domingo, 30 de setembro de 2012

Império "Deja vu"?


Por Fabio Ramos

A história se repete. Mesmo jogador, com muito renome, qualidade para jogar e reconhecimento, mas que sofre já há tempos com as polêmicas, baladas, bebida, balança, lesões e confusões. O mesmo clube, formador deste jogador, que novamente o acolheu, para uma recuperação que parece já estar no seu fim. E, depois de muito namoro, o ato oficial do casamento se firmou. Adriano enfim foi apresentado pelo Flamengo, assinando um contrato por "serviços prestados" (um termo mais popular de se falar) e deve entrar em campo logo em breve, vestindo mais uma vez a camisa 10 rubro-negra, ou não.

A sensação de "Deja vu" não só dos torcedores do Fla, mas também de qualquer um que acompanha o futebol nos últimos anos é bastante grande, até por tudo que o imperador já proporcionou e se envolveu. O fato mais recente foi sua passagem pelo Corinthians, onde ele quase não conseguiu atuar por conta dos problemas físicos. Acabou saindo pela porta dos fundos, comprando briga com o clube e com os torcedores.

Além dos casos com o corpo, o que acaba fazendo a "caveira" de Adriano é o  seu próprio comportamento e atitudes fora dos gramados. Primeiramente com os cuidados com sua saúde. Sofrendo com seguidas lesões, Adriano acaba não se tratando da forma adequada e não se cuidando com um jogador. Assim, sua volta aos gramados é sempre muito complicada. Outro fator bem agravante são as polêmicas, as chegadas tardias nos treinamentos e a falta de comprometimento, que acaba fazendo do jogador uma espécie de vilão para os torcedores de todos os clubes.

Porém, mesmo com todos estes problemas relatados, que já se repetiram seguidas vezes, o imperador ganha mais uma oportunidade, esta que pode ser a última da sua carreira. Ele tem neste momento sua grande chance de dar a volta por cima de uma vez por todas e se consolidar novamente como um grande jogador. Potencial e bom futebol ele tem de sobra para fazer isso. Mas não é só do desempenho dentro das quatro linhas que o atleta vive. Os fatos, as condutas e as atitudes fora dele acabam influenciando (e muito) sua imagem e atuações nos gramados. E é isto que Adriano pode pecar. Mais uma vez.

O imperador entra numa fase onde o seu clube vem tentando ter uma crescente no Campeonato Brasileiro. Depois de iniciar muito mal a competição, a entrada de Dorival Júnior no comando do Flamengo fez o time mudar a postura e conseguir apresentar um futebol convincente. O estado atual da equipe é de ascensão. Com isto, Adriano pode entrar um pouco menos pressionado, tentando se encaixar no ataque, que já conta com Vágner Love e Liédson. Mas, mesmo com esta pequena tranquilidade que ronda os arredores da gávea, a pressão e a cobrança em cima de Adriano não vão ser menores, até pelo passado que ele apresenta.

A exigente torcida rubro-negra gosta muito do imperador, mas com certeza ele será alvo de muitas cobranças, como deve ser mesmo. Além da torcida, cabe principalmente a diretoria do Flamengo ser rígida com o jogador, não tolerando atos de indisciplina e tratando-o na "rédia curta", evitando desconfortos e focando única e exclusivamente no seu futebol. Os cariocas, há pouco tempo, já tiveram uma experiência destas. Ronaldinho Gaúcho acabou se envolvendo em casos extra-campo e a cúpula rubro-negra não soube se portar da maneira correta, não punindo o jogador e colocando a sujeira para debaixo do tapete. Resultado: saída mais do que conturbada do clube. O caso de Adriano pode ser considerado bem mais complexo e exige cuidado redobrado.

Como já foi falado, bom futebol o imperador tem de sobra para se firmar nos gramados brasileiros e voltar a ser protagonista dentro de campo. Porém, seu corpo e principalmente sua cabeça precisam ser trabalhadas, para que não aconteça o que já aconteceu no passado, com mais decepções, confusões e saída pela porta dos fundos. Recebendo salário por "produtividade", Adriano precisa aproveitar esta chance, pois não se sabe se ele terá outra oportunidade no futuro. O "Deja vu" ou uma história diferente? Eis a questão do novo império de Adriano.

