terça-feira, 10 de julho de 2012

Com muitos desfalques, Palmeiras joga por uma bola

por MARCEL ALONSO

Desgraça pouca é bobagem, esse é o discurso no Palmeiras. Todo jogo decisivo na reta final da Copa do Brasil vem fazendo que Felipão fique cada vez mais com os cabelos (bigodes) brancos. Na semifinal, o time perdeu Luan e Marcos Assunção.

Na batalha contra o Grêmio, o time eliminou a pedra no sapato Grêmio, e chegou com moral na decisão. O zagueiro que virou volante justamente nas semifinais, foi expulso injustamente e desfalcou a equipe paulista no primeiro jogo, na Arena Barueri. No dia da partida, o matador, o melhor jogador e a referência do ataque, Hernán Barcos, sofreu com dores de apendicite e foi operado.

Domingo, pelo Brasileirão, Felipão escalou um misto de garotos e os reservas que não atuam com frequência. O único que não podia se lesionar era Maikon Leite, opção isolada no banco de reservas e peça importantíssima no contra - ataque que será muito utilizado em Curitiba.

A bruxa também pegou  o veloz atacante. Sem Barcos, sem Maikon Leite, ainda sem Obina, o Verdão joga tudo por uma bola. E não é mistério para ninguém, a bola parada do capitão Marcos Assunção. Valdivia, o jogador mais habilidoso e com excelente visão de jogo, poderia ser o responsável por beliscar umas faltas pró Palmeiras, mas a expulsão na primeira final , tira o chileno da segunda partida.

Aquele ditado que diz com o Corinthians é tudo sofrido acho que está mudando de parque nos últimos tempos. Do jeito que está é torcer para ninguém se machucar no voo para Curitiba. Todo cuidado é pouco no Palmeiras, que joga a partida mais importante desde julho de 2000.

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