Por Fabio Ramos
“Esqueça tudo o que você pensava saber sobre humanos. Conheça os
super-humanos”. Essa frase, retirada de um anúncio exibido em 78 diferentes canais do
Reino Unido, define bem o que é o esporte paralímpico. Um dos esportes praticados é o Basquete, do qual falarei um pouco agora.
O basquete é um esporte de
contato, e o praticado por deficientes físicos não escapa a regra. Como
consequência, muitas vezes o atleta cai da cadeira de rodas, só podendo
ser auxiliado por um membro da comissão técnica especializado, pois
dependendo da queda, pode resultar em alguma lesão.
A regra
permite que os atletas se impulsionem com as mãos nas rodas duas vezes
sem bater a bola, ou seja, sem que ela toque no chão. Mas, se pensarmos
no basquete convencional, os jogadores podem dar dois passos, o que
assemelha os dois esportes. Em geral, apenas uma mão é utilizada no
arremeço e controle de bola, sendo as roubadas de bola resultantes de
erros ou cortes nos passes.
A dinâmica do jogo consiste
basicamente em uma estratégia de deslocamento dos atletas, fazendo com
que o adversário fique impedido de se locomover, impossibilitando a
defesa, como um “corta-luz”. O movimento dos atletas também é importante
para prever, sobretudo, erros de passe.
Um advento importante
para a disseminação da modalidade no Brasil é uma iniciativa comum em
países onde ele é mais popular. A prática do basquete teoricamente para
cadeirantes, por não cadeirantes, os chamados “andantes” no meio do
esporte, possibilitou a formação de 70 equipes masculinas em todo o
país, e 6 femininas.
Essa história teve início em um torneio de dois
jogos entre o Clube do Otimismo, de São Paulo, e o Clube do Paraplégico,
equipe da capital carioca. Os dois jogos, um no Rio de Janeiro e o
outro na cidade de São Paulo, ocorreram no ano de 1958, época áurea do
basquete convencional brasileiro.
Nenhum comentário:
Postar um comentário