Começa a "Dança das Cadeiras" na F1

Por: Daniel Moraes



O anúncio da contratação de Lewis Hamilton pela Mercedes para 2013 acabou com a temporada de especulações e agitou o mercado da Fórmula 1, mexendo com vagas em equipes importantes.
 
Para o comandante da escuderia, Hamilton cometeu um erro ao se afastar da equipe que o apóia desde os tempos de kart, quando o inglês conquistou a confiança de Ron Dennis e se tornou uma das grandes promessas do automobilismo mundial.

- Para alguém com vontade de vencer, sair da McLaren é um erro. E penso assim porque tenho fé e acredito neste time. Nós somos uma equipe fantástica. Então, eu diria para qualquer piloto com vontade de vencer na Fórmula 1 para aspirar uma vaga na McLaren. Eu não aconselharia ninguém a sair da McLaren, mas preciso respeitar a decisão de Hamilton - declarou Martin Whitmarsh ao site britânico “BBC”.

A escolha do piloto inglês promoveu uma verdadeira “dança das cadeiras” na Fórmula 1. A vaga desocupada na McLaren será preenchida por Sergio Pérez. O mexicano será companheiro de Jenson Button e abre espaço para uma contratação na Sauber.

Em tom nostálgico, o veterano Schumacher – que havia interrompido a aposentadoria em 2010 para correr pela Mercedes – agradeceu a escuderia e desejou boa sorte para seu substituto Hamilton. O piloto lamentou a falta de resultados expressivos (teve apenas um pódio), mas ainda não deixou claro se vai se retirar novamente da F-1 no fim da temporada.

- Eu tive três anos agradáveis com a equipe, mas infelizmente não fomos tão bem como gostaríamos. Desejo sucesso a Lewis e à equipe que trabalhou tão duro para que conseguíssemos o objetivo. Eu gostaria de agradecer à equipe pela confiança e a todos os caras por seu compromisso incondicional. Agora vou me concentrar nas próximas corridas – disse.

Com isso, temos o seguinte cenário (abaixo por equipes):

Equipe: RBR
Pilotos:
SEBASTIAN VETTEL - Garantido
MARK WEBBER - Garantido

Equipe: MCLAREN
Pilotos:
JENSON BUTTON - Garantido
SERGIO PÉREZ - Contratado

Equipe: FERRARI
Pilotos:
FERNANDO ALONSO - Garantido
FELIPE MASSA - Indefinido

Equipe: MERCEDES 
Pilotos:
LEWIS HAMILTON - Contratado
NICO ROSBERG - Garantido

Equipe: LOTUS
Pilotos:
KIMI RAIKKONEN - Garantido
ROMAIN GROSJEAN - Garantido

Equipe: SAUBER
Pilotos:
KAMUI KOBAYASHI - Indefinido
EM ABERTO

Equipe: WILLIAMS
Pilotos:
PASTOR MALDONADO - Indifinido
BRUNO SENNA - Indefinido

Equipe: FORCE INDIA
Pilotos:
PAUL DI RESTA - Indefinido
NICO HULKENBERG - Indefinido 
 
Equipe: STR
Pilotos:
DANIEL RICCIARDO - Indefinido
JEAN-ERIC VERGNE - Indefinido 

Equipe: CATERHAM
Pilotos:
HEIKKI KOVALAINEN - Indefinido
VITALY PETROV - Indefinido

Equipe: MARUSSIA 
Pilotos:
TIMO GLOCK - Garantido
CHARLES PIC - Indefinido 

Equipe: HRT 
Pilotos:
PEDRO DE LA ROSA - Garantido
NARAIN KARTHIKEYAN - Indefinido 

Já nossos pilotos brasileiros têm uma árdua tarefa para se manterem em suas equipes e/ou conquistar novos assentos para a próxima temporada.

Para Felipe Massa o início de ano ruim deixou instável a situação de Massa na Ferrari para 2013. Porém, a melhora nas últimas provas e o comprometimento com a equipe aumentaram as chances de o piloto renovar.

Já Bruno Senna tem levado desvantagem  nos treinos classificatórios em relação a Maldonado e não conta com um suporte financeiro tão grande quanto do venezuelano. Porém, a maior regularidade nas corridas o faz ter esperanças de continuar. Caso não fique, Sauber e Force India são opções.

