdendo em casa para um dos piores visitantes, no duelo entre Corinthians e Grêmio no Pacaembu.

Teve gol do Flamengo depois de três jogos sem balançar as redes. E ainda veio em dose dupla! Só não veio a vitória, coisa que não ocorre há exatamente um mês, nem gol de atacante flamenguista.

Teve derrota do líder Fluminense para o antepenúltimo colocado Atlético Goianiense.

Teve mais uma vitória do Botafogo.

Teve mais um empate no duelo entre Vasco e Palmeiras, os dois times que mais empataram nessa edição do Brasileiro - 10 e 11 vezes respectivamente.

Teve pancadaria no Castelão após a derrota do Santos para o Ceará. E  ainda teve gol do Keirrison, o primeiro com a camisa santista.

Teve pênalti perdido, gol bonito, expulsões, falha de goleiro, de zagueiro. Uma rodada recheada de emoção onde aconteceu de tudo.

Na verdade, quase tudo. Só faltou um detalhe: o gol. Foram apenas 18 em dez jogos, uma das piores médias de gol na história do Campeonato Brasileiro.

No primeiro turno, o Brasileirão registrou a pior média de gols dos últimos 15 anos: 2,46 gols por partida.

Por qual motivo esse Campeonato Brasileiro, até o momento, apresenta uma média tão baixa de gols?  Está faltando aquele jogador com faro de gol? Ou os goleiros e zagueiros estão dominando o Brasileirão?

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Até 2014 tudo será diferente

Por Douglas Araújo

Meus amigos o que vimos na noite de domingo no Castelão foi simplesmente lamentável, em campo Ceará e Santos fizeram um jogo cheio de emoções e provocações, Neymar mais uma vez apanhou em campo com a anuência do Marcos Valério do apito Heber Roberto Lopes.
A vitória cearense foi justa, afinal o time buscou o resultado e soube superar seus próprios limites, do outro lado encontrou um Santos bem diferente daquele que vinha encantando o Brasil, mas o fato que mais chamou a atenção não foram os gols do Vozão e do Peixe e sim do total despreparo de alguns membros da polícia cearense que se mostraram incapazes de oferecer a única coisa que lhes foi confiada, a segurança.
Este é o país da Copa, um Brasil que já cansou de assistir cenas como as de ontem na capital cearense e apesar do discurso de que os culpados serão punidos, sabemos que nada na realidade vai acontecer com um elemento que ganhou da sociedade o dever de proteger e acaba trocando de lugar com os infratores, mas 2014 está ai, batendo a porta, e a certeza que continuaremos ouvindo que até lá tudo será diferente.
Foto: LC Moreira

