NOS EUA O MANO É BROTHER

Por Luis Claudio

O técnico Mano Menezes estréia nesta terça-feira no comando da seleção brasileira nos Estados Unidos. O jogo contra os norte-americanos não será nada fácil, afinal de contas a equipe do Tio Sam vem fazendos boas campanhas nas competições internacionais nos últimos 16 anos.
Mano vai colocar em campo uma seleção que lembra muito o Corínthians por ele dirigido em 2009 - time, aliás, campeão da Copa do Brasil e do Paulistão daquele ano. Mano vai no esquema 4-3-3. Vítor no gol; Daniel Alves, Davi Luiz, Thiago Silva e André Santos; Lucas, Ramires e Ganso; Neymar, Pato e Robinho. Do meio pra frente, a análise é a seguinte em comparação ao time do Parque São Jorge:
Lucas se assemelha a Christian. Bom marcador e com saída de bola.
Ramires faria o mesmo papel de Elias. Volante técnico e que chega na frente com características de meia.
Ganso com a função que tinha Douglas, com a vantagem de ser mais habilidoso e mais produtivo. Reponsável pela armação da equipe e abastecimento dos atacantes.
Neymar e Jorge Henrique. Atuando pela direita com a responsabilidade de auxiliar na marcação.
Pato como Ronaldo. Mais jovem e com mais mobilidade, mas sem a experiência e potencial decisivo do Fenômeno (em 2009, é claro).
Robinho pela esquerda como Dentinho. Também com responsabilidade de marcação, mas com toda liberdade de voar em campo e criar as jogadas.
O esquema que Mano Menezes prepara resgata um pouco do que é o futebol brasileiro. Ofensivo e com jogadores de habilidade capazes de resolverem partidas. No papel é um belo time dentro da proposta de renovação da CBF. Basta ver dentro de campo. É cedo, mas ao menos o espírito que norteia os jogadores e a comissão técnica mudou. O povo está ao lado do Mano e da seleção novamente. O Brasil é mano do Mano.