E por fora temo mais um Brasileiro concorrendo à vagas para a próxima temporada, o candidato é Luiz Razia, vice-campeão da GP2. O baiano concorre a duas vagas, uma na Sauber e outra na Force India.

E Claro, não podemos esquecer do experiente Rubens Barrichello que sempre está de olho na categoria e tem bons relacionamentos.

A próxima etapa será no circuito de Suzuka no Japão no próximo fim de semana (07/10).

Sobre as novidades da "dança das cadeiras" na F1 estarei deixando vocês informados.

ABRAÇOS!!!

quinta-feira, 27 de setembro de 2012

O Flamengo como o Flamengo é

Siteoficial


Coisa rara de se ver, o Engenhão, enfim, recebia grande público para um Flamengo  que luta para não cair e um Atlético MG que busca o título. Era o time de Ronaldinho Gaúcho  contra a equipe da casa que, com o apoio da nação, como se sabe, torna-se quase imbatível.

E foi o que se viu na fria noite carioca com o rubronegro implacável na marcação e o escrete das Minas Gerais que parecia sentir a pressão que saia das arquibancadas, em vozes que ecoavam estádio a fora. O Galo pouco jogava e o Mengo era o dono da situação quando Vagner Love abriu o placar e fez o estádio explodir num coro de arrepiar até quem nem flamenguista é.

O jogo era jogado, com o perdão do chavão, e a maior torcida do país estava em êxtase ao ver sua grande paixão vencer e um Ronaldinho pouco efetivo. Parecia que a nação precisava de um motivo para despertar e o ex-ídolo foi um prato cheio. 

O fim do primeiro tempo chegou com a equipe de Dorival Junior merecendo melhor sorte. Que não veio no início da segunda etapa, pois Jô só não empatou como viu a sua trupe começar a gostar e crescer na partida.

O risco da virada era iminente, mas sorte de quem tem uma massa daquelas, que voltou a entoar as canções clássicas para embalar o lateral Welliton Silva a achar o atacante Liedson, que colocou, novamente, o Fla à frente no placar.

2 a 1 e seguia o jogo. Aliás, jogaço!

Cleber Santana e companhia eram melhores na disputa e o adversário começava a perder a cabeça. O estopim foi a agressão do capitão Réver  no paraguaio Cáceres, que fez com que o zagueiro fosse bem expulso. Parecia final de campeonato.

E vai dizer que não era.

O estádio tremia no ritmo rubronegro e o desejo do fim do duelo só não era maior do que a alegria pintada em duas cores por uma legião de 39 mil apaixonados presentes.

A tensão aumentava, o flamenguista ganhava a esperança e o atleticano voltava a se preocupar com o restante da competição.

O juiz nem havia apitado o fim do duelo e já era possível ver o Cristo Redentor esboçar um sorriso.  Assim, como a maior parte do Brasil.

sábado, 22 de setembro de 2012

It's time!


Por Fabio Ramos

Vitor Vieira Belfort, ou simplesmente, Vitor Belfort, o "The Phenom", tentará, hoje (22) fazer história, em Toronto (CAN), no UFC 152. Além de entrar no octógono em busca do título dos meio-pesados, contra o americano Jon Jones, o lutador de 35 anos tentará colocar o Brasil como o maior detentor de cinturões do principal evento de MMA do planeta.

Em caso de vitória de Belfort contra Jones, ele se juntaria a Junior Cigano (peso-pesado), Anderson Silva (peso-médio) e José Aldo (peso-pena) e se tornaria o quarto brasileiro a ostentar um título do UFC.

Desta forma, o país ultrapassaria os Estados Unidos, que hoje detêm os cinturões do meio-pesado (Jon Jones), do peso-galo (Dominick Cruz) e também o do peso-mosca. Este último será inaugurado neste sábado, e o campeão sairá do duelo entre os ianques Joseph Benavidez e Demetrious Johnson, ambos dos EUA.

A rivalidade entre Brasil e Estados Unidos no MMA não é recente. O próprio Jon Jones já escreveu seu nome em dois capítulos desta história. Em março de 2011, no UFC 128, foi “Bones”, como é chamado, que destronou Mauricio Shogun, então campeão dos meio-pesados. Duas lutas depois, Lyoto Machida também foi outro brasileiro vitimado por ele.

