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Por Alisson Matos
Primeiro, foi a reportagem assinada por Daniela Pinheiro, publicada pela revista Piauí, em que homem mais poderoso do futebol nacional nos fez uma afronta. Sim, após falar tudo o que disse, sem o menor pudor, o cartolão explicitou sua face repugnante, que sempre esteve atrás das cortinas do silêncio diante às diversas acusações.
O Ricardo Teixeira que se viu descrito na matéria, sem escrúpulos e com um linguajar soberbo, típico daqueles que, tomados pela sede de poder, anulam qualquer possibilidade de inocência, é o mesmo que volta às manchetes em sérias acusações feitas pelo jornal Folha de S. Paulo, em que ficou provada, por meio de documentos, a ligação dele com a empresa que super faturou em um jogo amistoso entre Brasil e Portugal, ocorrido em Brasília, em 2008.
Pois bem, esse é o responsável em comandar a Confederação Brasileira de Futebol há anos e que, para chegar lá, teve como principal e único atributo ser genro de João Havelange, outro em que as suspeitas dizem por si só.
Suas declarações à Piauí foi um escárnio. E pior do que elas, evidentemente, são as suas atitudes. O homem que, também, é o presidente do Comitê Organizador da Copa de 2014 se blinda na certeza da impunidade.
Ter a convicção de que as ações dos que o denunciam são ineficazes só não é melhor, para ele, do que ter as trocas de favores com a maior e mais assistida emissora do país sempre atendidas. E todos sabem, todos veem e absolutamente nada muda. É assim há tempos.
Enquanto isso, o futebol brasileiro, de explicita crise técnica dentro dos campos e evidente ausência de dinheiro fora deles, não reage.
E nós, torcedores, quixotescos, que vislumbram algo novo, como alguém disse um dia, continuamos tomando o famoso chá de cadeira, esperando a queda do Ricardo Teixeira.
Uma pena.
2 comentários:
É impressionante que em plena democrácia, aceitarmos que o esporte mais popular do país tenha um comando ditador. Como disse o Dr. Socrátes: "Ditadura não é tempo de serviço e sim qualidade!" E Teixeira nunca teve qualidade,alias em nenhum sentido. Belo texto Alisson Matos
É impressionante que em plena democrácia do Estado brasileiro, o esporte mais popular do país seja comandado por ditador. Ditadura no sentido que Dr. Socrátes esclarece muito bem: " Ditadura não é tempo de serviço e sim qualidade!" Teixeira nunca teve qualidade, e digo em todos os sentidos. Belo Texto Alisson Matos.
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