sexta-feira, 18 de maio de 2012

O tempo passou

Por Alisson Matos
Jorge William / O Globo


Desde a eliminação da Taça Libertadores até a estreia no Campeonato Brasileiro, que ocorre neste sábado, o Flamengo teve pouco menos de um mês para por ordem na casa. Todavia, não foi o que se viu. Neste período, houve quem falasse em demissão de Joel Santana, saída de Ronaldinho Gaúcho e até em alguma contratação de peso.

No entanto, de lá para cá, de novidade, mesmo, só as vindas de Ibson, que deve se apresentar na próxima semana, e de Zinho, que, pelo jeito, será mera ilustração. De resto, foi mais do mesmo. Os salários e direitos de imagens atrasados, o treinador exigindo reforços e o camisa 10, como virou hábito, faltando aos treinamentos. Esperar alguma atitude mais rígida da diretoria é utopia barata. A incompetência no clube parece não encontrar limites.

Passados quase 30 dias, nenhuma ação foi tomada para tentar reverter as tragédias que foram as campanhas no Campeonato Estadual e no torneio sul-americano, indignas para um dos elencos mais caros do país. 

A torcida sequer sabe quem serão os titulares no duelo de amanhã. O Flamengo, dentro de campo, é reflexo do despreparo de dirigentes incompatíveis com o que a modernidade exige. O clube, no Brasileiro, está fadado ao fracasso. Não tirou lições das quedas do primeiro semestre para ter um resto de ano que, ao menos, tranquilizasse os torcedores.

Foi quase um mês para drásticas mudanças. Com comandantes assim, nem se tivessem a eternidade.






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