Vitor não fica atrás. Em 2004, ele bateu o americano Randy Couture e conquistou o título dos meio-pesados do UFC, naquela que seria a primeira das três lutas por cinturão que fez no evento (perdeu para o próprio Couture em seguida e para Anderson Silva, em 2011). Seu histórico de lutas por cinturão e rodagem em eventos de alto nível (também lutou no extinto Pride do Japão, por exemplo) fez com que até Jon Jones o reverenciasse antes do combate.

Resta-nos, agora, esperar até a luta para ver quem levará a melhor, se é o nosso velho de guerra ou o novo fenômeno do octógono! Façam suas apostas, essa luta tem tudo para ser espetacular.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Um convite



Por Alisson Matos

Preenchido por este que vos escreve toda quinta-feira, o espaço não se atentará à Seleção Brasileira, que venceu a Argentina, por 2x1, ontem. Nem ao Campeonato Brasileiro, que só terá rodada no próximo fim de semana. Muito menos a alguma competição europeia, que teve na Liga dos Campeões jogos e gols espetaculares, protagonizados por um tal Messi e pela joia rara Oscar.

Bom, tudo por conta do desejo em fazer um convite aos leitores da coluna. No próximo dia 2 de outubro, uma terça-feira, a Editora Multifoco promove o lançamento de um livro feito pelo jovem escriba em parceria com o também jornalista Danilo Quintal.

Trata-se de Perder é do Jogo - As Maiores Tragédias de Flamengo e Fluminense, obra que traz os grandes reveses da histórica dupla carioca que compõe o centenário clássico, para muitos o mais charmoso do Brasil.

Evento semelhante ocorreu no Rio de Janeiro e como os clubes têm considerável número de torcedores em São Paulo, decidiu-se passar pela capital paulista. A Mercearia São Pedro fora o local escolhido.

Sintam-se mais do que convidados.

Serviço: 

Lançamento do Livro Perder é do Jogo - As Maiores Tragédias de Flamengo e Fluminense

Autores: Alisson Matos e Danilo Quintal

Data: 02 de outubro de 2012

Local: Mercearia São Pedro ( Rua Rodésia, 34/ Pinheiros - São Paulo - SP/ Próximo à estação Vila Madalena)

Horário: A partir das 20 horas.


terça-feira, 18 de setembro de 2012

Dez anos depois, o filme se repete

Por Douglas Araújo

Meus amigos, rodadas se vão e a situação do Palmeiras que já ultrapassou os limites do Palestra Itália. O resultado do último domingo nem de longe poderia ser considerado uma tragédia, pelo contrário, difícil encontrar por mais que existam otimistas num momento tão delicado, que apostassem suas fichas numa vitória diante do seu maior rival.
Pior que o momento é a falta de perspectivas positivas, na UTI do Brasileirão, o Verdão parece ter esquecido rápido as lições de 2002 e como já escrevi algumas semanas anteriores a esta, muito provavelmente em seu centenário o único motivo de comemoração seja a volta a Série A do nacional.
Alguns dias atrás estive conversando com estudantes de jornalismo em uma universidade de São Paulo e muitos deles me perguntaram sobre a atual crise do Palmeiras e porque um clube tão tradicional, com uma torcida tão vibrante, vive de pouquíssimas conquistas, a sua grande maioria nos alicerces da Parmalat nos anos 90? Volto a dizer que diferente da maioria dos clubes onde não existe oposição, a alviverde existe e de modo tão forte que ao invés de oxigenar os corredores da academia, trabalha em vias de implodir o pouco que resta em pé.
A eminente queda do time verde trará de volta ao futebol paulista, a questão de onde estamos errando, é bem verdade que os 2 últimos campeões sulamericanos são paulistas, assim como dos principais torneios nacionais, porém o buraco é mais embaixo e ao passo que outras praças ganham força no certame nacional, o futebol na terra da garoa acende o sinal de alerta, o ultimo que sair, apague a luz.
Foto: Folha (2002)

domingo, 16 de setembro de 2012

Com novo vacilo Will Power novamente fica com o Vice Campeonato


Por: Daniel Moraes


Olá amantes da velocidade. Depois de um hiato estou de volta com informações sobre a velocidade pelo mundo... E no post de hoje, informações sobre a última corrida da temporada 2012 da Fórmula Indy.