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Reminiscências do Esporte

Por Fábio Sinegaglia

Infelizmente a memória do brasileiro de um modo geral é muito curta, se cobra muito durante a ocorrência de um fato e rapidamente cai no esquecimento. Com as coisas do esporte ocorre o mesmo, se festeja e se glorificam os bons momentos ou se ridicularizam os tropeços, e a vida continua, e o pior, não se tiram lições positivas e negativas dos fatos ocorridos. Eu particularmente adoro as datas e fatos antigos do esporte, inclusive sonho escrever um livro com essas datas do futebol.
As reminiscências do esporte são lembradas pela imprensa em geral raramente, destacam–se apenas lembranças de títulos de Copas do Mundo e um ou outro fato. Escrevo isso essa semana, pois hoje, 10 de Setembro de 2010, faz 38 anos que o Brasil nasceu para o automobilismo mundial. Pois neste mesmo dia no ano de 1972, Emerson Fittipaldi pilotando uma Lotus vencia o GP de Monza e pela primeira vez um piloto brasileiro consagrava-se campeão do mundo. Depois deste título tivemos outros sete títulos: outro com Emerson em 1974, três com Nelson Piquet 1981, 1983 e 1987 e mais três com Ayrton Senna 1988, 1990 e 1991. E a partir deste título criamos a cultura de acompanhar o automobilismo. O Brasil na Fórmula 1 tem 101 vitórias, divididas para seis pilotos: Emerson Fittipaldi 14, Ayrton Senna 41, Nelson Piquet 23, Rubinho 11, Massa 10 e José Carlos Pace uma. Alem destas vitórias os pilotos brasileiros já fizeram 125 poles e 283 podiuns.
Não só a Fórmula 1, e sim todos os esportes carecem que as suas memórias ou as suas lembranças sejam homenageadas, sempre, e principalmente, essas homenagens devem ser realizadas com os nosso gênios do esportes vivos, pois após a morte, eles viram apenas lembranças e nomes de ruas, e isso é muito pouco para a genialidade de alguns monstros sagrados do nosso esporte, vou citar alguns exemplos, que ilustram muito bem isso: Eder Jofre, Maria Esther Bueno, Oscar, Hortência, Paula, Guga, os irmãos Grael entre outros.
Viva o Esporte! Viva as lembranças! E vamos homenagear esses homens e mulheres que nos deram muitas alegrias, eles fizeram por algumas vezes nós termos orgulho de ser brasileiro.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Atlético-MG 2 X 3 São Paulo

Atlético-MG 0 X 1 São Paulo (Casemiro)



Atlético-MG 1 X 1 São Paulo (Obina)



Atlético-MG 2 X 1 São Paulo (Obina)



Atlético-MG 2 X 2 São Paulo (Marcelinho)



Atlético-MG 2 X 3 São Paulo (Fernandão)

Botafogo 2 X 2 Grêmio

Botafogo 1 X 0 Grêmio (Antonio Carlos)





Botafogo 2 X 0 Grêmio (Herrera)



Botafogo 2 X 1 Grêmio (Jonas)



Botafogo 2 X 2 Grêmio (Jonas)

Pênaltis que só o juiz viu

Por Verônica Jensen



Nesta quarta-feira, 08, o Corinthians enfrentou o Atlético PR na Arena da Baixada tentando melhorar seus rendimentos fora de casa, até agora a equipe só venceu uma partida em campos adversários. Para o confronto, Adílson Batista contou com a volta de Ronaldo ao time e o camisa 9 fez a diferença.

Foi dele o gol marcado pelo Corinthians de pênalti. Ou um lance duvidoso. No momento em que Ronaldo chutou a bola para o gol, bateu no pé do zagueiro atleticano e subiu, tocando na mão do jogador. Após ver que a bola tinha batido Ronaldo logo “avisou” o juiz da penalidade. E o juiz indicou o meio da grande área. Pênalti para o Timão que o Fenômeno cobrou e anotou, fazendo seu segundo gol no Brasileirão e de novo contra os paranaenses.

Festa na torcida corinthiana que via a diferença para o Fluminense continuar de apenas um ponto. Vibração de um lado, muita reclamação do outro. Os jogadores do Furacão não se inconformavam com a marcação do pênalti e partiram para cima do Corinthians em busca de um empate.

E o juiz começou a ficar perdido em campo, invertendo muitas faltas, distribuindo cartões amarelos e deixando os 22 jogadores nervosos. E ele continuou aprontando no segundo tempo.

Sabe aqueles juízes que se marcam algo duvidoso para um time, precisam marcar para o outro? Pois é, nesta partida aconteceu justamente isso. Após perceber o erro o árbitro utilizou da lei da compensação e inventou um pênalti para o Atlético. Num lance bizarro onde o atacante do Furacão se jogou dentro da área e que o zagueiro corinthiano nem tocou nele, o árbitro marcou e o Atlético empatou. Depois disso, foi a vez dos corinthianos lutarem por mais um gol.

Mas não adiantou. Após o apito final, empate em 1 a 1 entre paranaenses e paulistas num jogo onde o placar ideal seria o zero a zero. E cada vez mais erros grotescos prejudicam as equipes. Nesse caso, para os dois lados.

