Meus amigos, rodadas se vão e a
situação do Palmeiras que já ultrapassou os limites do Palestra Itália. O
resultado do último domingo nem de longe poderia ser considerado uma tragédia,
pelo contrário, difícil encontrar por mais que existam otimistas num momento
tão delicado, que apostassem suas fichas numa vitória diante do seu maior
rival.
Pior que o momento é a falta de
perspectivas positivas, na UTI do Brasileirão, o Verdão parece ter esquecido
rápido as lições de 2002 e como já escrevi algumas semanas anteriores a esta,
muito provavelmente em seu centenário o único motivo de comemoração seja a
volta a Série A do nacional.
Alguns dias atrás estive
conversando com estudantes de jornalismo em uma universidade de São Paulo e
muitos deles me perguntaram sobre a atual crise do Palmeiras e porque um clube
tão tradicional, com uma torcida tão vibrante, vive de pouquíssimas conquistas,
a sua grande maioria nos alicerces da Parmalat nos anos 90? Volto a dizer que
diferente da maioria dos clubes onde não existe oposição, a alviverde existe e
de modo tão forte que ao invés de oxigenar os corredores da academia, trabalha
em vias de implodir o pouco que resta em pé.
A eminente queda do time verde
trará de volta ao futebol paulista, a questão de onde estamos errando, é bem
verdade que os 2 últimos campeões sulamericanos são paulistas, assim como dos
principais torneios nacionais, porém o buraco é mais embaixo e ao passo que
outras praças ganham força no certame nacional, o futebol na terra da garoa
acende o sinal de alerta, o ultimo que sair, apague a luz.
Foto: Folha (2002)
Foto: Folha (2002)
Nenhum comentário:
Postar um comentário