E podemos dizer que o filme se repetiu em 2012. Com alguns personagens diferentes, mas um dos protagonistas é o mesmo – nos últimos três anos. Como aconteceu em 2010 e 2011, Will Power chegou às últimas provas como grande favorito ao título, mas não segurou os nervos e acabou com o vice-campeonato. Neste sábado, em Fontana, a Indy viu Power rodar sozinho, bater no muro e dar adeus ao título. E a festa é de Ryan Hunter-Reay. O americano terminou a prova em 4º, somou 32 pontos e superou o rival por três para terminar o ano em primeiro e levantar o troféu de campeão.

Mesmo lento em alguns momentos na corrida, Hunter-Reay contou com a frieza e uma boa dose de sorte para ficar com o título. Já Power vive nova frustração, com o terceiro vice-campeonato seguido. O australiano bateu na 56ª volta e ainda conseguiu voltar, após esforço da equipe para deixar o carro em condições de correr. Tudo isso para ganhar uma posição, a 24ª, e somar mais dois pontos que poderiam ser decisivos. Não foram.

Lento e com um carro cheio de problemas, nem se esforçou para ficar na pista. Recolheu o carro e foi para o pit “secar” Hunter-Reay. A torcida contra não deu certo.

Faltando nove voltas, Tony Kanaan bateu e a organização da prova, no lugar de uma bandeira amarela, que facilitaria a vida de Hunter-Reay, preferiu interromper a prova. A decisão irritou Michael Andretti, o dono da equipe que leva seu nome. "Mudaram o regulamento no meio do campeonato", reclamou o empresário, que via o título do seu piloto ser ameaçado por uma nova relargada.

Mas o final da prova guardava mais emoção. Na bandeira verde, Franchitti e Carpenter se descolaram do restante dos carros. Hunter-Reay ficou longe da briga e perdeu uma posição, mas manteve os nervos no lugar para segurar o 4º lugar que valeu o título.

Para o vice Power, a situação de Fontana lembrou muito a de Homestead em 2010. Na última corrida daquele ano, o então favorito tocou no muro e teve sua prova comprometida. Franchitti aproveitou e levou o título. Em 2011, a temporada acabou tragicamente, com a morte de Dan Wheldon em Las Vegas, etapa que acabou cancelada. Mas já antes, Power já havia deixado Franchitti crescer na reta final do campeonato e ser campeão.

Hunter-Reay, que nos últimos anos viu de longe o duelo Power x Franchitti, roubou a cena em 2012 e cravou o nome no seleto grupo de campeões da Indy. Power terá que esperar mais um ano.

Já os nossos Brasileiros tiveram uma temporada até que boa...
Hélio castroneves terminou o campeonato em 4º com 431 pontos, Tony Kanaan em 9º com 351 pontos e Rubens Barrichello em seu ano de estréia, terminou em 12º com 289 pontos.
 
O Próprio Barrichello se diz muito contente com o seu ano de estréia e disse: "Me diverti muito e quero voltar o ano que vem". Claro que se ele receber uma proposta de alguma equipe da F1, com certeza irá ficar balançado.

Para a Fórmula Indy, acabamos por aqui e voltamos no próximo ano...
Mas continuem acompanhando informações sobre esportes à motor... Ainda temos a Fórmula 1 e a Moto GP.

sexta-feira, 14 de setembro de 2012

E o planejamento?


Por Fabio Ramos

Onde foi parar o planejamento montado pelo Palmeiras quando contratou Felipão, em 2010? Pois é, quando pensamos que o Palmeiras, enfim, pensará grande, seus dirigentes/Presidente nos mostra o contrário. Agora é lutar desesperadamente para se livrar do rebaixamento e tentar, literalmente, a sorte na libertadores 2013, porque a busca por reforços está muito mais difícil.


Felipão, desde sua chegada, foi sempre muito cobrado. Principalmente depois de fracassos como eliminações para Goiás, na semifinal da Copa Sul-americana de 2010, Coritiba, na Copa do Brasil 2011, e Guarani, na semifinal do Paulistão desse ano. Mesmo assim, a diretoria manteve o técnico. 