Punições devem ser mais severas quando esse tipo de arbitragem ocorre. Reciclagens e aprender melhor as regras básicas deveriam ser impostas com maior rigidez a todos que querem um dia ser o dono do jogo.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Vinte anos de Rogério Ceni

Por Anderson Lima

Os torcedores do São Paulo têm muito a comemorar nessa terça-feira, sete de setembro.

O time está se recuperando no Brasileirão, não perde há quatro jogos, contratou o lateral-direito Ilsinho e fechou patrocínio com a BMG por dez meses. Mas, talvez nenhum desses fatos deixe os são-paulinos mais orgulhosos do que poder comemorar os 20 anos de carreira de Rogério Ceni no São Paulo.

No Tricolor paulista, o goleiro construiu uma bela história recheada de títulos, gols e recordes, tornando-se um dos maiores ídolos do clube do Morumbi.

Rogério é um exemplo raro no futebol mundial: um jogador talentoso e fiel ao time de coração.

Resultado dessa fidelidade ao São Paulo, Ceni tornou-se o atleta que mais vezes vestiu a camisa são-paulina: 923 vezes.

Nesse período, o goleiro conquistou 23 títulos, sendo 14 em torneios oficiais, marcou 90 gols, o que deu a ele o status de maior goleiro-artilheiro da história do futebol mundial, e cravou o recorde de maior tempo sem tomar gols no Brasileirão: 988 minutos.

Amado e idolatrado por são-paulinos, mas odiado por alguns outros torcedores, Rogério Ceni cravou o nome dele na história do São Paulo e do futebol mundial e tornou-se referência.

Hoje, é impossível falar em Rogério Ceni sem lembrar do São Paulo. E, depois de tantas glórias, não dá para falar da história do Tricolor paulista sem citar Rogério Ceni.

domingo, 5 de setembro de 2010

Melancólico apagar das luzes no Maracanã

Por Douglas Araújo

Meus amigos, o velho templo do futebol mundial Mario Filho, ou Maracanã foi palco de inúmeras partidas memoráveis, lá o planeta bola viu a Seleção Brasileira perder de forma traumática a Copa de 50, lá também foi o lugar onde craques como Garrincha, Junior e Zico brilharam por Botafogo e Flamengo, e lá também Roberto Dinamite cansou de explodir a torcida vascaína em gritos de gol, que dizer então do casal 20 Assis e Washington pelo tricolor das Laranjeiras, porém o dia 5 de agosto de 2010 ficará marcado por um Flamengo x Santos que não tiveram sequer a competência de balançar as redes do estádio mais importante do futebol no mundo. O Maracanã se despede de forma melancólica dos sempre apaixonados por ele cariocas, e porque não dizer dos brasileiros, e já estamos com saudades dos Fla x Flu’s e tantos outros jogos que insistem em não se apagar das nossas memórias.
Que não demore muito, afinal o futebol brasileiro precisa muito de você Maracanã, que seu retorno seja triunfal, que tenha o direito de abrigar uma segunda final de Copa com a presença da nossa seleção em 2014, e que os jogadores que venham pisar na sua grama sagrada tenham um pouco mais de respeito por esta paixão chamada futebol.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Transtorno Bipolar

