sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Brasil – América – Mundo

Por Fábio Sinegaglia

Durante os últimos seis dias tivemos três jogos importantes para o futebol nacional, um em nível domestico, o outro em nível continental e o terceiro em nível mundial. A grande verdade é que o ano está terminando, faltam apenas 41 dias para 2011 chegar, o Papai Noel já está batendo as nossas portas. E isso significa que a temporada do futebol está se encerrando, logo cada partida ganha importância. Os três jogos referidos acima são Corinthians x Cruzeiro (nível domestico), Palmeiras e Goiás (nível continental) e Brasil e Argentina (nível mundial).

O primeiro citado foi uma verdadeira vergonha no que tange a arbitragem, o senhor Sandro Meira Ricci, simplesmente determinou a vitória do Corinthians ao DAR uma penalidade máxima para o Time de Parque São Jorge, uma pena que um maravilhoso Campeonato Brasileiro tenha o seu destino alterado por uma marcação infeliz, o lance não carece de discussão, simplesmente porque o penalty não foi. Antes do lance sobre o corintiano Ronaldo, houve dois lances similares, para o Cruzeiro, em que corretamente o árbitro nada marcou. Se o penalty sobre o Ronaldo fosse penalidade realmente, as partidas de futebol terminariam na média 12 a 9. Fica claro que infelizmente os árbitros ainda olham duas coisas básicas para marcar ou não uma falta: A primeira é a camisa de um time e do outro e a segunda é aonde a falta ocorreu. Pois é claro que falta é falta dentro ou fora da área, mas me parece que na cabeça do árbitro a regra para se marcar faltas dentro e fora da área, são distintas.

Coincidência ou não os últimos dois títulos nacionais do Corinthians tiveram participação direta da arbitragem. O primeiro foi a Copa do Brasil de 2002 que a atuação do arbitro na partida contra o Brasiliense foi muito estranha e a segunda foi o título de Campeão Brasileiro em 2005, foi o ano da máfia do apito, uma grande confusão, que acabou com o título corintiano.

O segundo jogo que merece destaque é o do Palmeiras, ou melhor, o do Marcos Assunção, o verdadeiro salvador verde nesta temporada. Na Copa Sul-americana o jogador marcou gols vitais para o Palmeiras em confronto com seus últimos três adversários ( Vitória, Universitário e Atlético) e contra o Goiás uma verdadeira BOMBA de cerca de 25 metros de distância do gol, indefensável para o goleiro Harlei, e é claro com a vitória no jogo realizado no Serra Dourada o Palmeiras está muito próximo da classificação para a final da Copa Sul-americana, a grande oportunidade do Palmeiras chegar a Libertadores em 2011, até porque a situação do Palmeiras no Campeonato Brasileiro deste ano é bem complicada o Palmeiras está na décima posição e se não fosse os gols de Marcos Assunção no Brasileirão, o Palmeiras teria 11 pontos a menos, o que faria do time apenas o décimo sexto do campeonato, assim sendo estaria brigando para não cair para a segunda divisão do futebol nacional.

E o terceiro jogo que merece destaque foi o amistoso entre Brasil e Argentina, realizado em Doha, uma partida em que o Brasil foi melhor do que a Argentina, porém um gol de Massi aos 46 minutos do segundo tempo, a Argentina colocou fim na invencibilidade do Brasil na era Mano Menezes. O que impressiona na rivalidade entre Brasil e Argentina é o equilíbrio, em 94 partidas entre as duas equipes, cada uma marcou 148 gols. Não é hora de caças as bruxas, Mano tem um bom período para preparar a Seleção Nacional para os seus desafios até 2014, é o Brasil tem uma geração de jogadores de muito talento com reais possibilidades de ser campeão do mundo na Copa do Mundo de 2014, a ser realizada no Brasil. Em tempo, somando Copa do Mundo e o jogo do Palmeiras ontem: O que foi aquele rádio jogado contra o Felipão?  Imagina um rádio jogado contra um jogador como um Messi na Copa do Mundo aqui do Brasil. Continuo dizendo: Ainda dá tempo de abrir mão de ser sede da Copa. E esse semana uma lamentável lei que diz “As obras são facilitadas pela MP 497/10 por meio da suspensão da cobrança de impostos sobre a compra de bens e serviços necessários à construção, ampliação, reforma ou modernização de estádios de futebol para a Copa de 2014 e para a Copa das Confederações, em 2013”  enquanto isso a CPMF está na iminência de voltar. Eu gostaria de não ter aqui no Brasil nem Copa e muito menos a CPMF.

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