Veio a Copa do Brasil. Nela, Felipão mostrou para todos que desconfiavam de sua capacidade, que não estava ultrapassado. O Palmeiras ganhou de forma invícta, vencendo na final o mesmo adversário que, ano passado, aplicou 6 a 0 na equipe do Palestra Itália. Com isso, o Palmeiras garantiu vaga na Libertadores 2013, jogaria o Brasileirão sem ambição e ainda tentaria conquistar a Copa Sulamericana. Todos os problemas estavam resolvidos, certo? Em partes.

É fato que as inúmeras lesões, após a conquista, e alguns erros de arbitragem foram importantes para a atual situação do alviverde. Mas, se os jogadores jogassem com 80% da vontade que tiveram durante a Copa do Brasil, o Palmeiras teria, no mínimo, o dobro de pontos e não estaria passando sufoco. Ainda assim, Felipão era mantido, mesmo sob críticas internas e da mídia.

Eis que chega o dia 12/09, uma quarta-feira. Jogo diante do Vasco em São Januário. Uma derrota não seria o fim do mundo para qualquer equipe, já que o Vasco está em quarto lugar e vêm brigando constantemente por títulos (A equipe cruz-maltina está a 50 rodadas seguidas no G-4, juntando os jogos do Brasileirão 2011). Mas para o Palmeiras foi. 

A pressão do patrocinador (que, caso o Palmeiras for rebaixado, tem o direito de rescindir o contrato) e de dirigentes, fizeram Arnaldo Tirone, temendo a não reeleição, demitir um dos melhores técnicos que a Sociedade Esportiva Palmeiras já teve. Um técnico que, mesmo com um time muito limitado, conseguiu levá-lo a uma decisão de expressão nacional, conseguiu fazer o palmeirense voltar a gritar "é campeão". Ele conseguiu. E o que recebeu em troca? Uma demissão covarde.

Agora procura-se um técnico urgentemente. Felipão, por declarar publicamente que precisava de jogadores e que, com o elenco que tinha, não poderia fazer milagres (e olha que fez, ao conquistar o título), perdia pontos com a diretoria alviverde e com os próprios jogadores. Ele estava errado? Não! O torcedor não é bobo, todos sabem que o elenco é ridículo, mas nenhum jogador foi contratado.

Afinal, é muito fácil culpar apenas uma pessoa pela colocação pífia que o Palmeiras ocupa nesse Brasileirão. Agora, Leão é o mais cotado. E eu volto a perguntar, e o planejamento? Foi jogado no lixo, quando "mandaram o cara errado embora" (como disse o ex-jogador Denílson).

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

O Atlético como esperança

Bruno Cantini/Site Oficial 

Por Alisson Matos


O título conquistado em 1971 anda presente na memória até dos torcedores que nem eram projetos de vida à época. O distante primeiro e único Brasileiro do Atlético MG, após longos 41 anos, tem tudo para ganhar uma companhia de mesmo quilate. O time de Cuca não se contenta em vencer, consegue convencer e encantar àqueles já exaustos da tal praga pragmática que assola há tempos o futebol nacional.

Veja só, com rosto de menino e sonhos de aventura, o garoto Bernard candidata-se, cada vez mais, a ser o que dele se esperava. Já Ronaldinho Gaúcho, que deixou de ser solução para tornar-se alternativa, não só é útil como ainda alcança lampejos do jogador de outrora. 

Renegados em outras equipes, Jô e Pierre são efetivos. No banco, um técnico que carrega nas veias a ofensividade e que parece ter atingido o equilíbrio emocional que faltara em anos anteriores. Nas arquibancadas, uma massa pronta para explodir como nunca por um título aguardado há tantos verões.

Símbolos de um Atlético que jamais chegou tão forte desde que o principal campeonato do país passou a ser disputado pelo sistema de pontos corridos. E que parece ter extirpado, de vez, o fantasma de cavalo paraguaio passadas 24 rodadas da competição.

Enfim, um time que teve Telê Santana como técnico na sua grande conquista e que se aproveita do legado deixado pelo mestre para tentar provar, de novo, que futebol ofensivo e título podem conviver em harmonia. 

