Por Douglas Araújo
Meus amigos, sempre disse que
torcedor é passional, porém não é burro, admite que o time jogue mal, porém não
aceita falta de vontade. Quem nunca foi torcedor e já entrou nesta vida como
profissional, seja de mídia ou mesmo atleta, pouco sabe o que isso significa.
No domingo após o clássico
San-São, o lateral e xodó da torcida santista Léo disparou nos microfones a
beira do gramado contra tudo e contra todos, cobrou uma definição sobre a
“Novela Mexicana Ganso” palavras do próprio Léo, e disse que isto atrapalha e muito o
trabalho no dia a dia do Santos.
Léo hoje ao lado de Rogério Ceni
no São Paulo, o representa do torcedor de verdade, porém do lado de dentro
do campo, sente na pele as dores de uma derrota, saboreia como poucos a alegria
de vitória e tem moral para cobrar até mesmo presidente do clube. Claro que
vivemos num mundo onde a escala hierárquica é, e deve ser respeitada, mas quando
jogadores deste quilate vem a público e dão opiniões em assuntos que todos se
esquivam, devemos parar e analisar.
Uma coisa é fato, Ganso começou a carreira de cima para baixo, fez o caminho contrário no futebol, explodiu quando surgiu de verdade
em 2010 e de lá só perdeu na carreira, muitas vezes ditas aqui por mim, mal
direcionada, mas o que o Guerreiro da Vila pediu, é o que todos que gostam de
bom futebol querem, uma definição, seja com a manutenção do meia com um novo
vínculo, ou que se venha a público e seja dada uma explicação aliada a uma
solução definitiva do caso.
Discordo dos protestos das moedas
após a derrota contra o Bahia, o problema deixou de ser dinheiro, o problema é
a falta de clima para que Ganso continue, algo que o próprio jogador e o clube
tem culpa, e somente eles a tem.
Por outro lado, fica a dica, o
futebol esta precisando de mais amor e respeito como estes dois o fazem, e de doses homeopáticas de profissionalismo que falta aos nossos dirigentes.
Foto:
Montagem EFS
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