Por Douglas Araújo
Meu amigos, triste engano de quem pensou que a mudança na presidência
da CBF traria benefícios ao futebol brasileiro, e dentre os principais
problemas que temos, o calendário e a arbitragem, parecem perdurar no país na
Copa. Sempre fui um defensor do futebol por aqui, um entusiasmado quando se
fala de América do Sul, porém os fatos muitas vezes me deixam de queixo caído e
até mesmo envergonhado.
É muito comum assistirmos pela TV, amistosos das grandes seleções do
mundo, ou mesmo as acirradas disputas de jogos válidos pelas eliminatórias para
o Mundial de 2014, ao mesmo tempo não se lê, se ouve ou se vê, nenhum gigante
clube europeu, lamentar ausências de um Messi, ou de um Cristiano Ronaldo,
porque será?
Pense como um pai de família, que sustenta a casa de todas as formas,
que paga todas as contas e faz um esforço surreal para manter o padrão de vida
de uma família, porém na hora das decisões, na hora de opinar, simplesmente é
ignorado, é isso. Os clubes por aqui são como esses pais de família que tem 3
obrigações na vida, pagar, pagar e pagar e a tão sonhada mudança no calendário,
nada, quem sabe a longo prazo, e coloque longo prazo nisso.
Já dentro de campo, enterraram as polêmicas com relação a entrega de
resultados, já que em 2009 e 2010 suspeita-se que equipes não se esforçaram
tanto para vencer partidas, com o propósito de prejudicar seus rivais
regionais, para mim bobagem, afinal se alguns clubes o fizeram, e até acho que
fizeram mesmo, como Palmeiras, São Paulo e Corinthians, devem uma satisfação ao
seu torcedor, este mesmo torcedor que hoje pixa muros e chamam o time de “sem
vergonha”, porém já comemorou gol adversário só para prejudicar o rival,
inversão de valores? quem entrega jogo é honesto? quem perde por falta de
qualidade é sem vergonha?
Já não entendo muitas coisas no futebol, como os gols do Fluminense no
último domingo em cima da pobre Ponte Preta, um penalti que não existiu e uma
falta que existiu, mas em cima do marcador da macaca.
Vencer a qualquer custo se tornou questão de honra, mas não seria justo
vencer por méritos?
São perguntas que espero encontrar respostas em breve, muito embora
ache difícil, enquanto isso vamos ser honestos, mas também vamos levar vantagem
em tudo, vamos perder quando quisermos, vamos terminar de estrangular os
clubes, vamos continuar tratando tão mau uma paixão sem limites chamada
futebol, será que vale realmente a pena?
Foto:
GloboEsporte.comi
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