Renasce a esperança.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Guerreiro torcedor em campo


Por Douglas Araújo

Meus amigos, sempre disse que torcedor é passional, porém não é burro, admite que o time jogue mal, porém não aceita falta de vontade. Quem nunca foi torcedor e já entrou nesta vida como profissional, seja de mídia ou mesmo atleta, pouco sabe o que isso significa.
No domingo após o clássico San-São, o lateral e xodó da torcida santista Léo disparou nos microfones a beira do gramado contra tudo e contra todos, cobrou uma definição sobre a “Novela Mexicana Ganso” palavras do próprio Léo, e disse que isto atrapalha e muito o trabalho no dia a dia do Santos.
Léo hoje ao lado de Rogério Ceni no São Paulo, o representa do torcedor de verdade, porém do lado de dentro do campo, sente na pele as dores de uma derrota, saboreia como poucos a alegria de vitória e tem moral para cobrar até mesmo presidente do clube. Claro que vivemos num mundo onde a escala hierárquica é, e deve ser respeitada, mas quando jogadores deste quilate vem a público e dão opiniões em assuntos que todos se esquivam, devemos parar e analisar.
Uma coisa é fato, Ganso começou a carreira de cima para baixo, fez o caminho contrário no futebol, explodiu quando surgiu de verdade em 2010 e de lá só perdeu na carreira, muitas vezes ditas aqui por mim, mal direcionada, mas o que o Guerreiro da Vila pediu, é o que todos que gostam de bom futebol querem, uma definição, seja com a manutenção do meia com um novo vínculo, ou que se venha a público e seja dada uma explicação aliada a uma solução definitiva do caso.
Discordo dos protestos das moedas após a derrota contra o Bahia, o problema deixou de ser dinheiro, o problema é a falta de clima para que Ganso continue, algo que o próprio jogador e o clube tem culpa, e somente eles a tem.
Por outro lado, fica a dica, o futebol esta precisando de mais amor e respeito como estes dois o fazem, e de doses homeopáticas de profissionalismo que falta aos nossos dirigentes.
Foto: Montagem EFS

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

O basquete dos "super-humanos"


Por Fabio Ramos

“Esqueça tudo o que você pensava saber sobre humanos. Conheça os super-humanos”. Essa frase, retirada de um anúncio exibido em 78 diferentes canais do Reino Unido, define bem o que é o esporte paralímpico. Um dos esportes praticados é o Basquete, do qual falarei um pouco agora.


O basquete é um esporte de contato, e o praticado por deficientes físicos não escapa a regra. Como consequência, muitas vezes o atleta cai da cadeira de rodas, só podendo ser auxiliado por um membro da comissão técnica especializado, pois dependendo da queda, pode resultar em alguma lesão.

A regra permite que os atletas se impulsionem com as mãos nas rodas duas vezes sem bater a bola, ou seja, sem que ela toque no chão. Mas, se pensarmos no basquete convencional, os jogadores podem dar dois passos, o que assemelha os dois esportes. Em geral, apenas uma mão é utilizada no arremeço e controle de bola, sendo as roubadas de bola resultantes de erros ou cortes nos passes. 

A dinâmica do jogo consiste basicamente em uma estratégia de deslocamento dos atletas, fazendo com que o adversário fique impedido de se locomover, impossibilitando a defesa, como um “corta-luz”. O movimento dos atletas também é importante para prever, sobretudo, erros de passe. 

Um advento importante para a disseminação da modalidade no Brasil é uma iniciativa comum em países onde ele é mais popular. A prática do basquete teoricamente para cadeirantes, por não cadeirantes, os chamados “andantes” no meio do esporte, possibilitou a formação de 70 equipes masculinas em todo o país, e 6 femininas. 

Essa história teve início em um torneio de dois jogos entre o Clube do Otimismo, de São Paulo, e o Clube do Paraplégico, equipe da capital carioca. Os dois jogos, um no Rio de Janeiro e o outro na cidade de São Paulo, ocorreram no ano de 1958, época áurea do basquete convencional brasileiro. 