Por Fábio Sinegaglia

O Transtorno Bipolar, é uma doença que se caracteriza por alterações no humor, momentos de alegrias e tristezas se revezam no muita freqüência, com episódios depressivos e maníacos ao longo da vida. É uma doença crônica com distribuição universal, acometendo cerca de 1,5% das pessoas em todo o mundo.
Pois bem, no Campeonato Brasileiro deste ano 5 % dos times têm essa doença, ou seja, uns dos vinte participantes têm essa doença, ou melhor, a Sociedade Esportiva Palmeiras, está vivendo esse transtorno neste primeiro turno. Pois é impressionante como o Palmeiras altera bons e péssimos momentos neste campeonato. São vitórias e empates surpreendentes fora de casa, combinadas com derrotas inacreditáveis jogando da cidade de São Paulo. O momento de ápice deste transtorno ocorreu no Pacaembu quando o time foi derrotado pelo Atlético GO (até então o lanterna da competição), por 3 a 0, sem jogar absolutamente, nesta semana ocorreu o contra ponto no Maracanã quando o time de Felipão fez uma bela partida e empatou com o Fluminense (líder da competição).
Essas alterações deixam o Palmeiras na nona colocação do campeonato, com 24 pontos em 18 partidas, totalizando nestes jogos; 5 vitórias, 9 empates e 4 derrotas. O Palmeiras é o time que mais empatou no campeonato, isso em uma competição que a vitória vale três pontos e o empate apenas um, pode custar no final da competição uma boa classificação para a equipe. A soma de momentos bons e ruins são tão latentes que o saldo do time verde e branco é zero.
No começo desta semana o jogador Kleber atento às oscilações do Palmeiras, afirmou que a equipe precisa ter vergonha na cara. E disse “Temos que encarar todos os jogos com seriedade não importa quem enfrentarmos e aonde for a partida. Os atletas têm que saber que oscilam muito em alguns jogos e precisamos melhorar isso”.
Com esse quadro apresentado e as declarações de Kleber fica claro que o treinador palmeirense terá muito trabalho no segundo turno da competição para obter o seu objetivo, que é a classificação para a Taça Libertadores da América em 2011, até porque Felipão já descartou a possibilidade de conquistar o título de Campeão Brasileiro nesta temporada. Talvez o treinador deva focar o seu trabalho mais como um psiquiatra para a cura do transtorno, do que como um estrategista do futebol com esquemas táticos mirabolantes. Mas de qualquer forma qualquer falha ligada a falta de vergonha na cara como denominou o Kleber é lamentável dentro de uma equipe profissional.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

100 anos de uma paixão

Por Verônica Jensen


Com o Corinthians é assim, ame ou odeie. Para quem é corinthiano sabe o que isso significa. Piadas sobre a falta de títulos, queda para a Série B, sem estádio, ou seja, todo torcedor anti-corinthiano sempre tem uma piada pronta. Mas eles não sabem o que é torcer pelo Corinthians. Muitos dizem que é o time que tem uma torcida, tamanho fanatismo, fidelidade e amor que eles têm por um clube. O fato é que ninguém pode negar que a torcida faz a diferença em diversos momentos.

100 anos de história, 100 anos de paixão por um clube que tem a maior torcida em São Paulo e a segunda do Brasil. E saber que ficou 23 anos sem ganhar um título e viu sua torcida crescer cada vez mais! Paixão que passa de geração para geração, em cada família há um corinthiano, pode ser o único no meio de adversários, mas mesmo assim torce como um louco.

E para esse bando de loucos vale tudo pelo Corinthians, viajar quilômetros só para ver a equipe jogar, mesmo que não esteja passando por um bom momento, apoiar o time em qualquer situação. Choros de alegria, de tristeza, risadas, felicidade, explosão na hora de um gol, sofrimento por mais de 90 minutos, gols nos últimos instantes de um jogo classificatório, desempates mágicos e, por fim, conquistas de mais campeonatos. Momentos que são indescritíveis para os corinthianos.

Será que há 100 anos, no bairro do Bom Retiro em São Paulo, Miguel Battaglia e seus amigos, no momento em que fundaram o Sport Club Corinthians Paulista sabiam que esse alvinegro se tornaria um dos maiores e principais times do Brasil?

Miguel Battaglia, que além de fundador foi o primeiro presidente do clube, estava certo! Uma de suas frases diz exatamente sobre isso:

“ O Corinthians é o time do povo, e o povo é quem vai fazer o time”

Parabéns Corinthians pelo Centenário! E que venha mais 100 anos!