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Quando
o Diego Souza perdeu a chance do jogo, já no segundo tempo, a partida entre
Corinthians e Vasco era desenhada como aquelas que entram para história pelo
drama, sofrimento e angústia provocados pelo equilíbrio entre as equipes.
A
fiel fazia festa linda num Pacaembu lotado e alvinegro na agradável noite
paulistana. A bola na trave de Nilton, no lance seguinte ao citado acima,
confirmava o que se sabe há tempos que, com o Corinthians, a dor parece ser
maior.
Tinha
jogo. Era um duelo daqueles que são decididos nos detalhes. Equipes bem
montadas e que, até então, não haviam cometidos erros que comprometessem o
resultado. Era o Corinthians correndo atrás do desejado título e o Vasco
buscando o bicampeonato.
A
cidade respirava os ares pintados em duas cores, mas o gol salvador não saia.
Para nenhum dos lados. Na raça e no peito o time da casa era valente, jogava no
melhor estilo Tite, era perigoso, mas não abria o placar. Já o Vasco, era a
cadência simbolizada em Juninho Pernambucano, que parecia não viver seus
melhores dias.
O
destino já apontava para os pênaltis quando, aos 42 minutos da etapa
complementar, em escanteio cobrado, na única falha da zaga carioca, Paulinho
apareceu sozinho para ensandecer de vez o bando de loucos Brasil a fora. Era a redenção,
a classificação e o alívio. Na garra, na
luta e no sofrimento.
Assim,
do jeito que o corintiano se acostumou.
Um comentário:
e tenho dito! rsrs
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