Vida de Gado, Pão & Circo no país da bola


Por Douglas Araújo
Meus amigos, cheguei ao Morumbi por volta das 12:15 e logo percebi uma movimentação enorme com relação ao sistema de segurança adotado pela Polícia Militar de São Paulo, e nas cercanias do estádio do São Paulo não registrei a presença dos famosos flanelinhas, algo bom se comparado a alguns jogos que acontecem por aqui que não chamam tanta a atenção, porém com o passar das horas e com a chegada da torcida brasileira, os problemas começaram a aparecer.
Milhares de torcedores que adquiriram ingressos pela internet não conseguiram entrar antes no 2º tempo da partida, outros desistiram e retornaram as suas casas prometendo buscar soluções legais para reaver seus prejuízos, e os orientadores presentes pouco ajudaram se é que se pode dizer que ajudaram alguma coisa.
Vejo que em pouquíssimo tempo o Brasil terá de passar por um choque de gestão e de organização, a beira de uma Copa das Confederações nosso país ainda engatinha quando o assunto é a organização de grandes eventos e quem paga o preço alto demais com tudo isso é o torcedor, que de uma forma até ingênua acaba se conformando em ser tratado como gado, e a pergunta que não quer calar é, -Até quando? Sobra dizer que apesar de tudo, o Brasil venceu, e enquanto houver Pão & Circo, os bravos tupiniquins continuarão sorrindo, só não sei de que.
Foto: Arquivo Pessoal


quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Noite de uma estrela só



Foto: Paulo Fonseca / Futura Press
Por Alisson Matos

A noite azul de Belo Horizonte parecia desenhada em homenagem ao Cruzeiro que desfilava o seu futebol, ao estilo Celso Roth até a medula, no feérico Independência com público menor do que habitual. E o espetáculo ficou ainda mais empolgante quando Tinga, ao 19 minutos, fez o primeiro e candidatou-se logo a corpo celeste que mais brilharia na ocasião.

Mas se há um time que entenda de astros é o Botafogo, adversário da rodada, que com sua estrela solitária encarnada no holandês Seedorf só não empatou como, logo em seguida, virou a partida para desespero do escrete da casa e alegria alvinegra.  

 Em campo, eram os onze valentes das Minas Gerais contra um homem,  um craque, um mito, que só não fez chover para manter a felicidade geral dos legionários cariocas que não mereciam ver o brilho do camisa 10 ofuscado.

O jogo era pegado, aguerrido, medíocre e genial. Dessas contradições que só o futebol é capaz de explicar, pois, se de um lado, o excesso de cautela mantinha o diapasão, do outro, o talento em demasia trazia à tona reminiscências de um futebol quase extinto.

A partida já tinha dono e o destino tratou de fazer a sua parte quando em um contra-ataque, já na segunda etapa, a bola encontrou os pés do gringo que, iluminado como nunca e inteligente como sempre, achou o companheiro Jadson para dar números finais ao duelo. 

Placar justo e inquestionável numa disputa em que o símbolo de um clube nunca fez tanto sentido. 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

Talento ou conjunto? Eis a questão


Por Douglas Araújo

Meus amigos, depois de amargar desilusões e derrotas o Santos engatou uma boa seqüência e deu ao seu torcedor a falsa sensação de reação, com 4 vitórias e 2 empates em 6 partidas, vale lembrar que neste meio aconteceram 2 clássicos e uma final de competição continental até que vieram os nordestinos e simplesmente destruíram qualquer expectativa alvinegra de conquistar algum lugar mais alto no certame nacional.
Bahia e Sport que brigam desesperadamente contra a degola se juntaram ao “timbu” Náutico no rol daqueles que não tomaram conhecimento do time de Neymar & Cia. É bem verdade que a ausência do craque santista no último domingo foi sentida, afinal que time do mundo poderia se dar ao luxo de não sentir falta dele, porém o que vem pela frente preocupa ainda mais a gente praiana.
Com a novela Ganso sem qualquer expectativa de um final neste milênio, Muricy Ramalho deve encontrar alternativas para o desfalque mais que certo da jóia santista, além de Arouca que tardiamente foi chamado pelo ainda técnico canarinho e possivelmente Rafael que vez por outra figura entre os convocados e muitos santistas me perguntam o que vale mais, ter um time competitivo e sem estrelas como o Corinthians? Lembrando que dificilmente o time campeão da América sede jogadores ao selecionado brasileiro ou revelar craques como Neymar e quase sempre não poder contar com ele?
Difícil responder, até porque a solução passa por muitas questões, inclusive históricas, cada clube escreve sua trajetória de forma muito particular. Desde os tempos do Rei Pelé que o Santos colabora com a seleção, o Corinthians por sua vez sempre apareceu com times mais aguerridos e ambos os casos são de sucesso.
Seja no talento individual ou num bom conjunto, tudo isto poderia ser evitado caso nosso calendário respeitasse as datas FIFA, mas isso é assunto para outro dia.
Foto: Grupo Abril