Foto: Alexandre Vidal/FlaImagem |
A normalidade se estabelecia pelos lados rubro-negros da Guanabara. Eram duas vitórias nos últimos duelos e o padrão de jogo, tão desejado nos idos tempos de Joel Santana, enfim, alcançado. Dorival Júnior assumiu o time e a paz com os bons resultados parecia selada.
Parecia.
Até que a manda-chuva flamenguista retornou de Londres e passou a assombrar até o mais otimista torcedor do clube, que insistia em acreditar na recuperação. Não bastavam a desordem criada e a incompetência explicitada, Patrícia Amorim trouxe com ela da Europa o temido azar.
Ou como explicar a expulsão de Íbson em um lance bobo, num jogo absolutamente equilibrado? Ou ainda buscar palavras para o impedimento de Barcos no momento do gol? Quem sabe tentar saber o que houve com Vágner Love, que marcou os últimos tentos da equipe no campeonato, mas que nada fez no jogo de hoje.
Só Patrícia e o acaso para elucidarem, pois enquanto César Cielo via a medalha de ouro escapar, Diego e Danielle Hypólito eram eliminados precocemente da Olimpíada e a presidenta ostentava a má sorte em terras bretãs, o Flamengo subia na tabela e notava os problemas exaurindo-se.
A boa fase durou pouco tempo e o mau futebol voltou a ser apresentado. “Culpa da Patrícia”, dirá o apaixonado preocupado com o restante da competição. Ah, se os Jogos de Londres fossem eternos...
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