por Marcel Alonso
Felipão pediu Morumbi. O presidente da CBF, José Maria Marin, também queria o estádio do São Paulo. A torcida, em sua maioria, só não queria a Arena Barueri, mas prevaleceu a vontade dos jogadores, encabeçada pelo capitão Marcos Assunção, e a primeira final da Copa do Brasil, será mesmo na Arena, onde o Palmeiras conseguiu eliminar Paraná, Atlético-PR e Grêmio.
Nas redes sociais, nas ruas, nas padarias, nas escolas e em qualquer lugar que discuta futebol, a opção pela Arena Barueri fez chover críticas contra a diretoria do Palmeiras. Desta vez, vou discordar e parabenizar os cartolas do Verdão.
O estádio que tem capacidade para 30 mil pessoas, metade do público e da renda que os paulistas iriam faturar com o jogo no Morumbi. O acesso pela Rodovia Castello Branco é muito complicado, na semifinal contra o Grêmio, muitos, mas muitos torcedores sofreram e acabaram ficando de fora do grande jogo que levou o Palmeiras à final da competição depois de 14 anos.
Todos os fatores apontam que a decisão deveria ser no Morumbi, mas o critério no Verdão foi que os atletas decidissem pelo palco da final contra o Coritiba. A torcida vai sofrer novamente, muita gente vai ficar de fora, mas se fosse no Morumbi, "só" caberiam cerca de 60 mil e muitos também ficariam de fora. Quem joga, quem conhece o gramado, os atalhos e o calor da torcida, são os próprios jogadores, são eles que realmente sentem a diferença entre um local e outro.
Portanto, sempre criticamos Arnaldo Tirone e sua cúpula, mas já imaginaram se a partida fosse para o Morumbi e os jogadores não ficassem satisfeitos? A diretoria ouviu várias partes e agiu com democracia, deixando de lado interesses financeiros e possível agrado futuro da CBF, que claramente queria o Morumbi, em claro "carinho" ao presidente Marin.
Quando o Santos escolheu a Vila (apenas 15 mil) na semifinal da Taça Libertadores, muitos aplaudiram e abençoaram. Então, parabéns aos cartolas verdes e que vença o melhor, sem interferência alguma.
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